Enquete: Percepção Eleitoral

Nesses pouco mais de 20 anos de democracia, nas esferas: federal, estadual e municipal, praticamos o ato de votar por mais de uma dezena de vezes.

Na sua percepção, esse ato de votar valeu alguma coisa para você, cidadão brasileiro?

Nas últimas eleições e a que se aproxima, doze anos de dois partidos se alternando na preferência do eleitorado. Essas figuras partidárias que conquistaram o poder através do voto do cidadão, bem representaram os interesses dos cidadãos e da Nação? O que a sua vida mudou para melhor com essas figuras partidárias que estiveram ou estão por "lá" por todo esse tempo?

Convido o Leitor ELEITOR a colocar a sua percepção, ao responder as questões abaixo, coloque seu nome e cidade.

Grato pela atenção

_Plínio Sgarbi

Enquete:

Percepção Eleitoral

1ª-) Qual o seu conceito sobre as contribuições de campanhas e sobre as articulações aos apoios para este ou aquele candidato?

Resp.

_Marici Bross - SP-SP

Em matéria de nossos representantes ultimamente serem piores a cada vez, acredito que somente tendo um povo mais esclarecido e políticos honrados, verdadeiros e realmente BRASILEIROS serão capazes de conseguir fazer algo por nosso país e nosso povo que a cada dia é mais enganado fica cada vez melhor. Eu digo FORA LULA, FORA POLÍTICOS INTERESSEIROS E GANANCIOSOS, ABAIXO PARA ESTA CORJA!!

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01_João Batista Guerra:

Bem, essa pergunta é muitíssimamente complicada, se não vejamos: Se cada candidato fosse empregar seu próprio dinheiro concluiríamos que só os ricos se elegeriam. Com relação as doações ou contribuições, ninguém vai jogar dinheiro fora. Você já viu louco rasgar dinheiro? Não ? É claro nem os loucos rasgam dinheiro e acha que as contribuições são de graça? Para que exista uma justa campanha eleitoral, o Estado deveria distribuir em igualdade, para cada candidato, um valor único.

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02_Haroldo P. Barboza – Vila Isabel / RJ – abril / 2006:

As contribuições envolvem duas situações paralelas e nocivas:

A – forma de tapear o fisco com recibos falsos;

B – convite ao suborno em alta escala.

As articulações entre pessoas sem caráter na verdade traduzem o mercado podre onde cada político está apto a se filiar a quem der mais. Só falta uma placa na porta de seu gabinete com os dizeres: “Vendo-me para qualquer partido. Apoio qualquer projeto mesmo lesivo à nação. Preços e prazos a combinar. Entre sem bater. Não temos câmeras escondidas.

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03_Yara Monteiro Russel - São Paulo/SP - abril/2006:

Infelizmente esta forma de contribuição se mostrou ineficiente, danosa e favorece o "toma-lá-dá-cá". O apoio também não é dado porque os partidos comunguem das mesmas idéias, mas sim pelo que receberão em troca. Para mim este sistema está falido, e, sem uma boa reforma eleitoral, não haverá mudanças.

Concordo também com o Guerra: Para que exista uma justa campanha eleitoral, somente o Estado deveria distribuir, para cada candidato, um valor único, independentemente de partido e sua representação.

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04_Maria Aparecida - Campo Grande/MS

nada tenho contra as contribuições, contanto que não se configurem moeda de troca. A mesma coisa quanto aos apoios. É preciso dizer claramente: preciso do seu apoio, mas isso não significa que ele será pago. Portanto não posso prometer ministérios, nem cargos. Aceito isso, seu apoio será precioso para mim... Apoio não se compra, pois o pagamento fatalmente sairá de algum lugar, que não o bolso do candidato.

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05_Guilhermina Ferreira de Oliva Santos/SP

Acrescento ao financiamento público de campanha, ainda:

a) democratização dos meios de comunicação, especialmente os televisivos: tempo igual para todos os candidatos acabaria com esse esbulho de "alianças" só visando ampliar horário de TV;

b) no financiamento público de campanhas que houvessem instrumentos para o controle social da sua aplicação;

Concluindo: não se pode falar em financiamento público de campanha e lisura em eleições sem A APROVAÇÃO E APLICABILIDADE DO PRINCÍPIO DA FIDELIDADE PARTIDÁRIA. Mudança de partido por vontade pessoal pós eleições deveria significar PERDA DE MANDATO. Outra, os critérios do voto de legenda têm de ser repensados...não dá para um Enéas levar com ele para o Congresso mais quatro, um com, em torno de, 400 votos. Outra, o Vice do Senador que não é votado diretamente. Na maioria das vezes não se sabe nem quem é o Vice do Senador e aí assume o Senador um Ministério e o Vice assume a Senatoria, totalmente despreparado. E qual a razão de 81 Senadores contra 27 Estados se o Senado representa apenas os Estados????

Os apoios seriam legítimos desde que fossem apoios políticos e não apoio de grana.

Outra medida que melhoraria bastante esses milhões publicitários rolando em campanhas seria uma emenda constitucional impedindo o Estado de contratação, tanto na Administração Direta quanto na Indireta, de empresas publicitárias. Os meios de comunicação não são concessão do Estado? Pois quando o Estado necessitar deles para prestar contas do seu trabalho à população, ou em campanhas institucionais tipo vacinações, requisita horário em TVs e espaço na imprensa.

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06_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Todo financiamento de campanha é moeda de troca. A sociedade egoísta diz que " não há jantar de graça". Se nem jantares são gratuitos, como pode ser os financiamentos de campanha? Ninguém coloca dinheiro em negócios, sem esperar retorno. E, retorno com altos juros. Portanto não deveria haver financiamento nenhum. Cada candidato faria a campanha com o seu dinheiro ou sem gastar dinheiro.

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07_Schyrlei Pinheiro - Rio de Janeiro (RJ)

Contribuir! Com o quê? Fala sério. Política é profissão feudal, qualquer vagabundo é votado e aplaudido de graça em praças públicas. Por isso, o voto é obrigatório. Quero revolução, ladrão na cadeia e justiça feita, fazendo jus aos impostos pagos.

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08_Janos Biro

Parece bastante provado que o poder se adquire com mais poder. E ele geralmente vem do dinheiro, de ter "amigos" influentes e da corrupção pré-existente. Com isto se pode fazer uma bela campanha de marketing, contratar os melhores mentirosos e ter a aparência mais confiável. Eu não sei como isto poderia ser resolvido numa sociedade de massas. Talvez não possa, mesmo porque não faz sentido centralizar o poder de tantos milhões em tão poucos representantes, que na maioria das vezes teriam que ser loucos para não se deixar corromper.

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09_Wilson de Oliveira Filho / São Paulo (SP)

Enquanto o voto for obrigatório; não termos oportunidade de um vinculação mais estreita com os parlamentares; enquanto não pudermos cobrar os compromissos que eles assumiram com seu eleitorado e, principalmente; enquanto o caixa dois for uma prática justificada pela voracidade tributária e pela falta de fiscalização, as contribuições continuaram sendo feitas com dinheiro "ilegal" e utilizado para compra de interesses escusos. Se as condições acima fossem minimizadas, creio que as contribuições

poderiam ter isenção fiscal e serem direcionadas ao partido, a quem caberia a gerência de acordo com seus interesses e prestação de contas públicas.

Enquanto o controle dos gastos das campanhas for frouxo, o poder público não deveria distribuir nenhum centavo, pois com certeza as outras fontes com interesses escusos continuariam a injetar seu dinheiro "ilegal" e nós os contribuintes ainda passaríamos a pagar por mais esta despesa.

As articulações para apoio a determinados candidatos deveriam também ser mais transparentes. No regime atual não vejo como corrigir ou melhora-las.

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10_Vera Vilela - Bauru-SP

O dinheiro para campanhas devem vir do próprio partido e arrecadado entre seus filiados

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11_Gerhard Erich Boehme

O clientelismo é a porta da corrupção política e o pai e a mãe das irregularidades e do uso da "máquina administrativa" com finalidades perversas e no final da história os prejudicados são a maioria dos cidadãos e cidadãs que cumprem com seus deveres

É uma das formas de se fazer política no Brasil. A questão chave é o clientelismo.

O clientelismo é um efeito, a causa está em não atendermos a um dos princípios da verdadeira democracia: cada cidadão um voto, obviamente com o mesmo valor.

Infelizmente o brasileiro é ignorante neste assunto de representatividade política e coeficiente eleitoral, prefere apontar todas as mazelas aos conspiradores, sejam eles tanto de esquerda como de direita, tanto totalitário como liberal, cada qual na sua extremidade considerando a defesa das liberdades pessoais e econômicas, ou ainda esquerda-volver, sem contar que inventaram um termo que de concreto não tem significado algum e apenas mostra ignorância: (neo)liberalismo.

Veja as considerações do Sr. Arthur Chagas Diniz: http://www.institutoliberal.org.br/editoriais/editorial%2059.htm.

O brasileiro não sabe questionar, ou mesmo responder, se é justo ou correto varias questões ligadas ao nosso modo de se fazer política:

1. Ele é obrigado a votar, não tem livre arbítrio ou liberdade de decidir se deve ir ou não votar.

2. Acha certo saber quem é o Presidente e esperar dele soluções, ao passo que desconhece quem são os seus deputados, vereadores e até mesmo prefeitos, aqueles que poderiam contribuir, de forma participativa, na solução de seus problemas.

3. Acha certo um acreano ou nordestino valer cinco a vinte vezes um paulista ou carioca na hora de votar.

4. Acha certo que um vereador ou um deputado não tenha vínculo que o amarre a idéias ou a sua base eleitoral, seus eleitores.

5. Acha certo pertencer a currais eleitorais e eleger pseudo-líderes que passam o bastão de pai para filho, desde o início das capitanias hereditárias.

6. Acha certo um político ser eleito defendendo valores e princípios de um partido e posteriormente não seguí-los, na maioria das vezes mudando de partido.

7. Acha certo termos um parlamentarismos às avessas, primeiro se elege o primeiro-ministro para este depois compor a base aliada, esta normalmente composta com base no clientelismo, e agora através do chamado "mensalão".

Na última década foi introduzida uma novidade, também passam o bastão de marido para mulher ou amante ... De pai para filha. Progredimos... É a participação feminina na política.

No Brasil, ser vereador significa defender seus interesses, contar com um ótimo salário e quem sabe uma bela aposentadoria, para a qual não contribuiu.

Se as democracias entendem que uma das suas principais funções é proteger direitos humanos fundamentais como a liberdade de expressão e de religião; o direito a proteção legal igual; e a oportunidade de organizar e participar plenamente na vida política, econômica e cultural da sociedade, no Brasil, seja devido ao Estado não cumprir seu verdadeiro papel que é o de assegurar a educação básica de qualidade, a justiça e a segurança a todos os brasileiros, temos a gestão pública em nome dos políticos de plantão e com eles os representantes do poder econômico e os grupos de influência, na sua maioria de tendência socialista, de direita ou mesmo totalitária.

Se nas democracias conduzem regularmente eleições livres e justas, abertas a todos os cidadãos, onde um dos principais instrumentos é o voto distrital, que visa aproximar e exigir mutuas responsabilidades entre eleitores e eleitos, este no Brasil é desconhecido, somos analfabetos políticos.

Se a democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário, vemos que estamos longe disso, os problemas começam no próprio judiciário com suas práticas nepotistas, clientelistas e agilização através de "pistolões", sem contar que os primeiros passos da justiça, na área criminal, são desenvolvidos pelos executivos, quando na realidade deveriam ser ligados ao judiciário, seria o caso das Polícias Civis e Técnico-científicas, em especial esta última, por não atuar de forma delegada. Deveriam fazer parte do judiciário e serem nacionais, não como ocorre no Brasil, são provinciais e políticas, comandadas pelos políticos de plantão nos diversos estados, segundo interesses. Os únicos recursos disponibilizados com eficiência são as viaturas nos períodos que antecedem as eleições, funcionando como verdadeiros "Outdoors" de campanha, mas sem que estas atendam as especificações técnicas e contem com recursos para um plano de manutenção que as deixem operacionais o restante do período.

Se as democracias baseiam-se em princípios fundamentais e não em práticas uniformes, não é o caso do Brasil, cada vez mais utilizadas práticas que visam a igualdade de direitos e não de responsabilidades, e muito menos a igualdade de oportunidade, onde a educação básica de qualidade é a mais importante, pois visa potencializar igualmente os brasileirinhos para a vida.

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12_Tere Penhabe

Fingindo que é de suma importância, eu diria que o meu conceito nesse quesito, é o pior possível, e irreversível, pelo menos a curto e médio prazo. As contribuições nunca são feitas sem visar benefícios próprios, é óbvio, e num país onde o povo só vota "em quem está ganhando", nenhum candidato que queira realmente vencer, abrirá mão desse benefício, que o leva para o planalto, de antemão, com pés e mãos atados. As articulações & apoios, igualmente são pautadas em benefícios, de cargos (poder) ou dinheiro, e que, utopicamente falando, deveriam ser posicionadas em ideais & planos de governo.

...o que eu penso realmente, principalmente sobre o que você coloca no cabeçalho da sua enquete, que eu considero questões preciosíssimas.

Não, as eleições não foram de nenhuma valia para mim, muito pelo contrário.

A nossa dificuldade, o nosso problema, eu não acho que esteja nesse ou naquele partido, porque uma vez no poder, a máfia é uma só. Mas precisamos aprender a não nos "apaixonarmos" por esse ou aquele político, precisamos aprender a defender o BRASIL, não os partidos políticos ou seus membros.

Esta enquete foi direcionada, rigorosamente, aos partidos políticos... porque não... AO POVO?

É no povo que está o defeito, a alienação, a falta de compreensão, da democracia...

_Como você escolhe o seu candidato na hora de votar? Pelo que ele fez? Pelo que ele promete? Pelo seu currículo?

_ Porque você não cobra dos políticos eleitos, o cumprimento de suas promessas? Não tem subsídios pra isso? Não sabe como fazer isso?

_Você conhece seu candidato de outro lugar, fora das campanhas políticas?

_ Porque você vota para reeleger, quem não cumpriu as promessas que fez no primeiro mandato?

E mais uma infinidade de questões, que levariam pelo menos, a um esclarecimento maior sobre a posição do povo diante de tudo isso.

Aliás, NÃO REELEGER... esta sim, seria uma campanha válida.

Aqui na internet, nós temos a nítida impressão que o Lula já foi deposto e que o Alkimin é o novo presidente.

Porque isso? Porque esse engodo, esse joguinho de faz de conta?

Eu acabei de ouvir na rádio, que se a eleição fosse hoje, o Lula seria eleito no primeiro turno...

Aí você vai dizer: a imprensa manipula. Certo. Mas aqueles garis que estão passando agora, ouvem rádio, não têm acesso à internet...e eles votam, sabia? E votam em quem eles acham que vai ganhar, porque não querem "perder o voto".

Mas se, um grupo de cidadãos conscientes e bem intencionados, sem vínculos com partidos políticos, lhes dissesse o que devem fazer, a função deles na democracia... se eles ouvissem pessoas explicando o poder que temos com a democracia, e os benefícios todos que podemos obter através dela... será que continuariam a pensar assim?

Porque temos que ficar atados a essa dobradinha nojenta de PT & PSDB? Essa política do "menos ruim" está pra lá de ultrapassada, não justifica nos prendermos a ela, em plena democracia. Porque rechaçamos a ditadura? Para mudar de amos, apenas?

É o povo, e só o povo, que tem que abrir caminho para que políticos verdadeiramente bem intencionados, se sintam em condições de concorrer a esta famigerada vaga de presidente.

Sem dinheiro, ninguém ganha eleição no nosso país. Porque o povo vota errado, porque o povo não sabe escolher... percebe? Não é nos políticos que está o erro, é no POVO.

E aí vem aqueles mapas da mina, cheio das glórias e acertos como receita infalível para o nosso país... dói.

De que adianta falarmos em voto não obrigatório, hoje?

Para isso, precisaríamos ter gente decente no poder, então sim, teríamos chance, mas hoje, falar nisso, lutar por isso, é esmurrar ponta de faca... quem naquele planalto apoiaria isso? Como vamos fazer a lei... em laboratório???

Precisamos ser mais objetivos, mais concretos, mais prementes nos nossos anseios, e o anseio mais premente, a meu ver, é elucidar o povo, "ensinar" a democracia ao povo.

Não teremos sucesso imediato, não veremos tudo nos eixos nesse ano ou no próximo, mas se nunca começar, nunca se fará. Há 20 anos atrás, eu me atiraria nesse objetivo, mas hoje não, hoje meu tempo é precioso demais e não me sinto no direito de continuar doando-o. Já doei a minha parte.

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13_Carmen Gomes - (ES)

Por ora, a proposta que acho mais promissora é um fundo público para custear as campanhas políticas.

Articulação de apoios é uma maneira de se fazer política. Nenhum partido tem condições de ganhar uma eleição sozinho. O problema no Brasil é que o sistema político está podre e conseqüentemente os políticos estão podres e, por ora, não sei o que fazer para mudar essa situação. Estamos tateando, já que não há condições de fazermos uma revolução democrática.

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14_Plínio Sgarbi - Jaú.sp.

As campanhas eleitorais tornaram-se muito mais um confronto econômico do que de idéias. São as extravagantes quantias de dinheiro, que não aparecem na prestação de contas de certos candidatos, que exercem grande influência sobre o eleitor e, quase sempre, decidem a eleição, subordinando o processo político ao poder econômico.

A eleição há muito que virou comércio e o voto, mercadoria. O que varia é o preço.

Uma vez eleitos, nossa representação deverão retribuir, concedendo-lhes favores legislativos ou administrativos e defendendo seus interesses, mesmo que estes sejam contrários aos da população que os elegeram.

Os grupos que participaram do financiamento de campanhas ganharão com favorecimentos, tais como licitações fraudulentas, aluguel de imóveis ou venda de produtos e serviços superfaturados, isenção de impostos, entre outros.

O processo eleitoral há muito que virou um grande negocio que movimentam não só os interesses de candidatos e eleitores mas sim, os interesses na formação de redes de negócios que se estabelecem entre corporações privadas, cúpulas partidárias e aparelhos de Estado, com a adesão aberta ou dissimulada das lideranças políticas e dos partidos aos interesses dos diversos segmentos do capital. Banqueiros, industriais, ruralistas, gestores de negócios especulativos, sindicatos, empreiteiros, especuladores imobiliários, publicitários, órgãos de comunicação, enfim, os detentores do poder real.

Em um país confuso, corrupto e mal governado como o nosso, tais conseqüências eleitorais das articulações e apoios criam ações e distorções que visam cada vez mais os escusos interesses que formam, desde corporativistas oligopólios a associações monopolizadoras desses interesseiros "lucros" eleitorais.

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15_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Em tempos globalizados, a par de que nem jantares existem de graça, como pode alguém investir sem esperar retorno?

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2ª-) Na sua percepção, quais os políticos, grupos e partidos políticos que estarão com o PT no 2º turno?

Resp.

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01__João Batista Guerra:

Por mim nem deveria existir eleição quando se observa que tudo é falso. A democracia é falsa, logo, devo dizer que prefiro uma revolução do que eleição.

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02_Haroldo P. Barboza

Os satélites de sempre e mais aqueles que surgem no intervalo de “30 segundos de fama” e aproveitam a chance para estabelecer alguma troca de apoio por uma aliança efêmera (até que o grupo oposto pague mais).

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03_Yara Monteiro Russel - São Paulo/SP - abril/2006:

Provavelmente os aliados serão os mesmos, pois o poder tem um doce sabor. Inicialmente acredito que alguns não se aliarão, mas se as pesquisas demonstrarem que o PT tem chances de ganhar, eles acabarão migrando de volta, para o 2º turno. Quanto ao PMDB, este partido decepcionante e rachado, é uma incógnita por enquanto. Tanto o PT quanto o PSDB têm interesse em fazer alianças com eles, em razão da grande bancada que possuem, mas uma grande parte do partido quer uma candidatura própria. É difícil fazer prognósticos por enquanto sobre o PMDB, seja para o 1º ou 2º turno, e quem eles apoiarão. Acredito também que, se ficar para o 2º turno o PT e o PSDB, o PSOL irá apoiar o PT.

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04_Maria Aparecida - Campo Grande/MS

Pelo que observo, teremos o PDT, o PSTU. O PCdo B.

O PTD, pois é sua linha natural, não creio que fique neutro.

O PSTU, por que quer para apoiar a Heloísa Helena, a vaga de Vice. Ou seja, a moeda de troca...

O PC do B pois é a sua ideologia.

PL - Se o Alencar for para a Vice, com certeza

A grande incógnita e que será o fiel da balança é o PMDB.

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05_Guilhermina Ferreira de Oliva Santos/SP

Tenho uma concepção muito crítica sobre essas "alianças partidárias" e por mim quero que se explodam e se auto-destruam ao fazê-las. Tanto para um quanto para outro tudo indica que o grande fiel da balança, e que só virá ao conhecimento público após convenção, será o esfrangalhado PMDB que, se estivesse unido, se não tivesse tanto aproveitador do aparelho público dentro dele, teria nome de peso ético para se constituir numa terceira via capaz de aglutinar uma grande aliança de forças, não em torno de cargos mas em torno de um projeto de país sério: Pedro Simon. Possibilidade difícil.

Informando à internauta Yara Monteiro Russel, com a qual encontrei várias identificações de idéias, como psolcialista declaro: na hipótese aventada, ao PSOL, para manter coerência e espírito de luta para a sua bancada eleita só sobraria a campanha de VOTO NULO num segundo turno, além de aproveitar toda a campanha eleitoral para denunciar à população brasileira esse espúrio processo eleitoral, que se dará sem democratização da comunicação, sem controle de gastos, sem fidelidade partidária. Se tal ocorrer (Alckmin/Lulla num segundo turno) e o PSOL deliberar por apoio a qualquer um dos dois, desfilio-me incontinenti, por absoluta indisciplina partidária com punição auto-aplicável.

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06_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Os que já estão no imbróglio do mensalão, pois todos são "farinha do mesmo saco". Além deles poderá haver outros ou troca troca. São todos venais e bandearão para o lado em que poderem tirar mais proveito.

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07_Schyrlei Pinheiro - Rio de Janeiro (RJ)

Se o povo acordar, não vai haver nem o primeiro, e, no segundo, se acontecer, os candidatos vão direto para cadeia.

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08_Janos Biro

Eu não faço nem idéia

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09_Wilson de Oliveira Filho / São Paulo (SP)

Aqueles que aliados no primeiro turno já tiverem alcançado seus principais objetivos secundários (gov.estado e câmara federal)

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10_Vera Vilela - Bauru - SP

Realmente não me importa em nada em isso, qualquer um que estiver lá vai ser através de acordos, conchavos.

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11_Gerhard Erich Boehme

Seguramente os partidos de esquerda, exceto aqueles que se desentenderam com ele, bem como a maioria do PMDB, um partido sem convicções políticas, um partido que sobrevive do clientelismo, junto com ele virão parcelas do PTB, PP, PDT, etc... Na maioria os políticos do Nordeste.

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12_Tere Penhabe

Todos os que ganharem mais, com o PT, do que sem ele.

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13_Carmen Gomes - (ES)

o PP tenho quase certeza que apoiará o PT. É uma questão de gratidão, sabe...

Os partidos de esquerda também estarão com o PT. Quantos aos outros partidos não de esquerda

não sei , tenho dúvidas.

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14_Plínio Sgarbi - Jaú.sp.

Em 2002, nas negociatas para a ampla coligação Petista e os apoios concretizarem, Lula mudou o seu discurso, dizendo que iria manter todos os contratos (antes seu discurso era que iria rever e cancelar todos os contratos), que iria negociar com o FMI para pagar a divida externa e os juros (antes dizia ao contrário e o não pagamento da divida era o grande tema de seu discurso).

O PT partido foi repartido, base e ideologia descaracterizada ao comprometimento aos apoios de Líderes como: Jader Barbalho, Renan Calheiros, Roberto Jefferson, Waldemar Costa Neto, Sarney, ACM, Quércia, Banqueiros, (petistas diziam que o apoio de Paulo Maluf seria bem vindo) e outros enraizados nos mais variados ideais, lá estavam em várias reuniões arquitetando as manobras da transferência desses apoios ao Lula.

Devido a adesão dessas variadas ideologias nas articulações da coligação petista e de um projeto de poder, o tema do PT foi modificado já antes mesmo da vitória das urnas. Os Petista, filiados, partidários, simpatizantes, militância, ou seja, toda a evangelização petista estavam lá, com a bandeirinha vermelha em punho, junto com a grande articulação firmada, clamando "Lula Lá".

Desses acordos e negociatas para se formar a ampla coligação, das amarrações e costuras para se obter a maioria na Casa, nos interesses plantados nas distribuições de cargos no primeiro, segundo e terceiro escalões firmou-se então, um grande projeto de poder em que os fins justificariam os meios.

Esses mesmos, contando com a curta memória dos meios de opiniões, direta ou indiretamente, estarão mais uma vez com o PT na tentativa de continuidade desse projeto de poder.

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15_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

PSDB, pois toda a jogada é feita com cartas marcadas. Os inimigos de hoje serão amigos amanhã conforme as conveniências de ambos, pois tudo é pelo pela mancomunação das vantagens próprias e não pelo bem do povo como deveria ser.

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3ª-) Na sua percepção, quais os políticos, grupos e partidos políticos que estarão com o PSDB no 2º turno?

Resp.

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01 _João Batista Guerra:

Esta resposta foi dada no item anterior

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02_Haroldo P. Barboza

Não me prendo a nomes pois não encontro nenhum com credibilidade. Os figurantes deste podre cenário são os mesmos há mais de 20 anos. E a cada 2 anos os elementos trocam de bandeira com mais rapidez que jogador de futebol troca de clube.

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03_Yara Monteiro Russel - São Paulo/SP - abril/2006:

Os aliados do PSDB serão os tradicionais, e, eventualmente o PMDB, se o Alckmin tiver uma votação expressiva, e de acordo com as considerações acima. Os partidos políticos brasileiros são muito vendáveis, no sentido de que querem sempre apoiar se tiverem algum tipo de retorno. Não estou falando em dinheiro, mas sim em cargos.

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04_Maria Aparecida - Campo Grande/MS

com certeza o PFL.

O PMDB - já disse, é a esfinge.

Entretanto, o poder de fogo dos dois é maior, os partidos que apóiam a situação são pequenos.

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05_Guilhermina Ferreira de Oliva Santos/SP

Em parte já respondido anteriormente. Acrescento a idéia de uma grande mobilização popular exigindo dos candidatos e seus partidos, na campanha, a formação e divulgação ampla, geral e irrestrita da equipe de governo de primeiro escalão. Seria um fim nessa grande negociação por cargos para chegar lá. Candidato, por exemplo ser obrigado a informar previamente quem vão ser seus colaboradores na Presidência do Banco Central, no Ministério da Fazenda, no Ministério da Educação, Ministério da Saúde, no Banco do Brasil, na Caixa Econômica, etc....

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06_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Os que tiverem maior vantagem. Poderá ser até o PT se houver um fato muito forte que tire os votos de Lula e não classifique para a disputa final. Nesse jogo sujo da política brasileira vale tudo, até vender a mãe.

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07_Schyrlei Pinheiro - Rio de Janeiro (RJ)

Partidos, são repartidos entre os caçados, tarados, viciados. No auge do poder, mudam as letras, mas todos são P.

Deveriam acabar antes de serem legalizados pelo TSE

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08_Janos Biro

Também não faço idéia.

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09_Wilson de Oliveira Filho / São Paulo (SP)

Aqueles que não tendo atingido no primeiro turno seus objetivos secundários, encontrarem nesta aliança alguma possibilidade de atender seus objetivos de poder.

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10_ Vera Vilela - Bauru - SP

Realmente não faço idéia.

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11_Gerhard Erich Boehme

O PFL, a menos que este veja viabilidade de sair com um candidato próprio. Infelizmente o PSDB é apenas mais uma cabeça do mesmo monstro, do qual o PT é outra cabeça.

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12_Tere Penhabe

Todos os que não entrarem em acordo com o PT e acreditarem que podem virar o jogo. Os outros se manterão em cima do muro, para tentar o bote na próxima eleição

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13_Carmen Gomes - (ES)

O PFL tenho certeza que estará com o PSDB no 1° e 2° turnos. Quantos aos outros, não sei.

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14_Plínio Sgarbi - Jaú.sp.

Certamente o PSDB e PFL tentarão de tudo para seduzir o PMDB ou quem sabe, ao menos, seduzir a base liderada por Quércia ( junto com Maluf, são símbolos vivos da corrupção). O apoio do PMDB é uma decorrência da lógica eleitoral. Afinal, o PMDB é uma legenda com bancadas poderosas no Congresso Nacional e diretórios espalhados por todo o país. Mesmo tendo imensas reservas éticas, elas serão renunciadas pois, o PMDB é um partido que tem grande força do voto. Nesse balaio, resta saber o que o PSDB tem a oferecer ao PMDB. Pelo jeito, o PT tem muito mais.

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15_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

PT, pois toda a jogada é feita com cartas marcadas. Os inimigos de hoje serão amigos amanhã conforme as conveniências de ambos, pois tudo é pelo pela mancomunação das vantagens próprias e não pelo bem do povo como deveria ser.

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4ª-) Qual é a sua avaliação do PT quando era oposição e se derrotado nas urnas, como será o comportamento desse partido na volta como oposição?

Resp.

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01_João Batista Guerra :

Vão repetir a mesma dose, a situação antes do PT ser eleito que o diga.

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02_Haroldo P. Barboza

Na maioria das vezes as entidades dispostas a empunhar uma bandeira a favor do povo nascem com bons propósitos, lideradas por pessoas de bons pensamentos. Com o passar do tempo e adquirindo credibilidade, inocentemente permitem que aproveitadores se infiltrem e comecem a obter postos de decisão em suas fileiras. Quando os puros percebem que os ratos estão no comando, pela retidão de caráter que possuem, preferem abandonar o barco a lutar da mesma forma imoral contra os invasores que maculam seus ideais. Talvez o PT tenha começado assim. Não acompanhei sua trajetória. Creio que se voltar a ser oposição, atuará da mesma maneira que os atuais, pois já foram contaminados e todos fazem parte de um único teatro onde os atores são os mesmos e a cada temporada se revezam amigavelmente nos papéis de “mocinhos e bandidos”.

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03_Yara Monteiro Russel - São Paulo/SP - abril/2006:

Minha opinião é de que o PT, quando oposição, não deixava o Brasil andar. Acredito que voltarão com muito mais raiva e dispostos a acabar com o Brasil e desestruturar qualquer governo que não seja o deles, mas, espero que, enfraquecidos com a perda e com os desgastes da corrupção desenfreada, que deixem de ter a força que tinham. Acredito que o povo, pelo menos uma grande parte, se preocupe em eleger novos deputados e senadores, escolhendo-os com critério, e, assim, a oposição do PT não será como era antes. O povo é que irá definir como será a oposição do PT, dependendo de quem colocar no poder.

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04_Maria Aparecida - Campo Grande/MS

Ele mostrava na oposição o mau caráter. Isso é que dá não saber ler nas entrelinhas, vigiava, tinha espiões em todo o canto, e os eleitores que votaram nele não prestaram atenção ao detalhe. O comportamento deles em caso de derrota me apavora.

A junção do MST, da UNE da CUT apoiada por uma parcela irresponsável da Igreja, faz temer uma guerra civil. Tudo se encaminha para a não entrega do poder, nem que seja pela violência.

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05_Guilhermina Ferreira de Oliva Santos/SP

Lulla deseja manter-se no poder a qualquer custo e não está hesitando nem mesmo em ampliar da extrema esquerda à extrema direita para obter apoios. Ou seja, se em 2002 contou apenas com o apoio da classe média, hoje espoliada vai lhe dar as costas, para ultrapassar a barreira dos 30%, agora conta com um leque bem mais amplo como detentor da caneta, como provedor de migalhas aos miseráveis e como fornecedor de trilhões de lucros para banqueiros. Porém, sua bancada verdadeiramente aliada que é a do seu partido, sofrerá forte revés na representação parlamentar. Foi uma bancada aguerrida ao tempo em que cumpria o papel que é destinado às oposições: fiscalizar o Executivo e legislar no interesse da maioria. E por isso cresceu. Com um governante da sua oposição, com as questões éticas que eram suas principais bandeiras agora tão indelevelmente arranhadas, especialmente se os caciques partidários envolvidos no esquema corruptor e corrompido não se elegerem, o grito do leão será um miado de gato.

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06_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Não sou muito entendido em política partidária, mas no pouco que conheço e, sendo todos iguais, em quaisquer situações, opõem por opor. Devem adotar o dito popular: "pelo, contrário, sou a favor". Não são nenhuma coisa, nem outra, dependendo do que receberem em troca.

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07_Schyrlei Pinheiro - Rio de Janeiro (RJ)

Derrotados, ou derrotando, esse partido jamais deveria ter existido;

isso é raiz do comunismo, ou melhor, comodismo. Só não vê quem não quer. Saiu do ABC Paulista, fez uma nação entrar pelo cano de descarga do mundo com a fome dos zeros á direita, apoiando a invasão dos sem-terra, sem honra. sem valor moral.

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08_Janos Biro

PT era a alternativa do "revolucionário" ingênuo, que não leva em conta que um partido socialista ou comunista é quase tão contraditório quanto um "partido anarquista". Não é jogando pelas regras deles que podemos vencer.

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09_Wilson de Oliveira Filho / São Paulo (SP)

Irão se comportar como sempre fizeram antes de alcançar o poder: obstruir todas as reformas e mudanças importantes ao país e apresentar à população o mesmo e velho discurso populista.

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10_Vera Vilela - Bauru - SP

O PT sairá desse governo totalmente desfacelado, não acho que persista na oposição radical que mantinha antes da Presidência, será mais um partido no meio de tantos outros. Na época da posse essa função já foi transferida pro seu filhote PSOL, jogada de mestre.

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11_Gerhard Erich Boehme

O partido passará por uma convulsão interna, mas infelizmente irá sobreviver, de um lado os corruPTos conseguirão se juntar, de outro os idealistas de esquerda. Muitos engrossarão as fileiras do P-SOL, principalmente se este conseguir uma maior representatividade. Perde a sociedade, pois não teremos soluções que possam, como expus acima resolver os nossos entraves ao nosso desenvolvimento.

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12_Tere Penhabe

PT na oposição = era o sonho dourado de todo brasileiro... PT no poder = é o pesadelo de todo brasileiro que compreende o que isso significa... PT na oposição futuramente = a mesma demagogia de todos e de sempre

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13_Carmen Gomes - (ES)

O PT quando oposição era irresponsável e se voltar a sê-la será do mesmo modo.

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14_Plínio Sgarbi - Jaú.sp.

Como oposição, encabeçada pelo chefe da quadrilha (como disse o procurador-geral) criou e desenvolveu uma rede de informações responsável pelo desempenho de seus parlamentares nas CPIs passadas. Formada por sindicalistas, servidores públicos locados em postos estratégicos do governos e técnicos do Congresso simpatizantes da sigla. Essa rede permitia que parlamentares petistas se apresentassem nas CPIs passadas munidos de documentos decisivos como análises de quebra de sigilo bancário e fiscal dos acusados. O PT passou os últimos 20 anos como frente dos ataques aos governos, radicais, os petistas eram contra tudo, até projetos que beneficiavam a sociedade eram contra. O partido sempre pôde contar com o meio universitário e entre os servidores públicos para amplificar o tom de suas criticas ao governo.

O PT governo produziu o maior dos escândalos nacionais e foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais em que os culpados nada sabiam. Na volta como oposição, tentarão agir como antes e os tais tipos de abusos e o grande assalto aos cofres público que cometeram, com muito cinismo de seus seguidores, bajuladores defensores e admiradores, serão as vozes na proclamação de que foram vitimas do capital e da elite dominante do país.

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15_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Será como o de todos políticos embrulhados nos seus partidos. Tudo de acordo com as conveniências de momento. Vejam de quem foi a emenda dos 16% no reajuste dos aposentados do INSS?. Quando eram situação achataram os proventos dos aposentados, agora na oposição atuaram de bonzinhos. São todos iguaizinhos. São farinha do mesmo saco. O povo?, ora, o povo!

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5ª-) Qual é a sua avaliação do PSDB quanto oposição nesse atual governo e se derrotado nas urnas, como será o comportamento desse partido no cenário de mais uma vez oposição?

Resp.

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01 _João Batista Guerra :

Que oposição? Onde ? Quando? Faz me rir. PT e PSDB são duas faces da mesma moeda.

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02_Haroldo P. Barboza

Se for derrotado, provavelmente adotará um dos seguintes caminhos:

a) atrairá nomes fortes descontentes que não levarão seu quinhão na hora da partilha do patrimônio público;

b) seus principais nomes debandarão para uma sigla que esteja na moda com o rótulo momentâneo de “oposição”;

c) acabarão com o partido e criarão um com uma sigla mais popular porém com os mesmos propósitos escusos que envolvem os ratos que circulam pelos subterrâneos do poder.

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03_Yara Monteiro Russel - São Paulo/SP - abril/2006:

O PSDB, bem como os demais partidos de oposição, estavam muito enfraquecidos no governo do PT, em razão de sua minoria. Acredito que se acomodaram também em razão da expressiva votação que o PT recebeu. Quando o Roberto Jefferson apresentou a denúncia, aí é que as oposições se uniram, mas pouco puderam fazer, uma vez que o Judiciário estava devidamente comprometido e o Legislativo é, em sua maioria, pró PT. Enquanto não forem feitas as reformas necessárias, ficará difícil governar e até ser oposição. Neste governo do PT os 3 poderes estavam juntinhos, um falava e os outros dois diziam amém. Nunca se viu um descalabro como este. Quanto ao PSDB na oposição, em um novo governo do PT, dependerá também da composição da Câmara, o que está nas mãos do povo.

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04_Maria Aparecida - Campo Grande/MS

Uma decepção total. Somos obrigados a reconhecer que como oposição é um fracasso completo. Se derrotado nas urnas, esconderá a cabeça em baixo da asa, e enfraquecerá muito. Uma derrota agora pode ser o começo do ocaso.

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05_Guilhermna Ferreira de Oliva Santos/SP

PSDB oposição??? Nunca foi e nunca será. Tampouco são sociais democratas. Deveriam mudar o nome do partido, assim como o PT não é mais dos trabalhadores e deveria alterar também. Quem sabe se unifiquem no futuro próximo???

Concordo com João Batista Guerra: são duas faces da mesma moeda.

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06_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

Pelo pouco que conheço, suponho que oporá como está sendo agora. Oposição de mentirinha. Pelo menos como ocorreu no episódio do confisco da aposentadoria dos funcionários públicos. O PSDB era o maior interessado no assunto, tanto que chegou a aprovar uma Lei que o Supremo derrubou. Na gestão anterior o PT opunha e o PSDB era favorável; na gestão Lula o PT bandeou para o lado do FMI e do confisco, ficando fácil para o PSDB concretizar o intento. É muito fraco o meu argumento, porém o episódio serve para alguma reflexão.

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07_Schyrlei Pinheiro - Rio de Janeiro (RJ)

Não há, hoje, realmente, oposição; todos são coniventes contra o interesse do povo, que não tem outra opção, que não seja a revolução.

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08_Janos Biro

sem respostas...

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09_Wilson de Oliveira Filho / São Paulo (SP)

O PSDB neste governo não mostrou a sua cara, até porque nenhum assunto importante foi votado. Todas as questões relevantes foram empurradas com a barriga. Acho que o PSDB ficou aguardando que o próprio PT mostrasse a sua incompetência administrativa e só começou a aparecer quando as denúncias de corrupção tomaram vulto. Caso venham perder posições no próximo pleito, acredito que exercerão uma oposição mais aguerrida, colocando os interesses partidários e o jogo de cena à frente dos interesses nacionais.

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10_ Vera Vilela - Bauru - SP

O PSDB sempre foi e será medíocre, sempre!

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11_Gerhard Erich Boehme

Não será nada diferente do atual, infelizmente farão algum alarde, mas não apresentarão a solução para os problemas brasileiros. O pensamento político-ideológico é o mesmo.

O Brasil somente irá avançar quando o brasileiro entender que o único partido da atualidade que realmente apresenta soluções consistentes é o Partido Federalista. Veja www.pf.org.br É o único que apresenta os problemas de forma clara e soluções sem ilusão.

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12_Tere Penhabe

O PSDB enquanto oposição, não é diferente de ninguém: enrola o rabo, senta em cima e mete o pau na situação. Futuramente, se continuar na oposição, usará o mesmo critério, com mais chances de ser bem sucedido, porque a memória do povo brasileiro é como robô deteriorado: não tem registro... não tem registro... bip

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13_Carmen Gomes - (ES)

O PSDB como oposição atualmente está sendo uma "droga" e se voltar a sê-la será do mesmo modo.

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14_Plínio Sgarbi - Jaú.sp.

A oposição (PSDB-PFL) não esteve a altura do seu papel. Pior, a força que deveria ser responsável por fiscalizar o governo optou por poupá-lo e a seus dirigentes, incluídos aí, o próprio presidente e seus parentes enrolados em negócios mal explicados. A atual oposição, por incompetência, preferiu delegar a imprensa e ao Ministério Público a tarefa de investigar as denúncias, pretendendo assim, por medo, não submeter aos risco da aproximação ao centro da crise. A atual oposição ao longo da crise, foi-se acovardando devido a um pacto com o PT-situação, ou seja, optou-se em firmar um acordo para preservar o governo e não virar também alvo de acusações semelhantes (o sen. Eduardo Azeredo-PSDB e o dep. federal Roberto Brant-PFL, ambos de Minas Gerais, já haviam tido suas campanhas financiadas com recursos de Marcos Valerio no tempo que ele não trabalhava exclusivamente para o PT). O comportamento da atual oposição se deu pela equivocada convicção de que aquela altura da crise, o PT já estava morto para a reeleição e por medo que as denúncias de outras falcatruas caíssem neles próprios.

As legendas não tem projetos claros de governo e a identidade partidária na estrutura política brasileira é uma ficção. Se mais uma vez como oposição, seu comportamento se dará nas estratégias dos cênicos espetáculos daqueles que guardam dossiês e denuncias para serem atiradas, na hora oportuna, no grande ventilador. Só isso... Nesse campo, sempre haverá platéias para protagonistas formando encenações que levam para um mesmo redundante "continuísmo" da pratica velhaca do oportunismo cada vez mais medíocre, mais redundante.

O debate de idéias e discussões sobre o melhor rumo para o país, seria um dos princípios do exercício da oposição. Infelizmente, pela incompetência dessa atual oposição e pelo oportunista continuísmo, a situação petista, a exemplo do que foi durante 20 anos na oposição, talvez terá o PSOL, os adoradores de Fidel e os pregadores das mesmas causas idealistas falecidas (parecidas do PT de então que nasceu póstumo por ter se criado sob o signo do socialismo quando a idéia já seguia em franca decadência no restante do planeta) como frente de ataques ao governo Petista e como o PT de então, em cima da confiança (ingênua) da sua massa de seguidores, contará com o meio universitário e entre os servidores públicos, que hoje se sentem órfãos, para amplificar o tom de suas criticas e vender novamente e oportunisticamente as mesmas esperanças-ilusões, com os velhos discursos da ignorância de realidades econômicas básicas, chorumelas contra o "neoliberalismo" e jargões decorados tal como: delinqüentes de luxo; inquilinos do planalto, balcões de negócios ilícitos, elite dominante capitalistas e outros.

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15_José Ant. de Azevedo - Ribeirão Preto - SP.

O PSDB na situação vai querer cobrar contribuição dos aposentados do INSS como fizeram - PSDB, PT - na aposentadoria dos funcionários públicos. Na situação: muito pelo contrário, são a favor. Na oposição: favoravelmente, são contra. Invertem a inversão, e permitem o contraditório.

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