Pergunte ao Doutor (Várias Questões - Selecione a que melhor lhe interessar)

CRIAR SOLUÇÔES: MANEIRA FÁCIL DE CRESCER.

Dr. Márcio - Estou lhe enviando via E-mail, uma questão, que não quero que os leitores pensem que estou bajulando-o. Como sabe, minha esposa tem um problema psíquico crônico e que necessita tratamento prolongado, até que descubram a cura, como já pesquisei.

Durante todos estes anos que ela se trata com o senhor, nós observamos diversas soluções, que tem apresentado para problemas médicos, diferentes e mais eficazes do que já li, bem como de outras áreas não médicas e mesmo fora de sua especialidade, com resultados maravilhosos, como os exercícios para a redução de barriga, nádegas, dores musculares, soluções de problemas elétricos, fotográficos, mecânicos, hidráulicos, de arte poética e tantos outros. Como consegue isto? Pergunto, porque não sou um incompetente, mas tenho dificuldades maiores para achar soluções mecânicos, que é a minha profissão e até nisto o Senhor me ajudou algumas vezes. Como consegue tantas soluções? Cléssio Petrônio.

Cléssio – Apesar dos elogios, fico um pouco encabulado de falar sobre isto, pois meus leitores podem achar que estou procurando me exibir, mas para tudo existe uma explicação. Meu pai era Engenheiro Químico e teve diversas fábricas, onde soluções complicadas eram exigidas. Ele tinha um amigo de infância que era seu parceiro (nunca tratado como empregado), que muito colaborava com os encontros de soluções. Com eles aprendi que não existem problemas sem soluções; existem sim, problemas que ao surgirem, criam pânico nas pessoas.

Isto beneficiou minhas formas de pensar e desde pequeno deixava meus amigos mais felizes, com as brincadeiras que eu criava.

Não quero falar de mim, mas de mostrar que a maioria das pessoas, ao deparar-se com um problema, entra em pânico, antes de procurar entender porque o problema surgiu e como perceber quais as suas conseqüências, caso não seja solucionado. A lógica aqui mostra que se a conseqüência ao problema é grave, a solução vai requerer resposta urgente, mas se o problema não vai nos prejudicar de imediato, podemos equacioná-lo com calma.

Depois que eu me formei e vim para Araras, trabalhar no Sayão, descobri uma publicação que me chamou a atenção, crendo a princípio que era algo de deboche, mas ao lê-lo, percebi que era o caminho para fugir do inferno da burrice. Seu conteúdo tinha um nome: “BRAINSTORMING” que em português era traduzido para “TEMPESTADE CEREBRAL”, mas que na verdade dirigia para o “PENSAMENTO CRIATIVO”.

A lógica do processo mostra que ao invés de nos desesperarmos com a solução de um problema, começamos a nos divertir com soluções brincalhonas, que vão se aperfeiçoando com a nossa distração divertida, esvaziando nosso cérebro de regras preconcebidas.

Vou lhe dar um exemplo: Certo sábado, perto das 18 horas, eu despedia-me de um grupo de participantes do curso de Brainstorming, quando uma pessoa amiga viu o movimento, ao passar pela porta do local onde eu ministrava as aulas. Parou e perguntou-me: “Oi, doutor, estava dando uma festa?” Respondi-lhe que estava ministrando o Brainstorming e ela brincou: “Isto é algo para fugir do inferno, quando morremos?” Respondi que era para fugirmos do inferno, ao precisarmos achar soluções de problemas, que julgamos infernais, sem solução visível. Ela achando muito interessante a motivação para o curso, me perguntou: “E este curso é só para pessoas cultas, não serve para donas de casas?” Mostrei-lhe que o curso era tão simples e divertido, que não exigia cultura sobrenatural. Ela me pediu se eu poderia ministrá-lo para ela e algumas de suas amigas.

Concordei e dez dias depois estávamos compreendendo o curso, mas o que me chamou muita atenção foi que no meio das senhoras tinha uma de 60 anos, que se interessara bastante.

Ministrei com extrema alegria e verificamos vários problemas familiares e sociais, com respostas simples e eficazes, como por exemplo: “Como acabaríamos com a corrupção no Brasil?”

Após esta seção do curso, como restava pouco tempo e só tínhamos mais uma seção a fazer, a anciã fez uma propostas de debate, onde todos se derreteram de rir crendo tratar-se de uma causa impossível: “Doutor, como poderemos conseguir uma economia perto de 15 a 20% em alimentação caseira?”

Depois de muito sorrirmos, dei uma idéia de economia: Vamos tentar conseguir que os plantadores de cenouras, as vendam com a ramagem verde. Assim, se não cortarmos a cenoura com facas, ou a cozinharmos com panelas de metais que as fazem perdem rapidamente a vitamina A, usando-a após ralarmos em raladores de plástico, para fazermos sucos, saladas, ou outras invenções, teremos a ramagem, que poderá ser cortada, cozida, ou feita em salada. A economia não será de 15%, mas já é um começo. Não podemos só nos divertir temos que achar soluções, para aumentarmos a economia.

Elas continuaram discutindo, fazendo propostas divertidas, até que a anciã deu uma idéia boa: “Que tal se começarmos a fazer só comida com produtos de época?”

Todos acharam boa idéia, mesmo sabendo que nunca daria 15%.

Foi neste momento que uma idéia me surgiu: “Gente, achei uma idéia boa, que produzirá uma economia razoável: que tal vocês começarem a fazer comida com o cardápio?”

Uma explosão de risadas apareceu, deixei que rissem e ao perceberem que não estando bravo, mas sério deixaram de rir e pediram que eu desse a explicação.

“O cardápio que estou sugerindo, tem outra roupagem. Eu gostaria que vocês pedissem aos familiares que iniciassem dizendo quais as comidas que detestam. De posse da lista de todos, por escrito, dará para ver quais as comidas que todos gostam; isto poderá ajudar a fazerem comidas programadas de domingo a sábado, tornando todos alegres e com uma economia enorme.”

Ao terminar a seção a anciã se despediu de mim com muito carinho e me prometeu comunicar à medida que fosse tendo resultados.

Três meses e meio se passaram, quando recebi um telefonema e ela me indicou sendo a prometedora de resultados. Fiquei feliz e pedi que me contasse.

Inicialmente falou que a sua família era bastante fechada, composta de três filhos homens e três mulheres, além do marido e como eles ficaram alegres com a proposta do cardápio especial e acharam que deviam se reunir mensalmente.

Ela pensou em aproveitar as reuniões do cardápio, de forma mais produtiva...

Disse que iniciou a segunda reunião dizendo: “ Gente, antes de começarmos a mexer nas comidas, percebi que todos ficaram felizes com a reunião da família e eu concluí, que seria bom se eu tentasse falar um pouco sobre mim, para agradar primeiramente ao pai de vocês. Assim eu descobri que determinados assuntos que ele começava a falar, eu demonstrava não ter interesse, e ele ficava triste. Aproveitando as reuniões que faremos concluí que o melhor que eu posso fazer é ouvi-lo com carinho e mais ainda tentarmos ver se conseguimos mostrar com alegria, como é possível modificarmos ainda mais a nossa comunicação familiar prometendo-lhes que daqui para a frente eu lhes peço paciência e ajuda para modificar-me.”

Ela contou, para minha imensa alegria, que o esposo levantou-se e foi até ela, dando-lhe um beijo e pedindo perdão se ele às vezes a aborrecia. Ela falou-lhe que a culpa não era dele, mas o trabalho com a família e a casa a tornaram impaciente.

Uma chuva de lágrimas de alegria brotou nos olhos de cada um.

Decidiram então fazer as reuniões a cada quinze dias e os resultados foram tão bons, que passaram a se ver a cada semana.

De repente, os filhos trouxeram os namorados e as namoradas para aprenderem o processo e começarem em suas casas.

Um de seus quatro sobrinhos chegou inesperadamente numa reunião, gostou tanto, que convidou os outros primos a aprenderem a fazer aquilo, que vira na casa da tia.

Para finalizar a fala no telefone, ela me contou que está sendo procurada por amigos da família, que querem aprender como se faz esta evolução, voltada apenas para os problemas de seus participantes, sem precisarem buscar regras pré-definidas, como acontecem nas psicoterapias convencionais, onde as questões surgem conforme regras impostas pelos seus criadores, muitas vezes cerceando as descobertas dos clientes, que temem que seu inconsciente venha a público. Mera fantasia defensiva, pois o profissional é obrigado a ter um sigilo profissional, ou sofrerá processos que podem até cercear-lhes o exercício da profissão

Sei que muitos leitores poderão achar que este relato é fantasioso, mas vamos retornar a um pensamento que sempre me aparece nas publicações que faço.

Eu já aceitei e aplico a sempre que posso a idéia de que ”quem agride está inseguro, por crer não conseguir falar de forma tranquila” e “quem se sente agredido, está inseguro, crendo que o falador não gosta dele”. Percebam que esta é a principal causa de depressão-ansiosa, tomando conta de muitas pessoas e fazendo-as sofrer.

O que causa tudo isto? Tenho percebido que a exigência para se conseguir os filhos amáveis e obedientes, depende muito da educação recebida pelos pais: se forem calmos, saberão agir com tranquilidade. Mas como obter isto? Muitos já me perguntaram e nem sempre conseguiram a modificação, preferindo crer que a imposição sempre trás o domínio e o medo aos filhos de agirem errados e ao outro conjugue, esquecendo-se de que o domínio do trabalho sadio do nosso organismo é comandado pelo cérebro.

Portanto, se o cérebro vive sob o domínio da insegurança, criando apatia, ou agressão ao físico, que redundará no aparecimento de problemas orgânicos sérios

Para citar um exemplo, basta mostrar uma realidade, que a medicina está constatando: estamos caminhando para um mundo de gordos, que na maioria das vezes tem como causa a depressão por insegurança: não havendo alegria existencial, procuram sentir prazer comendo, o que acarretará um aumento da angústia, pois se atraírem um parceiro, terá que ser um gordo, ou alguém também inseguro, muitas vezes dominante, ou em vias de ser dominado.

Quero contar-lhes uma realidade: muitas vezes, ao lermos um texto fácil de ser compreendido, podemos ter a falsa impressão de que abriu-se uma nova porta para nós. Apenas uma minoria consegue isto, pois nem sempre a lógica é capaz de acabar com a insegurança. Mas se nos apercebermos de que jamais seremos DEUS, perfeitos, poderemos olhar para dentro de nós, analisarmos como foi a nossa criação, percebermos como agimos, quais as suas conseqüências, poderemos começar a fazer um “do in”, expressão em inglês que significa: do = trabalhar, in = dentro.

Assim creio que nossos criadores, incluindo DEUS, esperam que aprendamos a sermos tranquilos, sensatos, alegres, felizes, para que consigamos mudar este universo tão machucado por dirigentes incompetentes, como muitas vezes nós o somos. Portanto amigos eu crendo que isto é verdade ensino a muitas pessoas a fazer o “do in”, procurando escrever o que pensa de quatro perguntas, que já citei em outro artigo: QUEM EU SOU, O QUE EU QUERO, PARA ONDE EU VOU E COMO EU IREI PARA MEU DESTINO. Isto deve ser feito por toda a vida, pois a cada instante, novos desafios surgem, alguns com roupagem difícil, mas quando encarados com seriedade e profundeza, podemos repetir: “o erro é o começo do acerto”.

Paremos de culpar os outros, principalmente os governantes; trabalhemos com conhecimento, pela leitura, por vivenciar experiências, que podem ser transmitidas para nós, por pessoas sérias, não como esta situação que eu acreditava um dia poder surgir, pois sabemos pouco e não crescemos o suficiente.

_X_X_X_X_X_X_

Num mundo confuso, vale a pena drogar-se?

Dr. Márcio – Vivo uma vida muito sofrida com meu filho de 30 anos, se drogando desde os 15 anos. Não sei mais o que fazer. Já fui ameaçada de morte e meu marido quis matá-lo. Como impedi, ele mora numa casa separada da nossa e pede para que eu e minhas duas filhas o visitemos. Meu filho rouba, trafica, assalta pessoas à noite e eu já cheguei a desejar que Deus o recolhesse, mas creio que precisamos aguardar o seu despertar, para que tenhamos paz. O que o Senhor me aconselha? Maria C.P.

Maria – As pessoas que fogem à realidade usando drogas, não o fazem por necessidade de agressão e sim por fuga a realidades que não conseguem encontrar, seja por quadros depressivos intensos, seja por medo de se encarar seriamente.

Citarei as principais causas deste mal, sem querer taxar ninguém, mas baseado nos casos que atendemos

com frequência cada vez maior.

Primeiramente quero lhe falar que não nascemos sabendo o caminho certo a seguir, pois apesar dos ensinamentos, muitas vezes os pais temendo um desvio na personalidade dos filhos, agem com uma autoridade exagerada, esquecendo que o amor é a única arma válida, na educação.

Muitas vezes os problemas surgidos dentro de uma união matrimonial, faz com que os pais não façam gestos coerentes, levando a um desequilíbrio familiar, onde para parecer ser bom, tomam o partido de um, ou dos filhos em geral, fazendo com que o outro seja visto como um anormal. Conheço casos onde os irmãos mudaram de casa, para não viver com o protegido, que se droga e é agressivo até quando tenta ser alegre.

Muitos casos surgem no processo escolar, onde por déficit de compreensão do aluno, ou por professores ou a diretoria angustiada por somenos, os maltratam, exigindo um comportamento que cria a ideia de estar sendo marginalizado. Tenho visto com muita frequência estes acontecimentos, onde sou muito convocado a fazer palestras para os alunos e professores, pregando um concerto via amos, diálogo, entendimento dos problemas surgidos.

Outra causa comum é a falta de explicações sobre o desenvolvimento sexual, onde este período surgindo hoje, muito antes que há 30 anos, as crianças brincam inicialmente com os do mesmo sexo e a por volta dos 12 a 15 anos, descobrem seus pares, iniciando a vida heterossexual. Entretanto, muitos pais temendo que os filhos sejam homossexuais, os agridem verbal, ou fisicamente, esquecendo-se ou fingindo não lembrar que já passaram pela descoberta do sexo com o homossexualismo, criando a impressão nas crianças, de que sua preferência seja o homossexualismo, sofrendo com isto e buscando as drogas para fugirem desta roupagem imposta. Conheço muitos casos de pessoas que viviam bebendo ou usando outras drogas, por este motivo de má educação e que só fugiram do vício, por encontrar uma companhia sublime, que as fez compreender a classificação errada que lhe expuseram.

Estamos tendo a chance de ver uma novela linda, a Império, onde dois falsos homossexuais estão sendo redirecionados e um personagem que adora vestir-se de mulher, embora sinta ciúmes de sua funcionária, sempre que vela “paquera” alguém e quando preciso responde com voz masculina, defendendo seus pensamentos.

Os “amigos” que quase sempre são imputados como viciantes, apesar de doentes, imaturos e burladores da lei, nunca podem ser apontados como os viciadores, pois eles não conseguem fregueses, junto aos jovens normais. As causas com certeza se devem à insegurança do usuário seja adquirida ou genética. Aqui chamo a atenção para usuários que tem doenças depressivas, ou que tiveram problemas físicos, que os levaram a se sentirem incapazes, sem a fuga pelas drogas.

Preciso aproveitar a chance desta resposta para assinalar que os drogados usam fumo, bebidas e as drogas mais fortes como maconha, cocaína, crack e outras mais modernas, que prefiro não citar, todas elas viciantes.

Existem pessoas usando o fato de que estão testando derivados de algumas destas drogas, modificando os sais, para tratamento de doenças graves como o Alzheimer, por exemplo. Pode até ser que consigam, mas o uso destes medicamentos não deverá produzir vício.

Pessoalmente eu prefiro fazer meus clientes usuários, ou não de drogas a pensarem, a se descobrirem, para nunca precisarem fugir da vida, que é cheia de questões a serem resolvidas, mas que nos fazem sentirmos adultos capazes e felizes.

Maria procure ajuda especializada para o seu filho, com gente competente, mesmo que isto implique em fazer internações de desintoxicação e de fazê-lo se encontrar.

Só para motivá-la cito um caso de um escritor, que chegou a ser internado por 19 vezes e lhe foi imposto, que só sairia da internação se parasse de usar drogas. Ele parou e apesar de não ser nenhuma maravilha, tem procurado ajudar outras pessoas, que gostam de seu estilo e de descontraem.

Felizes descobertas para você e para todos que buscam seus caminhos,a partir deste ano que se inicia.

_X_X_X_X_X_X_X_

Até quando a politicalha vai continuar abusando da nossa paciência?

Dr. Marcio – Tenho um filho que sofre de esquizofrenia e estou cansada de levá-lo a tratamentos, sem que haja uma melhora do seu estado. Tenho alguma cultura e já li bastante sobre os sintomas desta doença, mas queria que o senhor me dissesse como deve ser feita uma consulta médica para estes e outros casos? Maria D.

MARIA – Propositadamente, cortei muito dos comentários verdadeiros, que você fez, mas creio que o importante é ser prático, se quisermos acordar as partes envolvidas.

As consultas, em qualquer especialidade médica, seguem a seguinte ordem, com tudo anotado:

1) Identificação completa do Cliente, incluindo o RG e o endereço com telefone;

2) Queixa principal, que mostra o motivo da consulta;

3) História completa da moléstia atual, relatada todos os detalhes desde o início da moléstia, as possíveis recaídas e os tratamentos a que foi submetido o Cliente, com avaliação dos resultados anteriores à consulta atual;

4) História pregressa, que busca conhecer o Cliente desde o seu nascimento, até o início da moléstia. Aqui deve ser pesquisada a relato do parto do Cliente e seus primeiros meses de desenvolvimento, inclusive;

5) Histórico familiar, buscando perceber como é a saúde dos familiares, incluindo os antepassados e demais parentes, numa busca de doenças similares à do Cliente;

6) Exame clínico completo, incluindo a tomada da pressão, a ausculta cárdica e pulmonar e se preciso a pesquisa dos locais onde situam as queixas, como os órgãos, uma possível anemia por análise simples do polegar e os reflexos e respostas à palpação, ou percussão leve das áreas que possam ter ligação com as queixas;

7) Um breve relato do estado psicológico do Cliente, pode mostrar se a causa de seus sintomas provém de um possível problema psíquico (mental);

8) Fazer uma analise dos dados coletados, para equacionar o provável diagnóstico evidente, ou os possíveis diagnósticos que podem ocorrer com os sintomas relatados;

9) Solicitar exames que possam complementar o(s) diagnóstico(s);

10) Caso o diagnóstico seja evidente, após os exames, buscar a melhor medicação estudada, para casos similares.

11) Combinar com o Cliente ou seus acompanhantes, a data do retorno para reavaliação, ou deixar claro que o Médico deve ser comunicado de qualquer dúvida que surja.

12) Explicar detalhadamente o modo de tomar a medicação, saber quais substâncias não podem ser tomadas no período em que o cliente estiver sendo tratado e que não abandone o tratamento até obter alta, comunicando-se constantemente com o médico em qualquer ocorrência que cause dúvidas. Também não ouvir palpites errados de outras pessoas sobre o tratamento, ou tentar modificações ao mesmo, sem ordem médica.

Isto posto faço-lhe uma pergunta: Quanto tempo você acha que deve levar para se fazer uma consulta destas? Posso lhe garantir, que o médico sendo muito objetivo, levará pelo menos uma hora a uma hora e meia.

Ouço muitas pessoas dizendo que ao fazer o juramento médico, quando se forma, ele se compromete a salvar vidas dando tudo de si para tal ato. Acho isto maravilhoso, mas com os pagamentos que intentam fazer os governantes e dirigentes de grandes planos de saúde, a família do médico irá morrer de fome, se ele, ganhando a bagatela que lhe pagam, para levar o prazo necessário. Ele precisa ser direto, procurar entender em curto tempo o que parece ser o diagnóstico e quando o caso não é óbvio, ele exigirá exames, que lhe tomarão mais tempo.

Fica então uma pergunta: Como pode o médico viver sem poder estudar, sem poder frequentar cursos de atualização médica, acabando com sua saúde, sem alimentar-se direito, sem beber água, que estamos perdendo litros de suor com este calor imenso, sem ser objetivo e rápido? Terá que morrer com a sua família, enquanto propineiros safados buscam “médicos” de outros “planetas enganadores’, que recebem 5 vezes mais do que os contratados, muitos sem diplomas, para fazerem de conta que vão tratar os coitados que lhe são encaminhados.

Mesmo quando entrei na Faculdade, me prometi ser Psiquiatra, político sem cargo administrativo pago, lutando pela sociedade a que pertenço, sem nunca me denegrir profissionalmente.

Com base em tudo isto, qual a solução lógica, incontestável, para resolver tal problema da Medicina?

Esta é a resposta mais inocente e perfeita que existe: “Parem de roubar, seus comedores de dinheiro. E paguem uma porção razoável, não milionária, pois sabemos que somos um país de políticos canalhas, com pequenas exceções, que roubam e veremos acabarem os ganhos dos aproveitadores da profissão que se desmoraliza, por não achar uma saída.

Não adianta só criarem faculdades de medicina, aos milhares, para formarem incapazes de diagnosticar e tratar seus pacientes, melhor dizendo, suas cobaias.

Todo mundo já sabe, mas finge não saber: _ Deus quer que sejamos honestos, irmãos lutadores, sem precisarmos ficar enchendo as páginas das redes sociais, de pedidos e crenças, para que Ele nos salve de “nós mesmos, de nossos erros e de uma social cretinagem”. Temos que nos amar e fazermos felizes os nossos compatriotas.

Deixemos a própria destruição para os propineiros, que acabam descobrindo estarem se auto-punindo com doenças, ou prisões, mesmo que presos sejam, só para acobertarem crimes de uma safadagem maior, como ainda fazem alguns moluscos.

_X_X_X_X_X_X_

“OTIMIZAÇÃO - REVOLUINDO”

Dr. Marcio – Como conseguir ser bastante produtivo, sem medo, atirado, fazendo crescer a mim e a minha Empresa. Fred D

Fred - Nos tempos em que a busca obcecada pela “Qualidade Total”, quase enlouquecia os empresários, fanáticos pelas autoajudas, criamos um termo sensato, que nos levasse ao crescimento, sem desespero, ou autofagias, que produziam concordatas ou úlceras gástricas.

Chamamos este crescimento de “Otimização”, onde o raciocínio era muito simples: do patamar pessoal e empresarial presente, ao almejado, existia um percurso a ser caminhado, onde nossa esperança era a de que, o fim nunca fosse atingido, pois entendíamos o óbvio: “empresas e pessoas sem problemas, só as falidas, dirigidas por gênios”.

Nosso método consistia em diagnosticar nosso comportamento e a cultura da empresa, usando o mesmo método científico, em que se apóia a medicina e a partir da percepção das dificuldades criados pelas pessoas, entender onde estavam os gargalos e propor discussões, para que as partes envolvidas aprendessem a achar soluções viáveis, condizentes com o quanto, o como e em quanto tempo, para atingir independência e coragem para prosseguir.

Desta forma, não se davam “passos maiores que as pernas”; os equívocos não eram grandes e o desafio festejado, induzindo sempre, novas modificações.

Vimos empresas artesanais serem elevadas a potências no seu setor e sabemos, pela amizade criada, que seu pessoal continua com “a cabeça quente”, porém sorrindo.

Nossa maior satisfação sempre era obtida, quando se conseguia mudar o ambiente empresarial, com o envolvimento do pessoal, após compreensão, de que as pessoas são a empresa e não o produto. Este era o resultado da interação destas pessoas, entre si e com o manuseio gentil, com a matéria prima, num gesto de amor e conquista.

Muitos, que não aceitaram esta visão, lutam com mais desgaste e vivem estresses difíceis de sem superados, transformando trabalhadores em “recursos”.

Para exemplificar: se alguém pergunta ao médico onde comprar o medicamento receitado e o profissional explica, que virando a primeira rua à direita, andando reto por três quarteirões, será encontrada uma farmácia, mas o cliente crendo ter entendido a explicação caminha 12 quarteirões e não vê a farmácia, não adianta prosseguir, pois o caminho está errado. Há que parar, inquirir a alguém sobre o rumo certo e tentar de novo, ou voltar a ponto de partida e procurar entender a explicação inicial.

Este caminho deveria ser perseguido por todos, que passam o dia cometendo os mesmos erros e procurando remédios em postos de gasolina. É o caso do marido que “quebra o pau” diariamente com a família e nunca consegue se fazer ouvir, ou do patrão que não entende “como é possível, que não consigam cumprir ordens tão simples!”.

Para quem lida com pessoas como nós, isto é o mais simples e corriqueiro de ser percebido nas relações interpessoais.

Em nossa busca, procurávamos descobrir um termo, como a medicina faz que fosse simples e capaz de dar a noção deste trabalho.

Vendo nosso filho, publicitário iniciante, fazendo um logotipo, percebi que, embora por nós desconhecida, a palavra já tinha sido inventada por ele. A palavra era: REVOLUINDO.

Com ela queremos conscientizar empresas a se otimizarem REVendo no passado a formação dos alicerces, que iniciaram seu esquema de continuar evOLUINDO, graças às conquistas e seus erros, construindo planejamentos contínuos, sem atropelos.

Continuaremos trabalhando com muito empenho, para mostrar que o erro é saudável, ao se construir uma trajetória e não um acontecimento capaz de criar vergonha, quando se tenta acertar.

E iremos lembrar, principalmente, que só poderemos construir um pouco de saber, se soubermos aprender com os que estão começando, mas têm muitas idéias boas.

Existe um curso que ministramos, chamado de “Brainstorming” (“Tempestade Cerebral”, termo jocoso), que preferimos chamar de Pensamento Criativo, já abordado nesta seção, que facilita a percepção de soluções acreditadas difíceis, mas ao se obter a resposta, percebe-se como as pessoas partem de um princípio, de que são incapazes para encontrar soluções.

Este processo tem nos ajudado a REVOLUIR, com muito humor, ao praticá-lo.

Temer solucionar algo é o caminho para o sofrimento, Fred. Julgue-se humano e pesquisador, sem medo.

_X_X_X_X_X_X_X_

FUGA DESTRUTIVA

Prezado Dr. Márcio: Tenho muitos amigos, que encontro num bar e deu para perceber que se queixam de não perfeito funcionamento sexual. Seria por causa de problema orgânico ou emocional? – Djalma

Djalma: Creio que os bares são lugares onde se pode divertir muito com os amigos, jogando “conversa fora”, umas piadinhas, uma troca de conhecimentos e até tomar alguma cervejinha, ou mesmo um refrigerante. Porém já percebi em uma análise que fiz das “Motivações para o uso das drogas” há alguns anos, que o uso abusivo das bebidas alcoólicas se deve a problemas psíquicos que as pessoas querem não pensar e resolver. Fiz muitos amigos em bares, quando fiz a pesquisa e muitos de seus frequentadores acabaram me contando problemas sexuais “de um conhecido, ou parente”, que na verdade eram seus ao analisar as folhas de respostas, todas não identificáveis, pois só as li quando já tinha um grande volume de questionários respondidos, que englobavam estudantes e participantes de entidades recuperadoras do uso contínuo das drogas.

Dentre as causas motivadoras (várias) selecionei para lhe responder, o que a medicina vê como distúrbios sexuais, que qualquer pessoa pode apresentar. Deixo claro, que não tive a intenção de plagiar a descrição, mas é a meu ver, muito perfeita, por isto alguns itens foram copiados, como forma bastante esclacedora.

O duro é não buscar ajuda, sendo fácil a sua resolução.

Cremos que o sexo é a complementação de um carinho amoroso. Falamos isto sempre, sem medo de parecermos repetitivos.

Falar sobre sexo é muito bom, gratificante, pois percebemos que a população, em sua esmagadora maioria, não sabe o suficiente, para por em marcha esta resolução.

Assim, resolvemos acabar com as dúvidas mais importantes de nossos leitores, abrindo o jogo, e demonstrando a realidade das disfunções sexuais.

Nossa intenção não é fazer sensacionalismo, mas tirar o preconceito da cabeça de quem vê no sexo "a mula sem cabeça", esclarecer que não é pecado, nem vergonhoso, ter dúvidas sobre este importante assunto. Pecado e vergonhoso é deixar de resolver os seus problemas sexuais, que a nosso ver, Deus nos deu este prazer, para que fôssemos mais felizes e O deixássemos um pouco em paz, buscando pensar nele, na hora em que está ocorrendo uma alegria, como um orgasmo gratificante, fruto de um amor maravilhoso. Temos certeza, de que nesta hora, ele fica feliz e sente que comprendemos o valor de sua dádiva.

Vamos mais longe: acreditamos que a maioria das pessoas que não buscam o prazer de um sexo sadio, após um grande carinho amoroso, são infelizes e mesmo aquelas que o sublimam, se corroem internamente, pois poderiam dedicar-se a suas nobres causas, sem deixar de provar a Deus, que são capazes de tentar buscar a felicidade completa.

Não pretendemos mudar a fé de ninguém, mas não seremos hipócritas a ponto de esconder a verdade, que a Medicina tem provado.

E se cremos que Jesus era um Médico maravilhoso, porque fugir da realidade, de tão sublime ramo da ciência?

Segue, portanto, uma visão da Classificação Internacional das Disfunções Sexuais, que frisamos: "Bancar o avestruz, pode ter consequências terríveis na sua saúde, no seu relacionamento afetivo e social". Busque ajuda, perca o medo de que descubram sua disfunção, que nunca será revelada pelo profissional que o atenderá e seja feliz.

____________________

DISFUNÇÕES SEXUAIS

Falta ou perda de desejo sexual

- Não impossibilita o prazer ou a excitação sexual

- Dificulta a iniciação da atividade sexual

- Inclui Frigidez e Transtorno Sexual Hipoativo (diminuído)

Causa: Não orgânica quase sempre ligada a vivências ruins ou mesmo traumas psicológicos

____________________

Aversão sexual ou Falta de prazer sexual

- Na Aversão Sexual há a associação a fortes sentimentos negativos e produz medo ou ansiedade suficiente para que a atividade sexual seja evitada.

- Na Falta de Prazer Sexual as respostas sexuais ocorrem normalmente e o orgasmo é experimentado, mas há uma queixa de falta de prazer apropriado. Mais comum em mulheres que em homens.

____________________

Falha de resposta genital

- Nos homens há uma dificuldade em desenvolver uma ereção adequada. A causa é psicogênica (de origem psicológica) se ocorre ereção fora da relação sexual, como nos sonhos ou na masturbação. Há necessidade de uma boa investigação, para avaliar a origem da causa.

- Nas mulheres pode ocorrer clitóris flácido, ressecamento vaginal ou falha de lubrificação. A causa pode ser psicogênica, patológica ou por deficiência de estrógenos. Daí a necessidade de uma boa investigação.

____________________

Disfunção no Orgasmo

- O orgasmo não ocorre ou está muito retardado.

- Pode ser situacional, ocorrendo apenas em certas situações, ou constante, quando fatores físicos ou constitucionais não podem ser facilmente excluídos, exceto por uma resposta positiva a tratamento psicológico.

- Ocorre mais em mulheres que em homens

____________________

Ejaculação Precoce

- Ocorre quando uma incapacidade de controlar a ejaculação, impedindo que ambos os parceiros gozem o ato sexual. Mais comum nos homens.

- A ejaculação pode ocorrer antes que aja penetração vaginal ou mesmo na ausência de uma ereção.

- Às vezes é diagnosticada erroneamente, se há ereção retardada, que exige manipulação demorada do pênis, ou se há falta ou perda de desejo sexual na mulher, o que acarreta ansiedade e ejaculação rápida no homem.

- Estamos observando uma correspondência feminina à ejaculação precoce, que nomeamos "Vagina Fugidia". Temos o relato de algumas clientes, que nos relatam serem parceiras mais rápidas em atingir o orgasmo, que seus companheiros e que embora não o façam propositadamente, "têm uma verdadeira ejaculação de secreções, com o orgasmo", que é seguida de contrações no terço anterior da vagina, expulsando o pênis.

Muitos estudantes e autores de sexologia que foram noticiados por mim do fato constatado, tentaram me convencer inutilmente que trata-se apenas de uma emissão profusa de secreções vaginais, que às vezes, tornam a vagina tão escorregadia, que o pênis não consegue permanecer penetrado. Quando inquiro sobre se estes casos, que também conheço, são seguidos de contrações do terço anterior da vagina, desconhecem este fato. Portanto, acredito que sejam reais, como descrevo.

______________________

Vaginismo não-orgânico

- Ocorre um fechamento da abertura vaginal, por contratura dos músculos que circundam a vagina

- A penetração do pênis é impossível ou muito dolorosa.

- Vaginismo pode ser uma reação secundária a alguma causa local de dor, caso no qual esta classificação não deve ser usada.

____________________

Dispareunia não-orgânica

- Ocorre dor durante a relação sexual, tanto em mulheres como em homens e normalmente associada a intensos fatores psicológicos

- Deve ser diferenciada do Vaginismo ou do ressecamento vaginal de causa orgânica.

____________________

Impulso sexual excessivo

- Há uma queixa de impulso sexual excessivo, como um problema por si só.

- Usualmente ocorre no final da adolescência ou no início da vida adulta.

- Pode ser consequência de um distúrbio afetivo, no Transtorno-obsessivo-compulsivo, ou no início da demência.

- Inclui ninfomania (busca insaciável em seduzir, sem contudo, conseguir o orgasmo) e satiríase (devassidão do parceiro)

____________________

Causas comuns de demora no ajustamento sexual

01 – Desconhecimento do próprio corpo

02 – Desinformação sexual =>> Preconceitos, mitos e tabus

03 – Intervenções traumáticas no processo educativo

04 – Fatores físicos e constitucionais

05 – Presença de outras patologias psicológicas, ou psicossomáticas, como depressão, ansiedade, transtornos obsessivo-compulsivos, uso de drogas, incluindo o álcool e o fumo.

____________________

Dicas simples que ajudam

01 – Sexo é feito a dois, com amor e sedução. O que queremos sempre é o amor maduro, completo.

02 – A mulher é muito sensível, precisando ser amada para ser aquecida, para se soltar e obter a satisfação sexual. Nunca parta para “os finalmente”, sem que ela esteja bem excitada. Estimule-a para que tome a iniciativa sexual. Lembre-se: a mulher se frustra irremediavelmente, se tratada como objeto de prazer.

03 – Todo homem pode ter ocasionalmente insucesso em sua ereção, ou ejaculação precoce. Se criticado pode passar a ter medo de não conseguir e aí o processo tenderá a se repetir.

04 – Não faça sexo por obrigação. Deixe-se envolver pelos carinhos do outro e poderá chegar a uma relação gostosa, sem planejamentos, com um orgasmo maravilhoso, compensador do amor provado.

05 – Evite fazer sexo em horas ou prazos marcados; isto torna o ato repetitivo, sem molho. Esta é a principal causa de uniões desfeitas.

06 – Nunca coloque sua felicidade na mão de outra pessoa. Busque ajuda, se não conseguir gostar muito de você. Lembre-se: quem vive ajudando aos outros, precisa primeiro se ajudar.

07 – Sexo é a melhor forma de prazer, portanto, de estar feliz e saudável. Pratique-o para melhorar seu astral e manter-se em boa forma.

08 – Não se consegue fingir estar feliz, se na vida falta amor, carinho e prazer. Seus olhos o trairão.

_X_X_X_X_X_X_X_X_

EM BREVE ESTAREMOS RENOVANDO NOSSOS ESCRITOS.

ABRAÇOS