O QUE LHE FALTA: TRABALHO, SALÁRIO, OU DISPOSIÇÃO PARA O SEU CARGO?

Com a crise, vi aumentarem três situações; falta trabalho, pois as empresas estão sofrendo com as “molusquices” produzidas pela política; há falta de venda de produtos e aumenta a necessidade de dispensas de funcionários, que já recebem baixos salários.

Isto tem levado vários clientes para tratamento psíquico, uma vez que a depressão surge em todas as opções citadas, muitas vezes agravadas por chefias mal preparadas para o diálogo, ou quando o patrão também se encontra triste e inseguro com estas consequências.

Estudando a formação escolar das pessoas, percebi logo, que a comunicação era fraca, na maioria delas, que para compensarem esta falha, se preocupavam em exibir sua falsa competência.

Quem comanda, muitas vezes se espelhavam em idéias de funcionários de baixo salário, porém muito observadores, mantendo a sua posição de chefia impositiva, como já mencionei em outros artigos.

Revendo a realidade, percebo que o começo da formação do caráter, se inicia nas formações básicas, onde instrutores precisam encontrar a solução para uma personalidade bem estruturada, tratando seus alunos com muito carinho, tendo competência para tirar-lhes as dúvidas, sem silenciá-los com rigidez.

Tal modo deve ser seguido nos cursos mais avantajados, principalmente nos profissionalizantes, onde, repito sempre: “Quem agride além de inseguro, inimigo se torna!”

Vejo falha nas diversas formações, independentes de seu nível, quando se esquecem de que o mais importante é o indivíduo saber se valorizar, compreendendo muito bem, o que estuda. Não apenas para ser promovido, ou fingir competência.

Como Consultor de Relações Humanas, aplico sempre a idéia de que um bom produto, só é feito por quem sabe e tem prazer em fazê-lo. A não observação desta premissa cria a indisposição profissional para a maioria dos intranquilos, mutantes profissionais.

Já vi vários desempregados, que sobrevivem com o salário da esposa, que via de regra se torna insegura, quando não agressiva verbalmente e se distancia do esposo, que para compensar o desemprego, cuida da horta, dos afazeres domésticos, enquanto busca uma 4ª, ou 7ª colocação, pois sua intranquilidade torna-o desconhecedor de seu cargo. E isto acontece porque o seu cargo não era o seu sonho, ou acreditou abraçar aquela profissão, mostrando com falso entusiasmo, a sua entrevista contratual. Resultado: despedida breve, seguida de outras, pelo mesmo motivo, com desespero crescente, ao contrário de minguante.

Exatamente aí venho sentir a falta de escolas profissionalizantes. Para citar exemplos, conheço Enfermeiras que atuam em áreas completamente diferentes, pois seus contratantes creem que seu modo de ser calma, lhe dará condições para aprender o que eles precisam, sendo delicada. A maioria de pessoas que agem assim, lamenta ter seguido uma profissão que os deixam descontentes, ou se julgam um falso, exercendo o que lhe impõem, para conseguir sobreviver, esquecendo que estarão reduzindo sua temporada de vida.

Isto se aplica em todos os cargos que não satisfazem o contratado. Resta, portanto, algumas questões: “Qual a função tornaria a minha ocupação um ato de alegria”? Ou: “Quais as ocupações do meu dia a dia, eu me sinto feliz, realizando-as, mesmo que os amigos não me considerem um primórdio”?

Parecem tolas estas questões, mas já vi um funcionário de uma locadora de veículos, onde dava manutenção aos carros, que sendo despedido, conseguiu ser sócio de um irmão, que recebia uma renda um pouco melhor do que ele ganhava, numa pastelaria, que de início eram transportados dentro de um balaio higienizado e hoje tem uma enorme casa de lanches com diferentes alimentos além da pastelaria, onde até encomendas para festas ele recebe sempre.

Concluindo, tenho a certeza de que fazendo aquilo que causa prazer, lhe trará felicidade e deixará os parentes, amigos e clientes felizes. O mais interessante desta certeza é que a cada dia novos conhecimentos serão buscados por si e lhe darão imenso prazer, deixando de ser um: “Faça o que lhe mandam, mesmo que isto lhe deixe frustrado e em troca receberá o seu salariozinho, que vem sendo cada vez menor, pois estamos propinando as autoridades, para concederem um aumento de faz de conta”.

“Viver é ter a certeza de ser feliz” Fingir que vive é ser um falso vivente, de vida curta.

Não tema em obter ajudas verdadeiras com cursos, leituras e opiniões de profissionais do “Bem viver”!

Isto é o que faz uma imensa felicidade! Tenho certeza!

Olhar para dentro é uma boa solução.

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