SABOTAGEM, IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE (Inédita no mundo)

SABOTAGEM

Psiquiatra prova que é falho o conceito vigente de sabotagem e mostra como minorar esta má prática, que produz prejuízos de milhões de dólares anualmente.

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Preocupado com o estado de ânimo de empresários tristes com o diálogo interno, o psiquiatra e consultor Márcio Funghi de Salles Barbosa iniciou a busca de melhores formas de comunicação nas empresas. Aprofundando-se, concluiu que em todasas empresas onde pode analisar, a sabotagem declarada ou disfarçada estava presente.

Hoje ele é autoridade mundial neste assunto, provando que os dicionários tinham definição preconceituosa e incorreta sobre o tema. Sua monografia é solicitada por gigantes multinacionais, que enfrentam com coragem este problema, orgulhando-se ao declararem que exercem controle sobre ela.

RECANTO – O que há de errado com o conceito de sabotagem dos dicionários?

BARBOSA – A sabotagem é um ato deliberado para destruir materiais e/ou reputação de empresas e pessoas, praticado propositadamente por motivos variados e não apenas por motivos políticos ou por ocasião de dissídios, como diziam os léxicos.

RECANTO – Quais são as causas principais da sabotagem?

BARBOSA – A principal causa é a insegurança do ser humano em gerir a "evolução", aumentando a sua insatisfação e a agressividade, caldo de cultura para a sabotagem. Podemos dizer que neste contexto, surgem causas pessoais do sabotador, como doenças físicas e psíquicas em seus familiares; insatisfação sexual; doenças físicas graves ou que consumam muitos gastos; doenças psíquicas, como as psicoses, os transtornos obsessivo-compulsivos e as psicopatias; nos fanatismos religiosos e por último, em ínfima proporção, nas induções por maus sindicalistas.

RECANTO – Existem também causas criadas pelas empresas?

BARBOSA – Com relação às causas geradas pela empresa, deve-se ressaltar a falta de comunicação entre as lideranças e o funcionalismo, levando a um ambiente retrógrado, onde cada nível de liderança impõe uma barreira à comunicação, confundida com hierarquia. Esta pressão, exercida de cima para baixo, atinge com tal intensidade a base de operários, que chegam a criar gestos de sabotagens graves, às vezes por quadrilhas organizadas em vários departamentos. Outro tipo de sabotagem ligada à falta de comunicação, ocorre quando "grupelhos" lobistas digladiam-se em busca de reconhecimento da alta cúpula, buscando destruir objetos ou a reputação de áreas antagônicas. Também a insalubridade, o não reconhecimento de direitos adquiridos, os turnos absurdos impostos, as horas extras obrigatórias ou mesmo a exclusão delas, o mau salário, a não promoção de funcionários mais antigos, a má administração, às fofocas, a má alimentação, o não fornecimento de vales semanais. Além disto, merece ser citada, a contratação que não procura avaliar os aspectos psicológicos e culturais dos contratados, facilitando a entrada de indivíduos psicopatas, drogados ou alcoólatras, bem como pessoas de baixa formação moral e intelectual.

RECANTO – Quais são os tipos principais de sabotagens?

BARBOSA – Sabotam-se as matérias primas, com o acréscimo ou retirada de componentes do produto final; no maquinário, em qualquer seção, em qualquer máquina; nas instalações das empresas, com inúmeras armações; no produto final, que pode ocorrer ao embalar, no armazenamento ou na exposição do produto; nas embalagens, visando descaracterizar ou depreciar o produto; com notícias enganosas, errôneas ou alarmantes sobre o produto/empresa, ou mesmo oferecendo o produto a preço vil. Uma das mais odiosas sabotagens surge pela omissão de informações, com o fim de atrasar a produção, o comércio, a divulgação, os pagamentos, os recebimentos ou a legalização dos produtos.

RECANTO – E os tipos básicos de sabotadores?

BARBOSA – Existem vários, como o ocasional, moleque que sabota para se exibir ou se vingar temporariamente de uma afronta sentida. É o mais comum e existe em toda atividade humana, até dentro dos lares, igrejas, clubes de serviços. O sazonal, sabota em épocas marcadas por dissídio coletivo, na redução de jornadas de trabalho ou de trabalhadores e quando se sente preterido numa promoção. O psicótico sabota impelido por seus delírios e alucinações, quase sempre do tipo auditivo-verbais. O obsessivo-compulsivo deixa de fazer algo, ou o faz em repetição, como ritual de evitação de um mal maior ou um temor injustificado, que sabe ser irracional, mas tem que cumprir. O psicopata é perigoso; age buscando vingança ou a destruição do bem comum e satisfaz-se com sua sabotagem. Tem consciência do seu ato, mas não consegue evita-lo. Este se presta com mais facilidade, a agir a mando de concorrentes. O "esponja" é o executivo em cargo de liderança, que temendo a competição, exerce um controle total de seus subalternos, se apropria de suas idéias e boicota suas projeções. É o mais odioso dentro da empresa, pois como vampiro, suga e engana com falsas idéias. No comércio é comum observar um tipo especial do "esponja": sempre apavorado com a concorrência, ou com os "olhos gordos", sabota pela falta de simpatia, não buscando ser agradável, mentindo para seus próprios clientes, caindo em explicações e contradições ridículas quando não tem um produto procurado. Irrita tanto o cliente que se este puder deixar de comparecer aquele estabelecimento, com certeza o fará.

RECANTO – Diante disto, como controlar a sabotagem?

BARBOSA – Bem colocado! Não existe um meio de deter a sabotagem, existem medidas que controlam a um mínimo e todas elas passam pela melhoria do ambiente de trabalho, pela contratação consciente, pela ambientação do contratado, pela promoção por mérito e não por direito adquirido, pela prestação de serviços essenciais e baratos aos funcionários, como cursos de treinamentos em comunicação, sobre orientações sexuais, sobre alimentação, sobre laser e preparação física, promover confraternização da empresa e famílias, palestras sobre qualidade de vida, prevenção ao uso de drogas e AIDS, oficinas de trabalhos e principalmente, "falar o óbvio".

RECANTO – Como, por exemplo, ambientar com trabalho assistido, até que o funcionário se integre?

BARBOSA – Exatamente isto! Muitos empresários têm o hábito de administrar no "atacado" e crêem que contratado, o novo funcionário tem que saber resolver. A contratação, desta forma, costuma dar péssimos frutos, com o novato "entregue às feras", se não for bem preparado o ambiente, se não houver uma excelente integração. Falar o óbvio é dizer por quê, pra quê, como, quando e com quais recursos. Tudo que um bom administrador deve saber dizer, se sabe o que faz.

Nunca deixar de encarar um problema, é uma outra prática excelente de se evitar sabotagens. Erros existem, fazem parte do processo de aprendizado e não devem ser punidos, mas orientados, principalmente se o funcionário estiver tentando acertar.

Tantos livros são escritos e lidos sobre as práticas gerenciais e sobre críticas à anti-gerência. Fico me perguntando, quando vão começar a aplica-las? Já percebi que a dificuldade maior está em se administrar, sem levar em conta a cultura da empresa, o que definiria, se fosse feito, as virtudes e defeitos desta sociedade, onde se passa tanto tempo, às vezes com ódio por causa do ambiente de trabalho.

RECANTO – E no ambiente social, o que pode ser feito para minorar o distanciamento do ser humano com a "evolução"?

BARBOSA – Em primeiro lugar ensinar o cidadão a se valorizar mais, diminuindo o seu medo de errar. Ensinar-lhe a não temer as dificuldades. Incutir-lhe a idéia de que é com sacrifício e muita dedicação que se cresce. Precisamos ter mais cultura, mais persistência nos livros escolares, pois isto nos ensinará que é errada a máxima reinante, de que "Sua liberdade termina onde eu coloco a minha, pois você é inseguro!". Devemos conseguir direitos com deveres!

RECANTO – Crê que seja possível traçar regras generalizadas para a correção da sabotagem, quando já instalada, atuante?

BARBOSA – Creio que só um estudo bastante elaborado da cultura da empresa, irá apontar o caminho da identificação do sabotador e os seus motivos. Contudo, ela deverá buscar ajuda externa, pois os funcionários com certeza sentirão algum constrangimento durante este processo e não devem voltar sua ansiedade para os seus líderes. Um bom trabalho deve abranger entrevistas com os funcionários, principalmente com os do setor onde houve a sabotagem. Devem ser indicadas medidas de urgência, como uma terapia de choque e depois conscientizar os funcionários da seriedade do problema, suas conseqüências e criar abertura, para que os problemas internos surjam, sem censura castradora.

RECANTO – É verdade que tem encaminhado aos dicionaristas cópia do seu trabalho?

BARBOSA – Tenho conseguido remover esta pecha indiscriminada sobre os sindicatos, que junto com os motivos políticos, têm sido apontados como insufladores de sabotagens, em época de dissídios coletivos. Já vi dicionários famosos, em edições atualizadas, mudando a definição de sabotagem, embora incompletas, compatíveis com a nossa. Creio inclusive, que as empresas precisam amadurecer, usando os sindicatos para lhes ajudarem em suas dificuldades. Afinal, é para isto também, que recebem o imposto sindical. Além do mais, é preciso acabar com esta mania neurotizante de buscar a tal de qualidade total. Empresas sem problemas são as falidas. Muito mais racional é um conceito que temos aplicado nas empresas, onde se busca "Otimizar", isto é, entre o ótimo e o possível, existe um caminho a percorrer e a aperfeiçoar, sem atrapalhar o funcionamento natural da empresa, preservando-se seus pontos culturais positivos.

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Dr. Marcio Funghi de Salles Barbosa

Psiquiatra – Terapeuta

Consultor de Relações Humanas nas Empresas.

drmarcioconsigo@drmarcio.com

SABOTAGEM

Dr. Márcio Funghi de Salles Barbosa

1.0 - Conceito

A sabotagem não ocorre apenas nas indústrias, mas em qualquer atividade laboriosa. Não se limita apenas à destruição ou danificação de materiais, no sentido amplo da palavra, mas pode trazer muitas vezes, um dano irreparável à reputação da empresa ou a um de seus setores. É proposital, mas nem sempre tem motivação política ou está atrelada a movimentos de dissídios coletivos. Pode ser produzida por pessoas doentes, ou que pretendem ganhos diversos com sua prática.

Assim, acreditamos tratar-se de ato deliberado para destruir materiais e/ou reputação de empresas e pessoas, praticado propositadamente por motivos variados.

2.0 - Causas

Por mais que tenha evoluído, o ser humano ainda não conseguiu se livrar da companhia da insegurança. Pelo contrário, quanto mais se especializa profissionalmente, menos visão de conjunto adquire e mais vulnerável se sente. Somado a isto a incompetência de gerir a “evolução” aumenta sua insatisfação e a agressividade, caldo de cultura para a sabotagem.

Daí já se depreende, que a única causa para a sabotagem, em última análise, é a insegurança do homem.

Contudo, podemos alegar as seguintes causas imediatas para a sabotagem:

2.1 - Causas pessoais do sabotador: Aqui são incluídas doenças físicas e psíquicas de seus familiares, que o levam a atos de desespero; insatisfação sexual; para alívio de transtornos obsessivo-compulsivos; a obediência a distúrbios psicóticos, como os delírios e as alucinações; nos casos de personalidade psicopática, com pulsões destrutivas, contra o social; nos casos de fanatismos religiosos; nas induções por maus sindicalistas.

2.2 - Causas criadas pela empresa: A principal causa é a falta de comunicação entre as lideranças e o funcionalismo, levando à criação de um ambiente retrógrado, onde cada nível de liderança impõe uma barreira à comunicação, confundida com a hierarquia. Esta pressão, exercida de cima para baixo, atinge com tal intensidade a base de operários, que chegam a criar gestos de sabotagens graves, às vezes por quadrilhas organizadas em vários departamentos.

Outro tipo de sabotagem ligada à falta de comunicação, ocorre quando “grupelhos” lobistas digladiam-se em busca de reconhecimento da alta cúpula, buscando destruir objetos ou a reputação de áreas antagônicas. Muitos dirigentes podem ensejar este tipo de sabotagem, sem se aperceberem, ao fazer confidências ou críticas sobre certas pessoas/áreas para subalternos inseguros, que ao “espalhar a boa nova”, acabam gerando uma atitude vingativa, que pode gerar uma sabotagem.

Associada à má comunicação, outras causas são alegadas por sabotadores, como a insalubridade, o não reconhecimento de direitos adquiridos, os turnos absurdos impostos, as horas extras obrigatórias ou mesmo a exclusão delas, o mau salário, a não promoção de funcionários mais antigos, a má administração, às fofocas, a má alimentação, o não fornecimento de vales semanais.

Também merece ser citada, a contratação que não procura avaliar os aspectos psicológicos dos contratados, facilitando a entrada de indivíduos psicopatas, drogados ou alcoólatras.

3.0 - Tipos principais de sabotagem

3.1 - Sabotagem nas matérias primas, como o acréscimo ou retirada de componentes do produto final.

3.2 - Sabotagem no maquinário, que pode ocorrer em qualquer seção, em qualquer máquina.

3.3 - Sabotagem nas instalações das empresas, como banheiros, bebedouros, chuveiros, encanamentos de água, gás e vapor, nas tubulações elétricas e de telefone, nos filtros, nos escapamentos de veículos, nos depósitos de combustível, na preparação de lâmpadas explosivas e num sem número de armações.

3.4 - Sabotagem no produto final, que pode ocorrer ao embalar, no armazenamento ou na exposição.

3.5 - Sabotagem nas embalagens, visando descaracterizar ou depreciar o produto.

3.6 - Sabotagem com notícias enganosas, sobre o produto/empresa, dando notícias errôneas, alarmantes ou oferecendo aqueles produtos a preço vil, no endereço da revenda ou produção.

3.7 - Sabotagem pela omissão de informações, com o fim de atrasar a produção, o comércio, a divulgação, os pagamentos, os recebimentos, ou a legalização dos produtos.

3.8 – Sabotagem pelo uso de privilégios, muito comum em indivíduos que usam seus cargos em associações, empresas, ou repartições públicas procuram tirar proveito próprio, da sua posição.

4.0 - Tipos de Sabotadores

4.1 - Ocasional: É o indivíduo comum, moleque, que sabota para se exibir, ou se vingar temporariamente de uma afronta sentida. É o mais comum, ocorre em todas as empresas e é responsável por prejuízos isolados, pequenos, às vezes, mas imensos se somados em todo o mundo. Normalmente passam despercebidos.

4.2 - Sazonal: Sabota em épocas marcadas por dissídio coletivo, na redução de jornadas de trabalho ou de trabalhadores e quando se sente preterido numa promoção.

4.3 - Psicótico: Sabota impelido por alucinações auditivas ou idéias delirantes de vingança.

4.4 - Obsessivo-compulsivo: A sabotagem aqui, surge em função de idéias que lhe invadem o pensamento, onde é obrigado a não fazer determinadas tarefas, que se realizadas, dariam-lhe muita angústia. Deixa de prevenir acidentes, contaminações ou a exclusão de materiais danificados, por medo de contrariar essas idéias . Não é um psicótico, mas é irresponsável pelos seus gestos.

4.5 - Psicopata: É sempre perigoso. Age buscando vingança ou a destruição do bem comum e satisfaz-se com sua sabotagem. Tem consciência do seu gesto criminoso, mas não consegue evitá-lo. É o que se presta, com mais facilidade, a agir a mando de concorrentes.

4.6 - “Esponja”: É o executivo em cargo de liderança, que inseguro, teme a competição, impedindo a projeção de seus subalternos, negando-lhes sequer respirar, sem sua autorização. É o mais odioso dentro da empresa, pois planeja suas omissões, boicotes e usurpações de idéias.

5.0 – Mecanismos de Controle da Sabotagem

No Ambiente da empresa

5.1 - Evitar a administração no “atacado”. Praticar o “varejo”, conhecendo “quem é quem” e o que faz, como faz, sem “by pas”, com autonomia acompanhada.

5.2 – Atribuir responsabilidade com consciência empresarial.

5.3 – Evitar fugir da percepção de um problema, qualquer que seja ele. Lembrar que deixar de encará-lo é também uma prática de sabotagem.

5.4 – O “prejuízo moral” não advém do combate a sabotagem. Deixar que ela se torne frequente, ocultando-a, é sabotagem da pior espécie.

5.5 – Evitar ambiente de patrulhamento

5.6 – Empresas fechadas correm maior risco de sabotagem, têm elevado índice de vandalismo e absenteísmo.

5.7 – Usar a “OTIMIZAÇÃO”, ao invés de partir para planos absurdos de qualidade total ou “isoloucuras” parecidas.

5.8 – Envolver todo o pessoal na identificação do sabotador, que em última análise é um doente e deve ser oferecida a ele a oportunidade de um acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.

5.9 – Procurar ajuda para entender a “Cultura da Empresa”, sem o que a empresa pode estar falida, sem que o saiba.

5.10 – Falar o “óbvio”

5.11 – Ouvir as bases

5.12 – Usar ferramentas, como “Brainstorming” e “oficinas de trabalho” para criação e ensino.

5.13 – Usar cursos sobre orientação sexual, qualidade de vida e família X empresa, por exemplo

5.14 – Exigir evolução nos estudos e barrar contratação abaixo de um mínimo cultural determinado.

No ambiente social

É preciso que se implementem mudanças urgentes no processo educativo dos jovens e medidas simples podem ser introduzidas, sem muitos custos:

A – Cursos de informação sexológica, ministrado por “Orientadores Sexuais” recrutados na sociedade, como pais e profissionais da área de humanas. O temor ao fracasso sexual tem levado jovens ao uso de drogas, à violência e ao exibicionismo, como disfarce

B – Envolver os alunos na gestão das escolas e fornecer descontos nas mensalidades aos que se dedicarem às competições esportivas que promovam a formação saudável do corpo físico.

C – Criar Oficinas de Arte que dêem aos alunos formação em artes cênicas, redação de murais com reportagens sobre a administração das escolas e outras questões sociais importantes, valorizando o fornecimento de soluções.

D – Obrigar as empresas a criarem um número de vagas para estagiários, com incentivos fiscais como retribuição

E – Envolver as igrejas em campanhas efetivas de educação de fiéis, dando cobertura na imprensa a estes projetos

F – Arrolar associações de classes em trabalhos voluntários, permitindo descontos em taxas e impostos para as envolvidas. Permitir a isenção de ISSQN para os profissionais atuantes

G – Criar obrigatoriedade de funções sociais e educativas para a concessão de abertura de “Sociedades de Bairros”

H – Ensinar à população a “falar o óbvio” no processo educativo, evitando deixar que a escola eduque sozinha seus filhos.

6.0 – Combate à Sabotagem – É humanamente impossível, traçar em um único trabalho as medidas para combate à sabotagem instalada, repetida. Em nosso caminhar, conseguimos elencar um número bastante grande de medidas de contenção deste problema, com bons resultados, entretanto, a empresa estudada terá sempre peculiaridades, que tornarão único o trabalho de eliminação/prevenção, ou na situação mais freqüente, por preconceito em abordar este assunto, no seu controle.

A empresa deve fazer o envolvimento de todo o pessoal, mas não expor o papel das chefias na descoberta do(s) agentes/motivos da sabotagem, inclua-se aqui todos os cargos administrativos, de comando, pois ao descobrir-se o(s) foco(s) de sabotagem, não deve acontecer o desgaste destes executivos. Fica mais simples a contratação de um consultor especializado, que entre, faça seu serviço e deixe a empresa retornar seu rumo normal.

É preciso ter método para se concluir tal trabalho, pois o sabotador é, com certeza, alguém que sabe lidar com pessoas. Principalmente se for do tipo “esponja”, poderá acarretar a saída por “arrasto” de outros funcionários inseguros, acostumados a serem dirigidos pelo “sabonja” (sabotador esponja), o pior deles.

As mesmas causas que produzem a sabotagem, devem ser analisadas, para se identificar o vandalismo e o absenteísmo, quando se tornam freqüentes.

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O Dr. Márcio Funghi de Salles Barbosa é Médico Psiquiatra,

Terapeuta e Consultor de Relações Humanas em Empresas

Se estiver interessado, leia também: CURSOS E PALESTRAS - Pergunte ao Doutor - 12 em:

http://www.recantodasletras.com.br/autores/drmarciofunghi/T1132583

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