NAUTA DA PAIXÃO

 CANZONETO


 
Dominado pela paixão,
Fez-se frágil como presa,
 Vive em amolgação de prisão,
 Fera sem defesa, com devesa.
 
Vive em sismos fanatismo,
Da paixão em reclusão,
Do amor meu despotista.
 
No seu corpo eu passeio...
Fez de mim uma conquista,
De meu corpo apologista,
Sobre o monte recordista.
 
Desse mar marinheiro navegante,
Das tormentas que te cobrem te envolvem,
Adentro mar, nauta de paixão delirante.
 
Abarquei nas ondas deste vai e vem,
Esvaeceu essas águas marejadas do desânimo,
E desse mar, as onda em vagas pusilânimo.
Só na praia... Em espumas se espargem.