Ao fotógrafo, com afeto.

Havia um moço com uma estranha magia:

olhava tudo e não entendia

por que a seus olhos vinham

tantas formas diferentes

da mesma poesia.

Dentro de sua banheira,

costumava estudar a luz

nas bolhas de sabão...

Seu brilho e seu tom

para cada hora do dia.

Mas quão efêmera é a vida,

tudo muda de repente,

não se pode evitar.

Decidiu usar então esta magia:

capturar o dia-a-dia,

juntar tudo na fotografia

e ao mundo apresentar!

O que se mostra aos olhos,

mas não se vê por distração

e tudo o mais que se esconde

e só se vê com o coração.

Doloresnervosa
Enviado por Doloresnervosa em 25/08/2014
Código do texto: T4936075
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