MONSTRO

Monstro,

entre as árvores e os cacos da rua

rasgando tudo que lhe dão

facilmente

Monstro,

que dá as costas por tempo longo

e chora ao mesmo tempo que abençoa

impulsionado

Monstro,

tens a lembrança de morcego

e o coração de um cavalo marinho

despedaçado

Monstro,

estás arrependido agora

depois de todo o mal que cometeu?

encolhido

Tua hora está chegando, Monstro

de dizer adeus presse mundo belo

e dedicar-se à morte

como um todo

Gabriel Sacramento Filho
Enviado por Gabriel Sacramento Filho em 30/08/2015
Código do texto: T5365059
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