Sou (somos) assim
 

Nada mais sei mais de ti, e isso me faz triste.
Pois que tu mesmo distante és amor que (r)existe
 


Quanta alegria deixamos partir e assim somos sós?
Quanta vontade de estar junto sem sequer realizar?
 

Somos agora apenas um desejo qualquer, um canto sem graça.
Somos a noite escura, a rua vazia, o silencio que incomoda.

 
Porque certos amores só existem na impossibilidade?
E se impossíveis, são belos, são esperas infinitas.
 
 
Sinto tanto tua falta, a falta dos planos abortados,
Falta do que nem vivemos, nem fomos, nem experimentamos.
 


Sou nossas poucas horas, nossos quereres e vontade.
Sou quase nada, sou só, sou essa imensa saudade...

 
 
                              


 
Criação de Norma Aparecida Silveira Moraes, saiba mais aqui:
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=5279168



                                        
Roseane Namastê
Enviado por Roseane Namastê em 18/11/2015
Código do texto: T5452787
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