AS ROSAS

 

(Interpretação)

 

 

As rosas abrem na água 

 No solitário torpor da tarde 

 Imperceptivelmente 

 Procuram o sol 

 Uma última melodia de luz 

 Antes que anoiteça 

 De manhã morrem 

 Desfalecem de sede 

 Como tudo que não é cuidado. 

 

 

 

* Poe/Art  Uma criação de Mauricio de Oliveira

https://www.recantodasletras.com.br/e-livros/4726115