Tributo a Orunmila

Não aconteceu no Olimpo, mas no mesanino das florestas tropicais do Congo. Orunmila esperava ansioso o dia que encontraria sua amada Abah. Houve um alerta dos tambores: piratas belgas aportando no litoral. Apreensivo ele lembrou que sua deusa estava perto demais dos invasores. Clamou aos sete ventos e adquiriu forças e ligeireza em sua proteção. A batalha foi sangrenta. Não poderia deixar seu território a mercê de piratas inescrupulosos. O Deus, pai de todos os semi-deuses, reconheceu o empenho e o lado justo de seu objetivo. Com essa ajuda não só salvou Abah, como empurrou o domínio estrangeiro para dois séculos à frente, quando uma decisão maior do plano superior intuiu Orunmila e outros pupilos a aportar além mar, em terras muito distantes, Para reiniciar uma nova vida, uma Nova Era.

Ana Toledo
Enviado por Ana Toledo em 16/04/2015
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