Amigos inseparáveis x Cobra Cascavel

Era um entardecer lindo e os amigos sorrindo brincavam sem parar. Bem tranquilos a correr para lá e para cá e nem imaginavam que o perigo espreitava do outro lado...

Era a uma cobra cascavel que perdeu seu rumo e andava ao léu. Bem de barriga cheia pois já havia feito a ceia numa moita estava a descansar. No gado não estava interessada a não ser que viessem lhe pisar.

A noite então chegava e os amigos já cansados se preparavam para cochilar. Faísca então percebe que algo ruim se atreve e vem se aproximar. Conhece pelo cheiro, tem um ouvido costumeiro ao som do rastejar. Logo ele late e corre para os amigos informar:

“Ficam bem atentos, lá vem um bicho peçonhento, escutem o som no ar.”

A gata Felícia bem cuidadosa, nada ruidosa seu filho foi chamar:

“Venha para cá, Tigrão, temos novidades para lhe contar. Procure um lugar alto, suba o mais rápido e trate de lá ficar. Mas muito cuidado pois o bicho que virá já vi que as árvores sabe abraçar.”

Preparados e atentos sem saber de que lado o bicho vai atacar. Faísca, preocupado com seus amigos sem saber se poderá os salvar. Resolveu latir mais alto e em ritmo constante e assim os donos viriam num instante:

“Au, au, au, au, au.”

A gata Felícia logo avista aquele bicho horroroso a se aproximar. Nunca tinha visto um bicho sem pernas, grosso e comprido e a língua bifurcada de fora a sibilar:

“Saiam do meu caminho me perdi do meu ninho não sei como voltar. Não quero fazer mal mas se ficarem em meu caminho irei lhes envenenar.”

Nisso o cão Faísca já andava em círculos em volta da cobra e dessa vez teve ajuda dos amigos que não lhe obedeceram e vieram ajudar. A cobra acuada olhava assustada para os três a lhe cercar:

“Se eu fosse vocês me afastava de uma vez e me deixava passar. Estou bem nervosa meu veneno apavora, logo vou pular.”

A luz da casa então acende e da janela os donos veem a cobra enrolar e o bote preparar.

Vão rapidamente pegar uma foice porque a vida dos três amigos está para terminar se a cobra os pegar. Dão a volta por trás da varanda de onde a cobra não pode suspeitar. Um só golpe na cabeça e a cobra nunca mais morderá.

O cão Faísca agradecido salvou a si e aos amigos quando latiu para avisar. Aos amigos tentou explicar:

“Graças a Deus ela foi morta e nunca acreditei numa palavra dessa cobra de língua torta. São bichos traiçoeiros, mentem sem rodeios e mordem para completar. E o veneno em nosso corpo tão pequeno é logo absorvido e em seguida nos matará. “

Felícia e Tigrão agradecem ao amigão por esta lição os ensinar.

Mais um perigo vencido e os três amigos vão se deitar.

Mas a noite na fazenda outros perigos logo estará a revelar...

Maria Cristina Amaral Oliveira
Enviado por Maria Cristina Amaral Oliveira em 05/02/2023
Reeditado em 05/02/2023
Código do texto: T7712161
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