A Bíblia: Um Conto de Fadas para Mentes Ingênuas e Inocentes

CONTO DE FADAS... Uma Hermenêutica Literal e Fundamentalista

Era uma vez um deus todo-poderoso (CRIAÇÃO DO HOMEM), cheio de truques na manga, que decidiu criar o universo do zero com um simples movimento mágico. Pegou um punhado de barro e esculpiu um homem (HOMEM de BARRO), e, como se não bastasse, tirou uma costela do coitado para criar uma mulherzinha (MULHER COSTELA) para servi-lo. Colocou os dois em um jardim encantado, onde havia uma árvore mágica com frutos proibidos que concediam o conhecimento do bem e do mal. Claro, o homem não podia nem chegar perto desse “lanchinho proibido”, mantendo-se no jardim como um autômato ignorante das coisas da vida. Mas eis que surge uma serpente tagarela (COBRA FALANTE), obra do mesmo deus mágico, que convence a mulher a dar uma mordidinha na fruta mágica e passar para o homem também, prometendo que ficariam tão poderosos quanto o próprio deus. Eles caíram na lábia e, num passe de mágica, entenderam o que era o certo e o errado. O deus, claro, ficou BRAVINHO e os expulsou do jardim, dando início a uma humanidade que não sabia se comportar direito e deixou o deus mais chateado do que nunca com seu experimento mágico furado.

Para tentar resolver a bagunça, o deus resolveu dar um banho geral, um dilúvio que cobriria até o Everest, mas antes, salvou todo mundo em um BARCO MÁGICO construído por um VELHO BÊBADO DE 500 ANOS, onde couberam MILHARES de bichos da terra.

Depois da chuva, todos desceram da nave mágica e seguiram com suas maldades e bondades de sempre. O deus então decidiu salvar só um grupinho selecionado, mas eles preferiam adorar outros deuses e nem sempre se davam bem, mesmo com a ajuda do deus mágico. Ele, então, ficou de saco cheio e mandou seu filho avisar que a festa não era mais na Terra, mas num CÉU MÁGICO, onde todos viveriam eternamente “de boa”. Mas não demorou muito, mataram o filho dele. Dizem até que ele se matou para evitar uma nova destruição do deus. O filho (DIFUNTO JUDEU) voltou à vida três dias depois, mas só para dizer que ia voltar para levar quem acreditava nas histórias dele sobre o CÉU MÁGICO E A VIDA ETERNA, e, claro, se vingar dos que não acreditavam.

Desde então, ninguém viu mais o filho, mas os seguidores dele continuam olhando para o céu todos os dias, esperando um retorno mágico para tentar consertar o mundo que deu errado desde o começo. Olham pro céu à toa, vivem e morrem na esperança. SÃO OS CRISTÃOS.

Professor Jeferson Albrecht
Enviado por Professor Jeferson Albrecht em 26/03/2024
Reeditado em 26/03/2024
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