A AVENTUREIRA

Nasceu na divisa de São Paulo/Minas Gerais, no Bairro do Quartel, embora a casa fosse do lado Paulista, foi registrada em Munhoz que era cidade mais perto.

Era à beira do Rio corrente, e seu nome não era à toa, pois era uma corredeira encachoeirada por muitos quilômetros, inclusive naquela passagem, cheio de grandes rochedos.

Mudou-se dali, para outra corredeira encachoeirada do Rio do Peixe, perto do Bairro da Barroca Funda, novamente na beira do Rio, onde os chiqueiros de porcos eram construídos parte no seco e parte no rio, para não precisar tratar dos porcos com água, uma vez que podiam beber água do Rio do Peixe.

Nascer na beira do rio, mudar-se para beira de outro rio maior e com correnteza, fez de muito pequena quase bebê, ser uma nadadora e gostadeira de águas.

Foi para a cidade e de novo próximo a beira do Rio, que quando dava enchente virava um mar de água, vindo do corgo até a porta da cozinha, tinha de soltar os porcos para não morrer afogado.

Era usuária direto de piscina, não perdia tempo de ficar longe de água,

Casou com 22, e ela que não era viageira nômade, então com a ajuda do companheiro desde a lua de mel abriu asas e voou para longas distâncias e não parou mais.

Esteve nas principais grandes cachoeiras do planeta e não só uma vez, nas cataratas do Niagara esteve duas vezes, na primeira vez chegaram a noite para ver as luzes andantes e coloridas que rebatiam nas aguas que caia do lago Eire para o lago Ontário, uma das cachoeiras mais linda do mundo, viu a noite e no dia seguinte já estava lá para passar o dia vendo novamente, atravessou para o Canadá, e logo estava retornando de Montreal passando o Rio São Lourenço, para os Estados unidos, Vermont, Massachussets, Nova York, Muita agua por todos os lados, e Manhatan, uma ilha dentro do rio Hudson que desemboca no mar após cercar Manhatan e lá também já esteve duas vezes, mas não foi suficiente está voltando neste 2024.

Esteve no Tamisam em Londres, atravessou o canal da Mancha em sua inauguração em 1993 por baixo do mar no túnel recém inaugurado. Navegou no Senna em Paris, nos canais de Veneza na Itália.

A cachoeira mais linda do mundo, Foz do Iguaçu teve várias vezes em diversas épocas, viu a sucessão das sete quedas que virou Itaipu, atravessou o paranazão lá em Foz do Iguaçu, mas também foi no final do Rio, lá na bacia da prata, em Colônia de Sacramento-Uruguai, atravessando com o carro dentro de Ferry Boat os 51 km para Bueno aires, mesma distância do túnel do canal da Mancha que tinha vista naqueles dias.

Seguiu o São Francisco e teve em sua foz em Penedo, vendo o velho chico desembocando no mar, mas também esteve em Pirapora e adentro em um dos últimos vapores existente, ancorado lá em Pirapora.

Esteve em Manaus, lá no Amazonas para conferir o dito de Orlando Vilas Boas em bate papo no Pateo do colégio, quando estes estava sendo homenageado indianista do século e que tirou uns minutos para nos dar atenção e perguntar de nossas aventuras e afirma que lá em Manaus, quando se está em Punta negra e se olha para a junção/reunião das águas do Rio Solimões com o Rio Regro, onde nasce então o rio Amazonas, se olharmos em linha reta se vê 101 km de agua se misturando e conferimos pegando embarcação para almoçar em uma ilha dos macacos lá de outro lado.

Tivemos lá na represa de Balbina uns 200 km ao norte de Manaus, onde a água também é preta, passando por diversas cachoeiras lá na cidade de Presidente Figueiredo, na estrada que vai para Roraima e Venezuela.

Não parou por aí, esteve diversas vezes na cabeceira do Rio Xingu, onde o Rio Koluene e o Couto Magalhães fazem barra, nascendo o Xingu, e não só por uma vez, pescou, nadou, navegou, no Couto Magalhães, no Koluene e adentro após a junção dos dois rios que então já é Xingu.

Esteve no pantanal por diversas vezes, no rio Paraguai, no rio negrinho onde acampamos com o irmão e onde assombrou barcos que passava a noite estranhando uma mulher acampada no meio do pantanal no rio negrinho na beira da estrada pantaneira.

Navegou e pescou no rio Paraguai acima com amigos e família passando um longo dia de pesca e divertimento.

Pescou e divertiu no rio Miranda em diversas ponto, na barra do Chapena, no porto 15, esteve no rio formoso em bonito e nadou no meio dos dourados e pirapitangas, também por mais de uma vez.

Atravessou porto Morrinho por asfalto a caminho de Corumbá e lá pescou muitas piranhas de grande porte que chegavam a quase dois kilos, mas também pescou e atravessou a balsa de porto da manga no rio Paraguai por diversas vezes na estrada pantaneira.

Logo na Lua de Mel esteve em Paranaguá, mas também esteve no Ribeira de Iguape em Registro, diversas vezes na Ilha comprida, onde o rio Ribeira de Iguape circunda a Ilha comprida, pescando caranguejo e outros frutos do mar. Esteve lá antes da ponte esperando na balsa por horas, mas já foi também depois da ponte.

Já esteve em Bertioga, atravessando de balsa o rio Bertioga que desemboca no mar ali tão perto.

Já passou muito pelo rio Grande lá na Rifaina, mais de 1400 mts de ponte, mas também já atravessou de balsa o mesmo Rio lá na represa do Peixoto em Delfinópolis após atravessar mais de 200 km de estrada de terra cortando a serra da canastra.

Logo na Lua de Mel atravessou o Guaíba lá em Porto Alegre, rio que está com uma das maiores cheias da história alagando até a lagoa dos patos.

Já cruzou o rio Pelota indo para Montevideu, já nadou nas praias de Punta del. Leste.

Já cruzou a ponte trans ferroviária de Aparecida do Taboada dos 60 dias apaixonado (rio Grande, mas também já atravessou e nadou no Parnaíba, já pescou em Itumbiara e também lá Corumbataí, cabeceira da represa de Itumbiara, onde Minas divisa com Goiás e onde desemboca o Rio Parnaíba que vem de Patos, e o Araguari que vem da serra da Canastra e passa lá em Sacramento-MG.

Já navegou e nadou muito no Rio Araguari, já navegou dezenas de quilômetros para baixo e para rio acima, rio virgem que nasce a uns 70 km, na Serra da canastra nas proximidades da Tapira-MG, a quase 1600 m de altitude, e onde as aguas refrescada, quase gela pela altitude, passa em Sacramento-MG, reflescando seu vale, com temperatura diferenciada de mais de 5º abaixo de seu vizinho Rio Grande distante 50 km, ambos na Proximidade de Sacramento-MG, vendo e vivenciando as mais maravilhosas paisagens que alguém pode ver no planeta terra.

Já cruzou o canal do Panamá na América Central, bem como a represa de. Hoover Dan no Rio Colorado, estando sobre ele no Gran Canion e na ponte barragem da grande represa Hoover Dan, indo do Arizona para Las Vegas.

Esteve na prisão da Ilha de Alcatraz, na Baia de SãoFrancisco-CA, EUA.

Cruzou EUA de Miami, Atlanta Washington cruzando o grande Rio Potomac, indo para Nova York, depois em direção a Bufalo, Cataratas Niagara Falls, Toronto, cruzou o Canadá de um lado a Outro, atravessando as montanhas Rochosas a Vancouver, retornando para EUA, de Salt Lake até Los Angeles.

Mas a gana não para aí, tem que visitar o canal de divide dois continentes, o “BOSFORO”, lá na antiga Constantinopla, hoje Istambul, e tá pronta pra embarcar, como deseja navegar, passear no canal(rio) que divide dois continentes Europeu/Asiático.

Cruzou a África do Sul de Joanesburgo até cidade do Cabo, indo ver os Pinguins em cabine de trem com retorno de ônibus, e lá ao sul do continente Africano, onde o Atlantico divisa com o Oceano Indico.

Atravessou o Brasil, o pantanal, subiu Santa Cruz de La Sierra e transitou no lago mais alto do mundo com mais de 4200 mts de altitude, o lago Titicaca, passando por Copacabana quase chegando ao Peru, entrou no Peru, indo parar em Cusco, depois subindo e descendo montanha por estradas estreitas de Santa Maria, andando a pé pelos trilhos até Águas Calientes nos pés de Machu pichu cidade Inca de pedras onde visitou.

Já Atravessou o mar adriático com carro dentro de Ferro Boat, indo para a Grécia/Atenas e voltou de lá para Bali na Itália

Muito poucas mulheres se aventuraram tanto em águas por este mundo afora, são milhares de rios e milhões de quilômetros de estradas por carros e aviões; o mundo é seu quintal. 10.05.2024