- O homem não é um caminho, nem uma ponte que liga a nada, o homem é apenas a razão do caminho. 

 - O homem não é uma meta, nem pode ser meta de Deus ou qualquer outro ser superior. Deus é a meta do homem. Como esta meta é inatingível, o homem o busca para todo o sempre.

 - A morte cura todos os males terrenos, mas não ensina nada e nem explica o sentido da vida. A vida é apenas um filtro, areia grossa, que lapida, a alma torta e o espírito ruim. Esta missão sempre será incompleta, razão da perenidade.

 - Não há super-homem, super poderes, super nada enquanto existir a morte. A morte é a mais absoluta prova da existência de Deus e da falência do homem. Prova definitiva que Deus é poder e mistério.

 - A vida consiste em desejos. Desejo de existir é o maior desejo, todos os outros desejos subordinam-se a ele e dele derivam.

 - A felicidade é um delírio, um sonho para que se busca. Como nenhum homem a tem, assim a felicidade passa ser apenas um desejo, derivado do desejo de existir com conforto material e espiritual. No fundo a felicidade busca proteção para uma existência continuada e se possível eterna.

 - O amor é a mais compulsiva e inconseqüente busca da perenidade e é feito de contradições e glorificações divinizadas, o que leva naturalmente as frustrações. 

 - A imortalidade é a maior obsessão do ser humano e a maior fantasia do homem. Nossa imortalidade é possível através  dos nossos filhos apenas.

 - A loucura é o desprezo pela realidade, a busca da cegueira pela luz no campo desconhecido da lógica.

 - O homem não é maior que suas virtudes nem menor que seus tormentos, nem mais humano do que amor que carrega.

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 19/01/2009
Reeditado em 21/04/2015
Código do texto: T1392784
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