PODEMOS crescer olhando o mundo, que precisamos
MUDAR com os olhos da fé, com luta e  mesmo sofrendo.
NOSSA HISTÓRIA fará  a diferença quando descobrimos a força que brota de um coração que busca a  Deus.

COM CARINHO

ANGELICA GOUVEA

Podemos mudar nossa história


Não é preciso temer o sofrimento




Sim, esse título não é uma sugestão, mas uma concreta e alegre afirmação. É possível, é sempre possível mudar nossa história!

Percebo que o conformismo e a acomodação são dois grandes parasitas que perspassam o DNA de muita gente em nosso tempo, tempo por vezes tão confuso, que em várias situações acaba instaurando nas pessoas uma intensa letargia e um profundo sentimento de incapacidade.

Sim. Incapacidade diante dos problemas, das fraquezas, diante de fatos dolorosos que desejam – levianamente – definir o curso de nossa história.

É necessário que se creia que não se é aquilo que se sente, e que mesmo quando a tristeza e a incapacidade quiserem nos aprisionar, podemos e devemos resistir, acreditando na força que existe dentro de cada um de nós, no poder de superação, que muitos já definiram como: “Força dinâmica que anima a vida”.

Ao contrário do que muitos pensadores contemporâneos afirmaram, o homem não é um nada atirado no vazio da exitência, sem um “por quê” de existir, e sem “uma finalidade na existência”.

O homem é um ser prenhe de significado, um ser que porta uma enorme capacidade de se superar e se autotranscender em cada instante de sua vida.

As contrariedades que enfrentamos não têm o poder de definir aquilo que seremos, e nem mesmo nossos erros e fragilidades o tem. Tudo isso pode se tornar matéria-prima para realizarmos uma bela e contínua resignificação em nossa história, superando dores e conquistando vitórias. A vida se torna amiga de quem sabe observá-la...

Basta atentamente perceber o movimento presente na existência para compreender que dificuldades nem sempre são inimigas, mais, na maioria das vezes, eles vêm à luz com o intuito de fazer a vida ser mais, e não menos. O sofrimento traz consigo uma força de novidade que infunde no coração capacidades que antes nem eram imaginadas por aquele que o vivencia.

Não é preciso temer o sofrimento, mas é preciso saber como reagir, como responder a ele. Ele pode e deve sempre formar e ensinar, e não se tornar uma muleta na qual nos escondamos a vida toda. Ele tem o dom de nos fazer compreender a vida de uma forma como nunca a entenderiamos antes. Ele nos purifica e tira de nós o melhor.

Por isso diante de qualquer dor e derrota, o importante é sempre nutrir a certeza: “É possível mudar minha história!”, é possível crescer com as dores sempre aprendendo com elas.

Por maior que sejam as muralhas que se levantaram contra nós, essa esperança deve sempre povoar nosso coração: “Sou um vencedor, possuo em mim essa Força dinâmica de superação que anima minha vida, posso vencer, pois essa Força de Deus habita em mim.

E mesmo quando somos nós os culpados, mesmo quando padecemos devido a nossos próprios erros e fraquezas, é necessário entender que em Deus misericórdia não é passatempo, mas verdade eterna e derramada como perene possibilidade de recomeço e novidade, em qualquer fase ou circunstância da vida.

Quando se entende que a vida não pode ser subtraída a momentos isolados de limitação, e que ela nasceu para sempre ser mais, para sempre crescer, a esperança pode fixar morada – mesmo em meio ao cansaço dos dias – naquele que caminha, alimentando-o com sua primavera, e dando sabor e alegria a cada fragmento de tempo e presença que nessa terra empregamos.

Enfim, podemos mudar nossa história!, aliados a Graça, sempre poderemos!.

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Adriano Zandoná
artigos@cancaonova.com
Seminarista e missionário da Comunidade Canção Nova. Reside atualmente na missão de Palmas (TO). É formado em Filosofia e está cursando Teologia. Apresenta o programa "Contra-maré" pela rádio Canção Nova do Coração de Jesus, aos sábados das 16h às 18h. Através do site www.arquidiocesedepalmas.org.br também é possível acompanhar aos sábados toda a programação ao vivo


ANGELICA GOUVEA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 23/03/2009
Código do texto: T1502271
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