A sétima trombeta
Não importam os óculos que uso
Jamais irei enxergar de novo
Sob o abuso de minha mente
Eu me recuso a terminar
O futuro acabou antes de eu nascer
Está perto do fim, onde o nada vai acontecer
O cemitério está cheio de palavras perdidas
O Sol não enxerga mais o horizonte se perder
Eu preciso correr antes que o dia acabe
Preciso correr, antes do fim começar
Dois quartos presos na lápide da vida
Dois copos, o bem, o mal, um outro lado irá se formar
O grito de dois poços, o grito da morte e da vida
O grito rouco anuncia uma nova vinda
A Lua, as estrelas, o álcool, a ilusão do sopro vital
O infinito eclipse em cordas de aço
Talvez o dia demore a começar
Mas sua vinda irá nos transformar
Os passos se contorcem e se espremem diante do solo
A poeira, a terra e o ar de infinitos verões
O que passaria diante dessa devastação apocalíptica?
Talvez o ódio, o amor, o rancor, a dor
Talvez nada, mas o nada é algo
A política é bem claro sobre o que quer
A alusão das verdades jamais será feita
A conclusão dos mundos, sob casos de abominação
Os ancestrais jamais perdoariam seus filhos
Agora que todos se viraram contra a seita
O medo, se transpira em cada ser
O medo, é enxugado com as três espadas
Mas o que poderia acontecer?
Talvez a vida, a morte, a exaltação dos sentimentos, não há como prever a fúria do universo