A PRESA

Uma loucura vivida

Por um instante de amor

Vale por todo um rasgo da eternidade...

Suas formas de me dizer te amo

É uma estrela plasmada no ar uma constelação de aerosois

O céu de tua boca são as curas das feridas dos heróis

Quero tua tez de porcelana

Minhas trincheiras são a escuridão

De poder enxergar a cura de teu coração

Suas nas minhas mãos

O brusco farol escarlate

Se reparte em gotas de suores

Muitos a chamam de paixão

Eu simplesmente chamo

De amor por baixo dos cobertores

Te quero como o farol

Quer a noite que mantem o desgraçado

Por mais desanimado que esteja

Busca o sol dos naufragados

Te amo e por isso ainda vivo

Estou ainda na queda combalida

Não escolhi esta paixão recolhida

Esta página que não conheço nunca fora jamais lida

Te quero como o lobo espera a presa que devora

Sendo que a presa quer em si a liberdade

Ninguém se prende até que a verdade

Deixa a pata presa e não a condene por falta de prova...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 19/08/2012
Reeditado em 20/08/2012
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