As vozes da natureza
O chiado das águas do riacho – desperta-nos;
O som dos ventos fortes – deveras preocupante;
O som das chuvas no telhado – muito repousante;
O estrondo das ondas a quebrar no mar – faz amedrontar;
O ruído do galho que quebra – que ninguém esteja debaixo;
O estalido de uma semente que se lança - boa esperança, a propagação;
O uivo dos lobos – que estejam distantes;
O coaxar dos sapos na lagoa – é gostoso de ouvir;
O estouro de um vulcão – nem de longe;
O gorjear das aves – boa inspiração;
O tibungo de um peixe no lago - a beleza que se espalha nas águas;
O pum dos cavalos – próprios dos seres vivos;
O relinchar dos jegues – anuncia algo;
O zoar das abelhas – um grande perigo;
O estalo de galhos em chama – que não seja incêndio;
O mugido das vacas – às vezes um apelo;
O chocalhar da cobra cascavel – é bom mudar de rota;
O rugido das raposas – um iminente ataque como defesa;
O latir dos cachorros – tem presença de forasteiro;
O miau dos gatinhos – nos conquistam a cria-los;
O belo cacarejar das galinhas – anuncia a postura, a vida;
O berro das ovelhas – buscam companhias;
O trovejar de um relâmpago – um grande risco, abrigar-se;
O choro de uma criança – pede atenção;
O cantar do galo na madrugada – o alvorecer.
"Como é bela a natureza"