A ida

Meus fantasmas se foram, junto com eles um “nada” imenso.

Quando uma história termina, termina também as letras de algum poema.

Não tenho sonhos, tenho momentos imaginados que se fazem acontecer. O que é sonho afinal?

Sabemos o tempo que temos, sabemos o que queremos, mas falta a coragem pra dizer que nunca mais.

Só se concretiza um momento quando ele realmente quer acontecer.

Nem adeus, nem até breve. A ausência é a mãe do vazio, do silêncio, do nada.

Enquanto meus neurônios tentam escrever minhas mãos falam comigo ignorando por completo que somos a mesma “coisa”.

Ana Maria de Moraes Carvalho
Enviado por Ana Maria de Moraes Carvalho em 04/02/2013
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