Frases e escritos.

Não quero me reaproximar de certas pessoas. Não quero que voltem a fazer parte da minha vida. Consegui que não fizessem mais parte da minha história e muito menos quero fazer a política da boa vizinhança. Só prezo pela minha paz de espírito, pela minha liberdade e meus objetivos. Mesmo que ao meu redor eu receba os sorrisos das pessoas me detestam, a minha vida interessa muito pra elas. Não são capazes de conquistar a felicidade . Com a sua inveja e olhares tenebrosos, colocam obstáculos para que eu não conquiste a minha. Não desejo mal, não guardo mágoa e nem desprezo. Só sigo com fé durante meus dias, que essa energia não faça a alegria de quem por mim não se simpatiza.

Já me preocupei muito com os que outros falam. Já esqueci minha personalidade para agradar o amor. Já concordei com comentários para ser aceita entre roda de "amigos". Já julguei. Já me importei com alfinetadas. Já me incomodei com as piadas. Já sorri querendo chorar. Já tentei ficar próxima de quem na distância deve ficar. Já, já e já de muitos defeitos, momentos e sofrimento. Foi a forma brutal que alcancei a maturidade. É evidente que não sou perfeita. Controlando alguns defeitos, surgiram outros. Sempre vai ter alguém querendo me ver cair. Sempre vai ter alguém que não tem problemas e sua vida é tão repleta de felicidade, que com sua língua maliciosa quer infectar os outros contra você. Sempre vai ter alguém que vai te dizer palavras de amor com atitudes ao contrário. Sempre, sempre e sempre. Hoje, não me importo. Não quero saber o que você tem a dizer ao meu respeito. Não quero saber se você cospe sua raiva em palavras querendo me destruir. Não me importo. Diz que não gosta de mim, mas minha vida gira em torno da sua mente. Se livre dessa raiva, se liberte e me esquece. Não sou santa. Não sou pura. Não faço papel de uma boa menina e sinceramente? Nem pretendo ser.

Muita gente diz que me conhece. Muita gente me julga, mas poucos sabem que sou apaixonada por Mariah Carey. Gente que nem sabe que eu adoro vaquinhas (desde de um chaveiro até o urso de pelúcia), que amo a personalidade da Wanessa Camargo e que eu me arrepio ao ouvir Minha Pequena Eva na voz da Ivete. Gente que nem desconfia que eu ainda canto "Wannabe" das Spice Girls quando encontro um cara babaca e que eu danço em frente ao espelho todos os dias. Que eu choro ao ouvir Balão Mágico e odeio verde e amo lilás. Gente que nem sonha que hoje aprendi a comer alface e que odeio carne seca. Que eu bebo, mas não suporto vinho. Que eu choro ouvindo Cazuza sozinha eeu caio e tropeço de chinelo. Que eu amo um abraço forte e amo CPM 22. Que amo dormir com dois travesseiros, mas odeio que me acordem. Gente que não sabia que eu escrevia desde os 16 anos e que me julgar por beber e nem sabe que choro quando coloco a cabeça no travesseiro. Gente que pensa que sou perfeita, mas sou complicada demais. Gente que acha que não me importo enquanto sofro por me preocupar demais. Gente que me acha boba, enquanto sou fria demais e gente que me acha ácida, enquanto estou no lado mais doce de mim. Gente que fala que não dou valor a minha família, mas nem sabe que todas as noites oro por eles. Gente que acha que sou rebelde e que eu não ame a minha mãe, mas não sabem nem a metade de nossa história. Gente que acha que não esqueci o passado e vivo de aparência. Gente que como eu é gente e só mostra o seu verdadeiro eu pra quem deve mostrar.

Ah que vontade de pegar o telefone e dizer todas as coisas que sei e penso ao seu respeito. Vontade, só vontade! Porque sei que no primeiro cafuné e nas palavras cativantes eu me rendo. Sim, sou fraca.

Joyce Xavier

Querido, acho melhor você me excluir da sua lista de opções e apagar meu número da sua agenda telefônica. Uma mulher quando sai do fundo do poço e volta pra realidade amadurece, fica esperta e se regenera. Bem, é só um aviso! Tenta a sorte se tiver coragem.

Não adianta falar que gosta de mim e se sente confortável ao meu lado. Não venha com inverdades. Não se aproxime carregando um livro de piada. Não conte derrota e nem chore miséria. Mulher se apaixona por atitude, coragem e humildade. Já passei da fase de ouvir falsas declarações de amor. Cerveja e uma noite de prazer, já não me satisfaz.

Prefiro andar só e na paz, do que ao lado de alguém que não me satisfaz.

Me tirar pra dançar é fácil! Difícil, é me tirar do bar!

E o inesperado me surpreende com a chegada do ser especial. Um entre muitos me chamou atenção pelo simples sorriso nas palavras e a bondade com emoção.

Infeliz é aquele que vive no deserto e tem sede pelo oceano de sonhos de quem nasceu pra brilhar. Além de tentar derrubar seu encanto e sobreviver no mundo estranho.

Sua inveja se depara com a minha fé e volta em forma de piedade.

Na leveza de minhas palavras, minha alma se acalma.

Não desejo o que passei pra ninguém. Mas agradeço por tudo que passei. Aprendi a respeitar o espaço do outro, aprendi a falar menos e ouvir mais. Aprendi a descartar o que não me acrescenta. Aprendi a esperar. Aprendi a falar não. Aprendi que amar é um dom e que sempre devemos cuidar do coração. Aprendi que mágoa só pesa pra quem sente.

Minha paz de espírito é tão intensa e meu sorriso feliz pra quem merece é tão verdadeiro, que não me importo com a raiva e o ódio alheio.

E quando eu menos espero, você reaparece. Me incendeia, me cativa e me domina. Me deixa com sorriso bobo e arrepiada com o beijo no pescoço. Me abraça e me desembaraça. Entre nossas conversas, discorda debochando e quando viro as costas me puxa pelo braço e me beija no seu laço. Me faz cometer loucuras e me esqueço de certas posturas. E quando se vai, não olha pra trás. Me deixa na saudade. Me deixa sem resposta. Me deixa confusa. Me deixa maluca.

Confesso que tenho um temperamento difícil. Concordo que certas atitudes foram causadas por confusões de sentimentos no meu interior e por opiniões pintadas de discórdia. Hoje, prefiro manter a calma mesmo que minha vontade seja de gritar em palavras abusivas. Mas sinto dizer que deletei em mim, algumas formas de defesa. Silenciando e não absorvendo sentimento crú, me traz a paz de espírito e a calma no coração. Críticas construtivas são bem recebidas. As que são ditas no olhar mesmo que me magoe, ficam guardadas para uma futura auto análise. Algumas são expostas em forma de piada, outras em letras em rede social e existem até aquelas que aparecem através de sorrisos. Todas essas eu observo e fico estudando como o ser humano perde seu precioso tempo podendo ser feliz, desejando o descontrole de quem não se importa mais com coisas pequenas.

E ao entrar por aquela porta, uma menina mulher cansada de amores perdidos e a procura de diversão para matar a solidão, se depara com seus olhos verdes e secos. Um abraço forte, um toque brusco e um beijo ardente. Tudo que ela não precisava para se apaixonar. Mulher livre, só queria diversão. Um homem solitário, com a sua agenda transbordando de candidatas fez sua escolha certa ao telefonar para aquela mulher. E ao mesmo tempo que ela não planeja uma aliança , seu coração explodia e seu corpo estremecia. E ele com seu sotaque conquistava com cada palavra aquela mulher, mesmo que fosse falando de outras. Ela se apaixonou pelo seu jeito sincero. As canções rolavam, a luz apagada e a cama ocupada. Um taça de vinho sobre a mesa e as roupas no chão. E mesmo com o coração desconfiado, ela se encantou. Ele pelo visto, se emocionou. E mesmo com medo do futuro, eles se entregaram. Mesmo com receio do compromisso, eles se amaram naquela noite. E mesmo com a antiga preocupação com o coração, o bis não teve fim.

Ela sempre foi uma menina mimada. E ao olhar da janela do seu quarto, havia um jardim. Apenas um. Sem flores, sem cor e sombrio. Por mais que o amor banhasse ao seu redor, ela era triste. Uma menina jovem e amarga. Suas amigas eram felizes. Cada uma cuidava de seu jardim e parecia mágico ao pisar em cada um deles. Além de manhosa, era ansiosa. Não queria esperar o tempo certo, não cuidava do seu coração e percebeu que era estranha. Foi então que resolveu cuidar de seu jardim, mas de uma forma que ficasse bonito e sim para mostrar que também cuidava do seu. Ela queria mostrar a felicidade que não tinha. Pediu a governanta de sua casa, aquela que por muitos anos tolerou suas crises, para comprar flores e não sementes. Quando chegou, a menina desceu as escadas e foi até o jardim. E plantou, plantou e plantou. Mas as flores eram de plásticos. Em um falso jardim ela se interpretou com a satisfação. Não houve plantio e sim acomodação. Não havia cuidado e carinho. Seus olhos não brilhavam e não se sentia confortável ao sentar no banco superficial. Entre seus dias tristes e praticamente obrigatórios em seu jardim, surge um homem. Um senhor de roupa simples e chapéu antigo senta ao seu lado. E sem dizer uma palavra, ele leu através dos olhos da menina toda mágoa. Foi então que o gentil senhor levantou-se do banco e tirou de seu bolso uma semente. Chamou a menina e a fez observar. Ele plantou. E sem dizer uma palavra, virou-se e partiu. A menina sem entender, continuou no seu jardim até assistir o crescimento da semente. Percebeu, que para sentir a emoção deveria plantar e construir com o coração. Rapidamente se desfez de todas as falsas flores que estavam em seu jardim. Providenciou sementes de todos os tipos de flores que poderia imaginar. E todos os dias sua missão era plantar e assistir o crescimento de cada cantinho. Ela aprendeu, que a felicidade não se compra, não se falsifica e não se inventa. Que fingir ser algo ou estar bem para impressionar é inútil. Ela aprendeu que plantando com amor a alma se acalma, a mágoa se vai e a paz sobresai.