Fevereiro

Eu tenho andado pensativa. Pensando em tudo que faz meu coração recém curado ainda sangrar. Analisando tudo que machuca a minha alma através da sua lembrança que não sai do meu pensamento. Vivo em agonia ao pensar em como fomos felizes. Suspiro ao lembrar de todos os nossos sorrisos apaixonados e dói ao saber que o nosso amor foi fracassado. Perco minha paz quando me sinto sozinha ao lado de paixões de mentirinha. Retorno a alegria quando ouço sua voz querendo minha companhia. Em todas as manhãs o vento ainda me traz seu perfume e em todas as noites eu me agarro em Deus, pedindo que me afaste de todo esses pensamentos e sentimentos dentro de mim. Não vou deixar de te amar, mas preciso libertar esse amor e caminhar ao encontro do novo com o coração verdadeiramente preparado e aberto para amar.

Estar com gente vazia, nos lembra quem enche nossa alma de alegria.

Joyce Xavier.

Às vezes escrevo sobre o amor para calar minha dor. Colocando em letras o curativo na ferida, subindo em sonhos de esperanças para aliviar a tensão. Colorindo a alma com o melhor que existe em mim, mascarando a aflição assustadora que comove meu olhar e transborda em lágrimas. Escrevo sobre o amor para desprender o tumulto que existe em vários pesadelos, liberando a ânsia do querer e aliviando o pesar. Escrevo sobre o amor transformando a mágoa em letras, eliminando a obsessão do querer. Escrevo sobre o amor para calar as línguas malignas que soltam em discórdias tudo aquilo que não conhecem e nem sabe da minha história.

Joyce Xavier. —

É muita falsidade vestida de amizade.

Joyce Xavier. —

Sinto piedade por pessoas intensamente ácidas que transformam sua dor em brutalidade. Sinto-me aliviada quando se afastam, pois ao invés de procurarem colo, elas declaram guerra.

Joyce Xavier. — com Milena Bezerra.

Não sou imatura e infantil. Imaturidade é ter ciúme enquanto também é amada. Imaturidade é virar as costas enquanto o mundo lhe abre os braços. Não precisa ter laços de amizade, mas não queira me atingir se sente ciumes ou ameaçada. A vida é muito curta para nos preocuparmos com sentimentos pobres que nos levam ao abismo. É um direito seu não querer meu companheirismo, mas é um direito meu procurar luz ao invés das trevas. E isso, você é majestade de fazer ao contrário.

Joyce Xavier. — com Milena Bezerra.

Ainda bem que todo ser humano é diferente. Com opiniões, gestos e gostos. Ainda bem que temos a essência diversificada em cada carne que habita na Terra. Não vou concordar com o rosa se o azul me faz melhor. Não vou sorrir quando quero chorar. Não vou demonstrar fortaleza quando a fraqueza se manifestar. Não sou literatura porque escrevo. Sou uma dimensão de sentimentos em tudo que vejo. Não concordar não significa rejeição. Cada um convive com assombros dentro de si e tenta vence-los da forma que deve agir. E com toda a monstruosidade que lutamos por dentro, a sociedade enxerga da forma que quer enxergar. Assim aprendemos com os nossos erros inaceitáveis e aceitando o outro de todas as formas inevitáveis. Se todas as mentes fossem iguais, a vida seria uma merda e bitolada no mundo estranho de se viver.

Joyce Xavier.

Enfrentar meus medos é o que me deixa intensamente frágil e emocionalmente no desespero.

Joyce Xavier.

Eu queria muito agir da forma que escrevo. Às vezes faço o bem com as palavras, mas sou falha e peco de forma ingrata. Sofro com meu lado negro, mas não o deixo por muito tempo comigo. Consigo o equilíbrio das coisas simples na forma ingrata do equívoco. Carrego minha fé, luz e o bem em mim, mas por mais que eu saiba que o correto é como penso e sinto, o impulso se vira e causa o tormento. Errar nem sempre é humano, é falta de coragem para virar o jogo. É o comodismo pela imperfeição, por sempre achar que teremos perdão.

Joyce Xavier.

No amor eu conheci a dor. Com a dor, me reconheci. Descartei alguns defeitos e obtive outros. Com raiva do amor atingi inocentes por defesa. Isolei-me e chorei por inúmeros dias. Encontrei o vazio em noites estranhas. Carreguei o medo e o rancor. Era amarga, triste e infeliz. O perdão se aproximava e eu sempre dizia não. Era apenas a fragilidade composta por aflições. Hoje, percebo que nada foi em vão. Aceitei o perdão e colori de paz todo cinza que estava em mim. Hoje, ajudo o amor. O mesmo que um dia me causou dor.

Joyce Xavier.

Não sou má.

Sou rebelde.

Existe diferença?

Sim.

Joyce Xavier.

Me importo com as pessoas que me conhecem e sentem minha essência. O resto? É apenas um bla bla bla.

Joyce Xavier.

Você foi designado pelo acaso. Não selecionei currículos, não fiz treinamento e não escolhi no apontar. Aconteceu. E nos olhares e palavras de educação, seu jeito me chamou atenção. Não penso no amanhã, não durmo com projetos em mente e não escrevo planos na agenda. Somente espero que no decorrer de nossos dias, as respostas apareçam e que desta vez eu não enlouqueça.

Joyce Xavier.

Ela rasgou todas as cartas. Deletou todas as fotos e arrancou gritando a dor todos os porta retratos da parede. Ela se apunhalou, sentiu a angústia e chorou. Ela caminhou descontente na desgraça que muitos achavam graça. Ela mergulhou em todas as tentativas fracassadas e se ajoelha em suas orações suplicando que a livrasse do tedioso sentimento que a fazia desistir de tudo que era bonito. Ela pintou de cinza e cortou as flores do seu mundo. Ela se isolou do universo, se sentiu insignificante e sufocada. Ela sofreu, sorriu na tristeza e mostrou fortaleza. Reconstruiu vários pedaços do seu coração. Venceu o medo de olhar a quem lhe feriu. Se resgatou nas forças ao falar de tudo que lhe feriu e mesmo assim nada morreu. Mesmo com a alma ferida, ela sorriu na grande estrada da vida. O amor a machucou, mas não acabou. Ela desfrutou de outros corpos e se enganou com outros corações. Ela se decepcionou com novas promessas de amor, mas ao deitar o coração que lhe visita, é o mesmo que a machucou um dia.

Joyce Xavier.

Eu percebo que sinto a sua falta, quando respiro fundo e meu coração dói.

Joyce Xavier.

Quando meus pensamentos voltam ao pretérito intensamente imperfeito da minha história, todas as dúvidas se descartam e cresce a certeza de tudo aquilo que não quero reviver.

Joyce Xavier.

Tem gente que gosta de tomar as dores dos outros, mas não cuida da sua própria dor.

Joyce Xavier.

A vida é movida de erros. Erramos com o próximo. O próxima erra com a gente. E entre caminhos tortos, retos, centrados e distorcidos, aprendemos que devemos cometer erros para conquistarmos o acerto. E se for para aprender, prefiro continuar errando, pois no futuro incerto e semi arquitetado, a própria vida nos aplaude pelo aprendizado conquistado.

Joyce Xavier.

Querido medo, o que tem feito dentro de mim? Você não anda me trazendo coisas boas. Você me vestiu uma armadura que ninguém pode tirá-la a não ser eu mesma. E se fosse fácil, ah se fosse fácil... Não me traria tantas dúvidas e tantos pensamentos loucos durante a noite. Esse medo afasta de mim as pessoas que querem desfrutar o que mais tenho de bom pra oferecer, meu amor. Eu tento te destruir, porque eu também quero levar o meu amor a quem merece. Medo, deixa eu amar vai. E que se a dor me visitar novamente, que venha. Prefiro sentir dor, pois quem sente medo é covarde. E covardia, nunca fez parte da minha vida.

Joyce Xavier.

E quando me vi em um caminho escuro de sentimentos ruins, onde eu resolvi mudar. Aquele não era o meu caminho, eu não estava em paz comigo. Eu nunca tive vocação pra subir no palco do ódio e atuar intrigas ou o dom de cantar raiva pra ferir o coração humano. Sou fraca pra isso. Quando Deus me mostrou que existia um caminho limpo, com cores, alegria e amor, resolvi segui-lo. Descartei tudo que havia absorvido na caminhada escura. Coloquei tudo dentro de uma mala e joguei fora, joguei em um mar onde todo esse peso fosse para bem longe, sem querer saber se iria me arrepender. Joguei sem olhar pra trás. E hoje, olho pra trás, mas não me arrependo. Tem coisas na vida que precisamos nos libertar. Não prenda no seu coração sentimentos que não deva sentir. A alma sorri e o coração agradece.

Joyce Xavier.

Tem dias que eu sou um doce. Tem dias que eu sou amarga. Tem dias que quero tudo, tem dias que nem o nada eu quero. Tem dias que eu quero o sol, tem dias que a chuva me faz bem melhor. Tem dias que eu me escondo, tem dias que eu quero mesmo é aparecer. Tem dias que sou tímida, tem dias a sem-vergonhice toma conta de mim. Tem dias que eu sou amor e tem dias que o amor sou eu.

Joyce Xavier.

Querido dia,

Desejo que você seja um dia de paz e de coisas boas. Que muita gente possa receber o que eu espero de um dia como hoje... Alegria!

Joyce Xavier.

E quando penso no mar, eu penso no coração. Tão imenso, limpo e profundo. Ao mesmo tempo bravo, gelado e perigoso. As ondas são mergulhos de emoção. E se você não tomar souber nadar nele, pode ficar sem fôlego. Tem que ir cuidadosamente. Dependendo do dia e de quem seja o dono desse coração, você pode se afogar.

Joyce Xavier.

Eu posso falar, escrever e colocar um outdoor pela cidade. Você não irá acreditar em mim. Todas essas palavras vão ao vento, porque as minhas atitudes mostram ao contrário. Meu medo faz com que você não acredite no que eu sinto. Sim, é o medo de colocar pra fora o que pode me magoar aqui dentro. Não desista de mim e não vá embora. Não me vire as costas, seja paciente. O gostoso de estar com alguém é isso, enfrentar as dificuldades da vida e do coração.

Joyce Xavier.

Eu quero um amor que me entenda, que seja bom pra mim e que me faça sorrir. Um amor que tenha loucura, um amor gostoso na área de serviço ou caminhadas pela estrada ao anoitecer. Um amor que me deixe tímida, mas ao mesmo tempo viva. Um amor que desbanque toda essa minha prepotência. um amor que cuide de mim, um amor que eu cuide. Um amor que seja pra mim e por inteiro. Não sei tempo desse amor, não faço planos. Eu quero amar.

Joyce Xavier.

Pra me livrar da dor, comecei a enxergar a vida de uma outra forma. Quero sentimentos bons, descarto pensamentos negativos e quero mostrar e viver toda bondade que existe em mim. Já convivi muito com as cobras e me relacionei com os fracos. E sou muito grata por tudo isso. Me fez observar que tenho que mudar de time, torcer por coisas boas e tentar ser uma pessoa melhor. Porque antes de querermos uma vida melhor, temos que melhorar dentro de nós.

Joyce Xavier.

Já fui exemplo de que muita mulher não queria ser. Hoje eu quero me olhar no espelho e ter orgulho pela minha mudança. Orgulho de ter me transformado em uma pessoa melhor, orgulho de mim. Não quero ser exemplo pra ninguém, quero ser exemplo pra mim mesma.

Joyce Xavier.

Senhor, ilumine a vida daqueles que tem o prazer de apontar os defeitos do outro e não tem coragem de doutrinar os seus. Amém!

Joyce Xavier.

Cuide de quem lhe quer bem. Abrace sua família como se fosse sua alma. Dê valor ao verdadeiro. Ame, erre e peça perdão. Reconheça seus amigos, descarte quem não te faz bem. Lute, acredite e queira vencer. A vida é tão curta para alimentarmos rancor. Perdoe quem te fez sofrer e ajude sempre para a dor não permanecer.

Joyce Xavier.

Já senti raiva, mas não sou a favor da vingança. Pessoas chegam e se vão. Essa é a lei da vida. Quem se vai, deixa marcas estampadas em experiência. Quem fica, deixa lealdade. Mas quase ninguém se vai totalmente, porque quem nos fez crescer a gente carrega como lição e distante pensa na gente também. Ninguém se vai por inteiro. Às vezes esse alguém quer viajar no passado positivo para ouvir uma palavra construtiva e perceber como a vida deve ser vivida.

Joyce Xavier.

Ando preguiçosa para assumir guerras. A minha luta é interna. Luto contra as dores que voltam e com a minha fé, elas desaparecem. Já não tenho paciência para aplaudir jogos sujos. Sou da paz e nem sempre sigo o que desejo. Isso me dói. Sofro pela batalha contra os meus defeitos e por não conseguir ser perfeita.

Joyce Xavier.

Eu tenho meus defeitos, eu sei. Mas não diga o que não sou. Sou burra por querer se boa. Sou gentil, mas rotulada como hipócrita. Ignoro mensagens ofensivas e só brigo com quem eu gosto.

Joyce Xavier.

Enquanto falam, eu cresço. Enquanto cresço, continuam falando e não crescem.

Joyce Xavier.

Sim, sou estupidamente grosseira. Às vezes é involuntário e muita gente não entende. Mas na maioria das vezes é uma forma precipitada de defesa. Muitos se recuam, outros se revoltam. Uma atitude momentânea que vira rótulo e causa medo nas pessoas que querem se aproximar.

Joyce Xavier.

E de boba, eu não tenho nada. Faça sua encenação de bom garoto, que eu faço a minha de menina inocente. Mas não perca seu precioso tempo investigando a minha vida e gastando falsas salivas ao telefone. De gente cheia de inverdades, eu tô cansada.

Joyce Xavier.

Senhor, livrai-me de gente que só de lembrar me faz tão mal. E que nem perto de mim essa gente tenha a ousadia de chegar. Amém.

Joyce Xavier.

Eu faço uma revolução no meu mundo cheio de rebeldia. Tenho descontroles, falo o que eu não quero ouvir. Tenho atitudes que critico quando fazem comigo. Quero muita coisa por ego ou egoísmo. Sou uma perfeita mulher com falhas. Mas peço perdão a Deus e a mim mesma por ser assim. Ninguém é obrigada a conviver com meus defeitos, mas se souber driblá-los conhecerá um coração repleto de amor e ao mesmo tempo com doses de ingenuidade. Às vezes uma fortaleza é um escudo para o medo. Se me conquistar, levará o melhor de mim. Mesmo me deixando na pior, levará a verdade pra sua vida sem dor. E me fará sorrir por compartilhar e saber entender essa mulher por fora e muito criança por dentro.

Joyce Xavier.

Minhas loucuras afastam os homens de mim. Minha rebeldia os deixam com medo e receio de não ser a mulher sensata que eles esperam. Sim, entendo. Mas não posso mudar o lado do disco porque alguém quer. Não posso me esconder e perder minha personalidade para conquistar alguém. Não posso deixar de gritar para o mundo aquilo que aperta o meu peito. Me desculpe, mas não posso. Entendo que eu não sou a mulher dos seus sonhos, sou aquela dos seus pensamentos. Me aceite assim, descubra o que me fez ser assim e tente entender que nada é tão louco como querer alguém.

Joyce Xavier.

E que meus passos, às vezes embriagados e cansados da incerteza humana, não me façam regressar naquele momento deprimente. Aquele instante que na inocência achei que fosse o sempre.

Joyce Xavier.

Nós mulheres reclamamos muito dos homens, mas na maioria das vezes a culpa é nossa. Sim, somos culpadas por acreditar em falsas promessas de amor e deixamos de lado a nossa inteligência e esperteza. Somos culpadas, por não conseguirmos controlar nossas emoções e acharmos que o outro é o culpado por não sentir o que a gente sente, a culpa é nossa por se doar demais e querer receber da mesma forma. A culpa é nossa por cuidar mais do outro e deixar nosso ego de lado. A culpa é nossa de não ouvir a intuição que berra na gente, preferindo sentir o coração. E mesmo com toda essa culpa que sinto após o término de um relacionamento, eu prefiro ser assim. Prefiro esbanjar o que eu sinto a me fechar por medo de sofrer. Triste é a mulher que vive assim. Vamos viver, vamos sofrer e vamos amar! Mesmo que depois o arrependimento seja nosso único pensamento. Vamos ter coragem! A porta do meu coração sempre está aberta, porém, só peço que limpe os pés antes de entrar.

Joyce Xavier.

Me assusto com certos amores que já passaram pela minha vida e resolveram aparecer sem avisar. O passado não me interessa mais, não me chama atenção e nem me desperta a ansiedade. Eu tenho sede por tudo que é novo.

Joyce Xavier.

E depois de tanto tempo, eu não esqueci. Desaprendi a vontade de te esperar nas noites de domingo embaixo da antiga árvore. O tempo passou, conheci outros corações e você se tornou apenas mais um. Foi esquecido com as velhas agendas guardadas no porão. Não aguarde minha visita e não crie expectativas pelo meu carinho. Não se julgue único, não tenha atitudes em formas de cobrança. Todas as minhas lágrimas já secaram com o passar dos anos e seu rosto foi guardado nos fundos de minha lembrança.

Joyce Xavier.

Amor não é você fechar os olhos e não perceber algo errado no seu relacionamento. Amor não é se submeter a certas coisas. Isso não é amor. É falta de amor. De amor próprio.

Joyce Xavier.

Eu só desejo que você se aproxime pela pessoa que eu sou, pela inteligência que eu possuo, pelas frases de amor que eu escrevo e não pela bunda que eu não tenho.

Joyce Xavier.

A felicidade realmente incomoda. Muita gente não quer ter o que a gente tem, mas quer ter a ousadia de ser feliz como a gente tem!

Joyce Xavier.

Você aponta, mas não gosta de ser apontado.

Você fala dos outros, mas não gosta de ser falado.

Você não sente, mas quer se sentir amado.

Você só sabe mentir, mas não gosta de ser desmentido.

Você diz ter opinião, mas sempre troca de partido.

Joyce Xavier.

Não adianta levantar a bandeira da paz, se seu coração está em guerra.

Joyce Xavier.

Não quero me reaproximar de certas pessoas. Não quero que voltem a fazer parte da minha vida. Consegui que não fizessem mais parte da minha história e muito menos quero fazer a política da boa vizinhança. Só prezo pela minha paz de espírito, pela minha liberdade e meus objetivos. Mesmo que ao meu redor eu receba os sorrisos das pessoas me detestam, a minha vida interessa muito pra elas. Não são capazes de conquistar a felicidade . Com a sua inveja e olhares tenebrosos, colocam obstáculos para que eu não conquiste a minha. Não desejo mal, não guardo mágoa e nem desprezo. Só sigo com fé durante meus dias, que essa energia não faça a alegria de quem por mim não se simpatiza.

Joyce Xavier.

E hoje com a maturidade que tenho, observo ao meu redor e percebo a carência que existe no ser humano. A solidão se tornou um medo. Não pretendo viver solitária, mas não me arrisco em qualquer relacionamento atraído por um sorriso e pele. Muitos casais levam relacionamentos infelizes por comodo ou por receio ao isolamento. Outros, já vivem em busca do amor. Eu também acredito no amor por mais que eu tenha vivido relacionamentos que me mostrassem ao contrário, mas não vou a caça de um par em qualquer lugar que eu esteja. Hoje me resguardo, não me entrego facilmente. Aprendi a cuidar da minha mente, do meu espírito e da minha paz. Mesmo sentindo falta do coração preenchido e do corpo ao meu lado na cama, não vou correr contra o tempo. Embora eu ainda tenha um receio de me relacionar, não me excluo dos olhares que me cercam. Namoro é uma forma de companheirismo amoroso, é ter em quem confiar. É abraçar sua própria alma e amar seu próprio coração, pois você faz moradia no outro também. Namorar é aprender com os defeitos do outro e aceitar que nem todos somos iguais. É sentir o coração bater forte e não somente qualquer inexistência de carinho. Relacionamento é ceder e pedir desculpas. Com as minhas dores aprendi a ser mais seletiva, não me entregar facilmente, porém, sempre sendo emotiva. Não aprisionei meu coração, eu vivo de emoção. Mas só devo entregá-lo a verdade quando alguém estiver com a mesma ligação de transformar uma relação em fidelidade. Assim, desligando-se de toda carência em forma de lealdade.

Joyce Xavier.

Tenho dias ensolarados e outros trovoados. Sou luz, sou escuridão. Tem dias que acordo com flores no jardim, em outros dias vivo naquela melancolia sem fim. Não gosto dos meus dias impacientes e relâmpagos, porque me torno uma pessoa insuportável para mim mesma. Gosto de acordar com o coração leve, abraçar aqueles que me amam, agradecer por mais um dia e pedir sabedoria para os males nos surpreendem. Tenho andado em paz, minha alma se contagia com minha alegria. E com meu jeito doce de ser, pessoas do bem se sintonizam.

Joyce Xavier.

E eu com a essa minha mania de que "o mundo conspira contra mim", sou arrogante na minha sinceridade egocêntrica. Não devo mudar certas atitudes para agradar as pessoas, mas sim para viver melhor comigo.

Joyce Xavier

Confesso que tenho um temperamento difícil. Concordo que certas atitudes foram causadas por confusões de sentimentos no meu interior e por opiniões pintadas de discórdia. Hoje, prefiro manter a calma mesmo que minha vontade seja de gritar em palavras abusivas. Mas sinto dizer que deletei em mim, algumas formas de defesa. Silenciando e não absorvendo sentimento crú, me traz a paz de espírito e a calma no coração. Críticas construtivas são bem recebidas. As que são ditas no olhar mesmo que me magoe, ficam guardadas para uma futura auto análise. Algumas são expostas em forma de piada, outras em letras em rede social e existem até aquelas que aparecem através de sorrisos. Todas essas eu observo e fico estudando como o ser humano perde seu precioso tempo podendo ser feliz, desejando o descontrole de quem não se importa mais com coisas pequenas.

Joyce Xavier.

Odeio ter que fingir que você não existe. Odeio quando tenho que passar por você e dar aquele sorriso de educação. Odeio ter o controle de não chamar sua atenção em redes sociais. Odeio tanto ter excluído seus números de telefone, para evitar qualquer contato. Odeio inventar todas as minhas reações de orgulho, pois creio que fingindo a indiferença, você veja que eu existo e que eu posso fazer a diferença.

Joyce Xavier.

Odeio ter que fingir que você não existe. Odeio quando tenho que passar por você e dar aquele sorriso de educação. Odeio ter o controle de não chamar sua atenção em redes sociais. Odeio tanto ter excluído seus números de telefone, para evitar qualquer contato. Odeio inventar todas as minhas reações de orgulho, pois creio que fingindo a indiferença, você veja que eu existo e que eu posso fazer a diferença.

Joyce Xavier.

Eu esperei tanto aquela mensagem e no meu desassossego sonhava com as suas ligações. Entre todos corações vazios que como imã se grudavam a mim, eu desejava os seus braços entre os meus. Quando a carência se aproxima e me governa, me idealizo em uma paixão sem fim até perceber que vivo bem sem você. Não costumo esnobar seu sentimento oco que tenta se reaproximar, porém, não vou me arriscar com alguém que durante minha solidão rejeitou nossa união.

Joyce Xavier.

Já lancei em palavras o que eu sinto. Já elaborei em escritos o que desejo. Já revelei no meu olhar os meus desejos. Você me presumiu e sabe do fundamental entre nós. Suas desculpas já estão ultrapassadas, o seu desapego está nítido, as suas atitudes demonstram o contrário do que você manifesta. Isso não se chama medo e sim desinteresse.

Joyce Xavier.

Rejeito todas as más línguas ao lado da minha fé, que me leva para o lado de gente que me adora e com seu bom caráter não me devora.

Joyce Xavier.

Eu gosto de estar solitária, mas não sou solitária. Entrego-me ao escuro para não ferir ninguém. Tenho um mundo positivo ao meu redor, um louvor de amor com palavras de fé como elogios. Sou ríspida, arrogante e ácida, porém, não sou cruel. Não simulo situações para intrigas, não desempenho discórdias e mentiras com máscara de santidade. Sou sarcástica, nego-me a narrar doçuras com uma falsa voz. Não desconfio da maldade, não sou observadora e deposito todo meu amor e minha vida para quem nem precise passar por ela. Sou uma mulher como qualquer outra, que tem seus desejos. Aquela mulher que luta por seus sonhos e vontades, perdoa até a forma mais decepcionante de perversidade. Sou assim, porque sou feliz. Sou assim, porque mesmo não agradando alguns, tenho amor de muitos. Sou repleta de amigos e sou contente, mesmo que quase nunca esteja presente. Tenho uma vida sociavelmente satisfatória com aqueles que sempre estão na memória. Eu sou de verdade, não me influencio por palavras contraditórias por mera vaidade. Sempre discuto com quem eu amo, mas ignoro qualquer ato desumano. Tenho meus problemas como qualquer outra pessoa, mas não uso minhas dores para causar desgosto e desprazer na vida de quem um dia eu pensei que se tratava de um bom ser.

Joyce Xavier.

Quer saber? Não quero mais saber! Não preciso entender e prefiro até esquecer.

Joyce Xavier.

Senhor, tenha piedade das mentiras que a oposição alheia espalha sobre mim.

Joyce Xavier.

Rejeito qualquer sentimento momentaneamente feliz que ao fechar a porta, carrega minha paz.

Joyce Xavier.

Julgar as pessoas desejando que elas se tornem como a gente quer, é fácil. Aceitá-las e amá-las como elas são, é difícil.

Joyce Xavier.

Senhor, sou grata por todos os furacões que permitiu em minha vida. Sendo assim, o Senhor limpou a desordem e com a minha fé, aos poucos doutrinou a minha vida com a sua organização.

Joyce Xavier.

Observando o mundo, vejo muita tristeza e traição camufladas em felicidade e emoção.

Joyce Xavier.

Deus sempre nos mostra o que é certo, o que devemos fazer e por onde devemos seguir. Mas é que às vezes o coração acelera e o corpo arrepia. E ciente de tudo, continuamos a cometer tolices para nos escondermos da verdade. Da verdade que no decorrer do caminho irá sangrar o tal coração acelerado.

Joyce Xavier.

Você é apenas mais um. E mesmo com seu coração podre e sua mente realmente imunda, torno-me especial e não apenas mais uma.

Joyce Xavier.

Se não tenho um, tenho o outro. Se não tenho o outro, tenho um. Se não tenho nada, tenho os demais. Se não tenho os demais, não tenho ninguém.

Joyce Xavier.

Eu não sou uma mulher de inverdades. Não consumo falsidades, liberto-me de gente que só me traz dor. Sou uma mulher que carrega um coração de bons sentimentos e não vive de momentos. Uma mulher que vive intensamente cada passo dado. Se vive ao contrário, deixou-lhe um beijo e um abraço.

Joyce Xavier.