Junho

Ombros pesados, pés descalços e cabelo ao vento. Ninguém sabe o que já vivi, então não venha julgar os sentimentos que sinto e aqueles que pra mim, não tem mais sentido.

Joyce Xavier.

Eu gostava de rock, ele gostava de pagode. Eu gostava da noite, ele gostava do dia. Eu gostava de massa, ele gostava de sushi. Eu gostava de cerveja, ele gostava de whisky. Eu gostava de beijos, ele gostava dos abraços. Eu gostava de dançar, ele gostava de me esperar. Eu gostava da saudade, ele não a deixava chegar. Eu gostava de roda de amigos, ele gostava da solidão. Eu gostava de neve, ele gostava de sol. Eu gostava de chocolate, ele gostava de academia. Eu gostava de mim, ele gostava de mim. Eu gostava de ser egoísta, ele não gostava e foi embora sem se despedir. Eu gostava dele com seus defeitos e indiferenças, ele virou as costas e não quis mais marcar presença.

Joyce Xavier.

Piedade daquele que não convive com você, não sabe da sua história, não enxugou as suas lágrimas, não aplaudiu sua vitória e quer citar mil defeitos fazendo seu nome o título de uma discórdia.

Uma palavra mal dita, pode ser cruelmente julgada. Explique-se, mas não se humilhe. O que vale na vida é o que carregamos por dentro, não carregue tormentos e não entre em paranoia.

Eu sempre soube que Deus é maravilhoso, mas nunca imaginei que seu amor por mim era tão grandioso. Eu como todo ser humano, tenho minhas desobediências e já sofri muito com as consequências. Procurei o caminho da luz e encontrei anjos que me mostraram o poder divino. Percebi que o mundo maligno não é apropriado para o meu coração, com tudo isso resolvi me ajoelhar e resgatar a fé na oração. Em poucos momentos o perdão tomou conta de mim, a paz veio de mansinho e acolheu-me num abraço. Senti um gosto de céu na alma e tudo ficou tranquilo, claro como a brisa que abraça em dias doloridos. Foi então que sorri e meu coração esboçou gratidão. Agora, não sou mais escuridão, a essência divina habita em mim e tudo que rodeia o meu ser também é tocado com ternura, torna-se luz. As sombras não me vencerão, as trevas foram visitar outro sertão. Recebi presentes de Deus e não desacreditei. Agarrei-me com sobriedade e senti-me a vontade com o herói que não me deixa com saudade.

Joyce Xavier e Vitor Ávila

Acredito que todo ser humano não seja tão ruim, mas tem alguns que não são bons o suficiente para caminhar comigo. Gosto de luz e todos nós precisamos de paz. Gosto daqueles que somam e querem expandir, descarto aqueles que só dizem palavras para me diminuir. Jogo no lixo das suas próprias vidas aquilo que "eles", os maus olhos desejam a mim. Cansei de ser a boa menina da história e desejar amor a aqueles que me apunhalarão pelas costas, cansei de beijar o rosto daqueles que mereciam na verdade umas boas porradas. Tudo bem, não há porque chorar por um leite que eu mesma deixei derramarem, mas sou grandinha o suficiente para não me jogar de olhos fechados nos mesmos buracos do passado. Não quero que sofram, mas sei que pagarão pela triste discórdia que me fez chorar. Não sou santa, mas sou digna. A moeda é rica e tem dois lados, então não queira implorar meu abraço se um dia você já me fez dançar no espaço. Continue a dizer tudo aquilo que você pretende me ofender, mas saiba que antes de ofensa eu sou luz e tudo de ruim que causar na minha vida, volta em dobro como ferida. Também não sou a dona da verdade, mas a vida é minha, e eu, depois dos tombos que levei, decidi não permitir que nada, nem ninguém, ira me fazer ralar os joelhos e a alma , porque fiz de mim, um espelho que gentalha alguma será capaz de destruir. Eu posso até iluminar a sua vida com o meu brilho, mas não quero desfrutar a minha vitória ao lado de gente que não quis caminhar comigo. Sou amor e união, mas não venha querer uma reconciliação, não vou entrar na história de quem me quer no chão.

Joyce Xavier & Jeessy Batista.

Os meus defeitos são os meus piores inimigos. Eles corrompem a minha tranquilidade, desequilibram meu sossego e gritam no meu silêncio.

Joyce Xavier.

Não nasci pra ganhar ou perder, mas a competição é uma coisa que está no meu DNA, se é pra fazer algo, que seja o melhor. O mais ou menos nunca me atraiu, o meio termo nunca me arrancou suspiros nem me tirou o sono. Pois é, sou mulher, tudo aquilo que me desafia, querendo ou não ganha minha atenção. Não quero ser mais uma vez a Miss Fracassada, a faixa sem graça não me cabe, é pequena. A coroa épequena, não encaixa na minha cabeça e suas pérolas são falsificadas. Gosto da vitória e luto por ela, não quero ser aplaudida por derrotados que como sempre não procuram o seu próprio espaço. Luto até mesmo pelo mínimo, dia após dia, o meu lugar ao sol está garantido mesmo eu preferindo o inverno. As estrelas não param de me chamar e eu sei que tem um lugar pra mim por lá. Os ventos me levam para o meu lar e ninguém pode fazer isso parar. Enquanto uns e outros tentam me derrubar, eu deixo quem me guia, me levar. Não há nada melhor do que um dia após o outro, e o melhor disso é deixar que os dias bons me sirvam como borradas que apaguem de mim as dores dos dias ruins. Não vou absorver negatividade e não quero me envolver com sentimentos não irão me fazer prosperar, pois cada um tem o seu lugar, só não queira o meu pra reinar. Já lutei, já chorei, já sangrei e me desarmei, cabe a você encontrar seu verdadeiro talento e não roubar as minhas flores para fazer pose por algum momento. Esse jardim já tem dona e dele ninguém tasca, plante o seu próprio jardim e construa o seu próprio reino, só não queira o meu sucesso como o seu desespero.

Joyce Xavier e Jeessy Batista.

Hoje sou grata até pela desgraça que você me causou. Vejo que Deus nunca me abandonou e desejo que um dia você consiga a verdadeira felicidade que sempre desejou.

Joyce Xavier.

Tem horas que precisamos ter coragem de jogar tudo fora. Devemos sempre fazer uma faxina na mente e cuidar da alma sem abrir as portas para quem um dia já lhe jogou fora.

Joyce Xavier.

Não deixe o passado "amarelar" sua vida.

Joyce Xavier.

Se querem guerra, eu venço a batalha com a minha paz.

Joyce Xavier.

Peço que o amor não demore. Cansei de ser solitária e já não tenho remetente para as cartas de amor que não me canso de escrever. Dói acordar sem o beijo de bom dia, sabia? Eu quero o sentimento eterno e não alguém que me levará ao inferno. Quero noites apaixonantes e dias divertidos. Quero abraços e sorriso. Quero aquecer meus pés em outros pés, quero o silêncio do frio aos domingos e a alegria da sexta à noite. Quero uma ressaca de prazer ao som apaixonante que faça minha alma dançar. Quero ter um par com quem dançar, quero ter alguém com quem posso desabafar, quero sujar nossas roupas e depois colocá-las para secar. Quero ser mais do que eu posso ser. Às vezes me sinto abandonada, outras vezes assumo minha exigência. Mas não abro as portas para quem me deseja na minha carência.

Joyce Xavier.

Se não for pra ser meu amante, mantenha-se distante. Não me venha com essa de amizade, deixando-me somente na vontade.

Joyce Xavier.

Eu não te esqueci. Seu rosto sempre aparece nos meus sonhos. A nossa música virou trilha sonora e o disco não se desgruda da minha antiga vitrola. Os meus passos mudaram, só sigo de passagem nos caminhos que ainda mantém nossas pegadas. Não te esqueço, porque resguardo o desejo e enlouqueço por procurar em terceiros no auge do meu desespero. Não te esqueço, porque mesmo com alguém segurando a minha mão, você se esconde entre nossa fraternidade incomum e desvenda todo meu caminhar. Não te esqueci, apenas agarrei o costume de conviver sem a sua presença.

Joyce Xavier

Indecisa no meu querer

Desejando sempre em ter

Sem possuir e me deter

Andar feliz é o meu viver.

Joyce Xavier.

Não é arrogância. Não é egoísmo. É amor próprio! É dar valor as pessoas que te estendem a mão. É dar valor ao verdadeiro ombro amigo. É dar valor aos eternos. É dar valor a você mesmo!

Joyce Xavier.

As pessoas mentem. Desde a criação do mundo. Saíram do mudo para cuspir mentiras. Omitem detalhes para não magoar, soltam flores dos lábios, enquanto julgam no secreto. Todo mundo mente ou já mentiu. Não dá pra ser sincero o tempo todo, mas é a tentativa que nos enobrece. Criam lendas para conquistar, se embalam na falsidade e agarram bruscamente a primeira oportunidade para dançar sob suas conveniências. Mentir é ser egoísta. É não ter piedade da aflição humana. É expor como giz o que poderia ser tatuagem. É se drogar de ilusão sem se preocupar com o coração. É como lançar borboletas em vez de fogo. Narizes não crescem quando se mente, mentir diminui a gente. Ficamos à mercê de manipulações alheias, sempre jogando com nossas certezas. Mentir aniquila a confiança, despedaça a lealdade e tortura a crença. Mentir traz indiferença quando descoberta, é ferida aberta que não cicatriza. Mentir escraviza quem mente e seu decreto de alforria é o ímpeto da língua em salivar verdades, que em sã consciência, nunca seriam ditas. E quando descobrem o valor de sua vítima, rastejam-se como cobras implorando o perdão banhado de veneno. Insistem em pintar seu caráter de integridade. Derramam lágrimas corrompidas para sensibilizar. Decretam novos horizontes, suplicam por nosso olhar amoroso, enquanto o coração desacredita da hipocrisia suplicando absolvição.

Joyce Xavier e Noemi Prates

Acredito que o coração só ame uma única vez. E mesmo que os corpos se separem, o amor fica vivo e adormecido. A ferida existe, porém, não sangra mais. E mesmo que outras paixões circulem ao nosso redor, aquele sentimento fica guardado na caixinha de nossa mente e no pedaço do coração. Eu já vivenciei inúmeras paixões avassaladoras, mas a tranquilidade do amor apareceu uma única vez. Mas não me arrependo desse amor, mesmo que tenha me deixado no abismo. Sou grata ao sofrimento, me fez mulher. Não quero me fechar para o novo. Não tenho um mapa para o relacionamento, quero que os dias passem calmamente. E mesmo amando, não me vejo no passado. Às vezes o amor chega e não fica. Ele somente nos doutrina ao melhor mesmo que para isso os caminhos sejam diferentes e que outros corações nos amem abertamente. Nem sempre amar é desejar. Amar é não ser egoísta. Amar é deixar solto aquele que carregamos no peito e desejamos o bem sem sofrimento.

Joyce Xavier

Eu tento decifrar o que mora em mim. O que realmente sinto, quero e espero. Borbulhas de sentimentos na alma, confusões na mente e o coração impaciente. Relendo situações da minha história, sentindo o capítulo atual e ainda montada na indecisão de escrever a página em branco. Página que me espera enlouquecidamente por uma nova etapa. Pensativa e me desfazendo de pequenos contos. Desorientada, eu caminho ao seu encontro. E se for mais um alarme falso da vida, peço que não me encontre! Prefiro ficar perdida.

Joyce Xavier.

Você pode até querer se afastar da maldade ao seu redor. Você pode até sorrir em palavras seu sonho por uma vida melhor. Tudo será em vão, se você carrega rancor em seu coração. Antes de apontar suas próprias conclusões da perversidade, tente descarregar dentro de si a sua impiedade.

Joyce Xavier.

Diante de todas as razões, me resguardo e controlo minhas emoções.

Joyce Xavier.

E de gente sem coração, eu quero distância. E uso minha oração em forma de perdão.

Joyce Xavier

E você desorganizou o que já estava no lugar. Desequilibrou o que já estava centrado. Desfez, despiu e sorriu em quem já estava firme. Você chegou e desembaralhou o pensamento que em ti já existia. Você plantou o interesse no coração de quem já não acreditava mais em paixão.

Joyce Xavier.

Solitária.

Ela diz ser um ser humano sem defeitos e a dona da razão. Não tem piedade de falar sobre pessoas fofoqueiras, mas continua ao lado da sujeira. Tornamo-nos a fruta mais podre das demais quando não evitamos os desleais. Fala a verdade, mas não gosta de ouvir. Debocha da felicidade do distraído e esconde o passado percorrido. Faz-se de coitada e procura os outros para fazer piada. Vive um romance dissimulado para esquecer o apodrecido que a fez sofrer. Cala-se ao seu lado, mas ao virar as costas estampa seu nome em sangue no auditório. Seu escritório é cercado de vidas que ela gostaria de ter, seus clientes são pessoas que gostaria de ser. Julga a solidão de quem ama viver só, mas esquece de suas companhias a tornam um ser pior. Pior do que eles, pior para si mesma. Gargalhou ao saber que seu vizinho é músico. Desacreditou no sonho do primo skatista maluco. Reprovou o namorado da irmã. Esnobou o salário do namorado. Condena os sonhos de quem lhe quer bem, mas não luta pelos seus. Prefere ser solitária ao lado de gente que, pelo que ela mesma diz, não vale nada.

Joyce Xavier.

Ontem não foi um bom dia? Hoje não foi um bom dia? Tenha fé para que amanhã seja um bom dia, pois o dia só depende da gente para ser realmente bom. Não deixe que destruam sua fé e enganem sua paz.

Joyce Xavier.

Minha personalidade é forte, falo sempre o que penso e não costumo mascarar meus sentimentos, exagerada por natureza, tudo em mim é intenso e voraz. Não sou de brigas, mas também não sou de amores as escondidas. Tenho pulso firme para lutar pelos meus sonhos e não me recuso a abraçar meus amigos verdadeiros. Faço cara feia se não gosto ou não me sinto bem em algum lugar, não sou de riso fácil e nunca fui de muitos amigos, escolho a dedo em quem confiar, seletiva ao extremo. Antipática nunca fui e mostro na prática minhas qualidades. Também não sou metida, apenas não vou dar mais uma chance de ser ferida. Se alguém não me agrada, distancio-me para não ser radical. Odeio fazer sala e não sou de babar pessoas só para agradar, verdadeira sempre fui, e falo sempre o que vem em mente, doa a quem doer. Não se engane comigo, não vou lhe lisonjear por interesse, agrado quem eu gosto e ignoro quem eu não suporto.

Joyce Xavier e Luana Morgana Freire.

Não permito que as pessoas queiram fazer da minha vida um inferno, não dou atenção a esse tipo de gente. Não tenho culpa se meu sorriso incomoda, não exibo uma falsa felicidade. Tenho meus dias azedos, mas sou doce com quem eu realmente amo. Sou dramática e tenho as minhas frescuras, mas não reserve o meu lugar para aplaudir as farpas que explodem de vozes feridas. Dou até a minha vida pelas pessoas que amo e não sou a favor da injustiça. Não deixo o orgulho me denominar, peço desculpas quando cometo algum erro e não me felicito com a desgraça do outro. Cansei de me surpreender com os falatórios e adivinhações de pessoas que querem ler meus pensamentos e adivinhar meus passos. Não me importo com acusações de pessoas que não estão ciente das razões, mas creio que todo nós merecemos paz. Nossa tranquilidade não depende dos outros, depende de nós mesmos. Deixe falar, deixe que criem guerras e não rebata. Quando alguém quer minha derrota e luta pela minha desgraça, vejo que minha alegria é uma grande ameaça.

Joyce Xavier.

Já carregamos tantos problemas que merecemos soluções e não criarmos mais confusões.

Joyce Xavier.

Passei pra dizer que te amo. Passei pra dizer que estou com saudades. Passei pra dizer que não preciso dizer o amor que sinto por você, pois carregamos uma história de lágrimas e sorrisos, sendo assim, sempre terei você comigo.

Joyce Xavier.

Estranha.

Na verdade eu gosto de ser uma mulher estranha, maluca e perdida. Perco-me nos meus sonhos, nos meus cantos e nos meus amores. Não sou uma bizarra qualquer, não tenho um lindo salto vermelho e não vivo de flores. Quase todas as noites eu visito as estrelas, e tem dias que o sol é o meu inferno. Tem dias, mas não são todos. Não sou uma melancólica que suplica por atenção, mas também não sou aquela mulher que é completamente feliz. Eu tenho dias felizes, eu tenho dias tristes. Não me importo com o que dizem, evito rivalidades e o pior combate é comigo mesma. Falo muito, escrevo às vezes e vivo sempre. Não sou tão agradável, quando alguém me irrita o lindo foda-se é dito. Gosto da preguiça e dos dias frios. Evoluo a cada acordar, as trevas me fazem crescer. Faço questão de passar pelo abismo e tenho me livrado de cair nele. Não sou tão mulherão, não sou tão menina, não sou tão forte e não sou tão inocente. Eu sou estranha.

Joyce Xavier.

Você voltou, procurou-me e me fez sorrir. Abriu a janela e me mostrou o sol, beijou-me e partiu. Levou meu sono, deixou-me com o coração acelerado e com o meu corpo em pedaços. Acha-me maluca demais para ser levada a sério, o passado já não lhe condena, pois você deu uma chance para si mesmo. Mas e eu? Não mereço uma chance? Sou louca demais e não mereço o seu alcance? Mais uma vez você vai me deixar seu beijo e partir? Ou será que irá me ouvir e refletir? Deixe-me ficar no seu lar, tenho pensado em você, tenho me dedicado pra você e não tenho mais tempo a perder. Prometo ser só sua e no futuro, não serei o seu passado. Dê-me espaço para eu mostrar quem sou, não absorva os restos dolorosos daqueles que matamos. Fomos assassinos do amor e sobrevivemos a dor. Então, arrume a cama e guarde o meu lugar. Eu trouxe algumas roupas, uns livros, escova de dente e um coração apaixonado. Deixe-me mostrar que tenho todos os bons motivos pra ficar e fazer você se apaixonar.

Joyce Xavier.

A dor não ameniza, a lágrima não acaba e a minha mente continua a desabar. Os gritos internos roubam o meu sono, o silêncio externo tranquiliza. Os sustos são frequentes, a voz trêmula é persistente. Nada do que eu vivi irá se repetir, nada do que eu vi irá me iludir. Sonhos fracassados ocuparam espaço e os novos desejos estão bloqueados. Não sei o motivo, acho até que não tenha nenhum. Eu apenas acordei com uma dor, ela me pesa e me deixa sem respirar. Coração está gelado, cansado das mentiras que idealizamos em nossa mente para não sofrermos. Fugir é preguiça para o próprio crescimento. Cegar-se, é a forma mais fácil e cruel de se livrar da dor. A dor dói, mas constrói uma fortaleza. Não quero sobreviver com a ferida que eu mesma insisto em mexer. Não procuro remédios, achei a cura em mim mesma. Encolho-me e começo a rezar, uma hora a dor se cansa e vai embora sem data pra voltar.

Joyce Xavier.

Não ando sumida, meus telefones continuam os mesmos e ainda moro no mesmo lugar. Raramente saio de casa, só atendo quem eu quero , só estou onde sou querida e frequento lugares de pessoas com boas energias. Não sou de ligar todos os dias, não costumo conversar todos os dias. Tem dias que quero me recompor, energizar-me e não queira me tirar do sossego. Não sou de sentar no sofá da sua sala e falada vida dos outros, eu falo (pouco) da minha e não tenho paciência de ouvir as fofocas e depois ver todo mundo na mesma roda. Isso me faz mal, vejo que meu nome também já foi falado e querem disfarçar com um abraço. Não quero isso ao meu redor, por isso prefiro ficar só. Evito um novo filme de terror, mas quem sabe um dia eu te ligue para dizer um alô?

Joyce Xavier.

Ninguém está certo ou errado, fazemos as nossas escolhas. Só peço que a minha escolha seja leve e não faça mal a ninguém, se for pra atingir, que atinja a mim mesma.

Joyce Xavier

Sua partida foi brusca, eu devia ter lutado mais. Fiquei com medo de prolongar o sofrimento, deixei partir e encontrar um novo amor. E encontrou. Não fiz escândalo pra ficar, na verdade eu já sabia que tudo havia terminado. Tudo finalizou, mas meu suposto amor ficou. Corroeu tudo dentro de mim, fez-me perder o sono, a fome e a vontade de viver. Hoje, não sei se realmente era amor. Pode ser carência ou apenas aquela sensação de perda. Ninguém gosta de perder e dar o ouro para o bandido. Mas depois desses anos, percebi que me livrei do seu peso e nunca fui amada com mereço. Nenhumas das mulheres que passaram pela sua vida, não foram amadas e sobreviveram armadas. Sinto-me leve, livre e piedosa. Rezarei e pedirei luz para quem o recebeu, pois entreguei o bandido para o ouro.

Joyce Xavier.

Peço que os ventos levem para bem longe aquele que um dia fez questão de me ver no chão e achou graça de toda confusão que minha vida havia se tornado. Peço que suas falsas orações não cheguem ao meu coração, pois depois que sua vida se tornou um inferno, deseja meu bem com medo da lei do retorno. Peço que desvie os nossos caminhos e que meus olhos não o veja pelas ruas. Peço que ele não aplauda a minha vitória e não se aproxime para roubar a minha paz. Matei-o pela décima vez e deixei as flores no caixão. Senti-me curada e nunca mais quero ser assunto para sua voz derrotada.

Joyce Xavier.

Agradeço o seu deboche e o seu desdém. Graças a eles, eu fui além.

Joyce Xavier.

... E se meus olhos fossem azuis como o céu e meu corpo definido como violão, você deixaria eu fazer parte do seu coração? Deixaria eu ser a mulher dos seus sonhos, voando entre seus desejos e pousando em suas emoções? Liberaria um pedaço de sua história, onde eu pudesse registrar todos os nossos traços? Concordaria em me deixar acordar todos os dias ao seu lado? Dividiria as páginas do livro da cabeceira e contaria suas histórias baixinhas em meu ouvido? Pois bem, não sou da forma que deseja, mas carrego em mim muito mais do que planeja.

Joyce Xavier.

Minhas noites não são caminhadas entre os asfaltos do meu bairro. Não quero ouvir o som das buzinas e as luzes dos faróis me irritam. Gosto da madrugada observando a mim mesma. Acendo um cigarro e preparo um café, minhas emoções são colocadas em exclamações. Minhas dores se transformam em interrogações, tornam-se feridas quando as reticências surgem entre suas palavras indecisas. Não meço amor dentro de mim, da mesma forma que não quero o nosso fim. Sento-me na antiga escada, observo o elevador e vejo que o seu lugar não é mais o meu andar, o andar que costumávamos sorrir. Hoje sento-me e seco as lágrimas que teimam em cair. Nada de sonhos e nada de planos para o futuro, só o meu velho computador com todos nossos passos. Algumas fotos nos porta-retratos, e o gato que era nosso me fazendo companhia. E por fim suas cartas que me fazem doer tudo que tenho em mim. Eu sei que te faço falta e minhas palavras de amor também, pena que elas foram fundo com a minha vontade de acreditar e ficar com você. Mas eu só quero que você me ame, assim desse jeito agressiva, perturbada e irritante, tá difícil.

Joyce Xavier e Fernanda Guiterio

Você pode ser gorda, magra, alta e baixa. Você pode ser loira, morena, ruiva ou negra. E quase sempre você pode ser quem você quer ser. Sempre digo sobre meu corpo, nunca fui esbelta e já fugi diversas vezes da balança. Mas quando me olho no espelho, me amo do mesmo jeito. Já me acostumei com as gordurinha e quando emagreço acho bonito meu rosto mais fino. Não adianta chamar o outro de gordo se você realmente não é feliz com o seu corpo. Não adianta chamar o outro de esquelético, se você também já sonhou com o seu corpo atlético. Devemos sempre procurar a felicidade. E isso a gente encontra na alma e não na calça jeans mais larga.

Joyce Xavier.

A vida é um aprendizado e eu aprendo em cada acordar. Já morri com alguns amores e adormeci com alguns erros, mas nada coloca em mim o desespero.

Joyce Xavier.

Se for para abalar a minha paz, fique onde está. A vida é curta, às vezes bruta e não quero ouvir falsas acusações, elas me machucam. Você pode até não acreditar, mas resolvi estampar meu rosto com o feliz sorriso, resolvi selecionar os meus amigos, ser grata aos que me ajudaram e percebi que cuidar da minha vida é a melhor roupa ao invés de verificar seu triste vestiário.

Joyce Xavier.

Vamos encerrar os assuntos pesados e os sentimentos que não nos fazem sorrir. Todo ser humano merece paz e felicidade e não devemos nos prender em tudo aquilo que não nos faz bem.

Joyce Xavier.

As pareces estão sujas, o ventilador encardido e suas palavras demonstram perigo. As roupas estão mofadas, o sabonete está pela metade e seus alimentos já estão fora da validade. Seus sonhos já não fazem mais sentido e suas forças foram destruídas, seu desejar só alimenta a maldade, suas armas são para ataques e não para se defender. Seu olhar causava medo, espiava a alegria que existia do outro lado da rua. Escondia-se do sol e sobrevivia no próprio luto. Não existia mais amor no coração e não houve lágrimas no seu velório. Ninguém nunca procurou saber por que aquela senhora era amarga e solitária. Ninguém nunca se aproximou. Ninguém julgou. O perigo mora ao nosso lado e percebemos com o tempo. Cuidado, você pode cair na armadilha de gente que não cura sua própria ferida.

Joyce Xavier.

SONHOS E REALIZAÇÕES.

Alguns sonhos eu deixei pelo meio do meu caminho torto. Absorvia falatórios que nunca me arrancavam suspiros, os dizeres nada incentivadores criavam lágrimas. Perdi tempo em não lutar, fui fraca ao chorar e hoje sei qual destino está a me esperar.

Com o tempo notei, não sem dores e paradas obrigatórias, que certas expectativas geravam trevas nos meus sonhos iluminados, distorciam suas formas e me faziam desacreditar. Expectativas estas que eu insistia em terceirizar, tola, sem perceber, que a verdadeira fé deveria ser depositada em minha própria capacidade de realizar.

Aos poucos comecei a ignorar certos deboches e piadas, nunca quis mostrar nada pra ninguém, eu sempre quis a felicidade de um sonho realizado e não satisfazer as vontades alheias. Meu sonho já foi motivo de risada, de gente que hoje percebo que nunca me serviu pra nada construtivo, e ao realizá-lo vejo que os humoristas não demonstraram nenhuma emoção. Ninguém na verdade queria me ver crescer e hoje surpreendo com tudo que eu mesma me dediquei para acontecer.

A vida me mostrou que o que importa mesmo é o que vem do coração, e que nada do que eu fiz passou longe dele. Se hoje posso subir nas nuvens, é porque já conheci bem a sensação de ter meus pés no chão, e consegui olhar para os meus recursos e construir minhas escadas. Aos que me apoiaram, dedico esse momento. Já aos que ficaram de fora, desejo que um dia possam entender o poder transcendente de uma vitória merecida.

Hoje estou aqui, orgulhosa de mim e grata aos que me ajudaram. Levanto a bandeira da minha vitória, choro de felicidade e sei que todo sonho pode ser realizado. Além da fé, devemos lutar por ele e abrir mão de certas vontades, pois não há nada mais saboroso do que sentir o meu coração acelerado.

Papel e tinta provam que cheguei até aqui, mas é muito mais que isso. Foram a palavras jogadas ao vento, impressas agora, que ganharam poder e fizeram tudo acontecer. Minhas palavras, tão queridas e desejadas. Então, deixo essa mensagem a quem quiser ler: vale à pena crer nos seus sonhos. Vale a pena olhar pro coração e obedecer seus instintos, ceder à inspiração que brota dos dedos através da alma. E essa alma pode ser a sua.

Joyce Xavier e Juliana Daglio.

Fico feliz com a dignidade do outro. Solto meu sorriso quando vejo que alguém correu atrás dos seus sonhos ao invés de ficar de intrigas e falando do outro. Lanço meus aplausos para aquele que não precisa debochar, humilhar e usar a capa de dissimulado para atingir alguém. Percebo todos os pedidos de desculpas sinceros, mas não espere que eu vá até a sua porta tirar satisfações sobre o que não foi cumprido. Eu não sou assim. Eu deixo que seu olhar mostre os buracos que aparecerão no seu caminho. Enquanto ainda existem pessoas que procuram a desunião, eu acredito nas pessoas que mesmo com os meus defeitos, nunca largaram a minha mão.

Joyce Xavier.

Cansei da multidão, cansei desse mundo esquisito e de tudo aquilo que é ofensivo. Cansei de falsas declarações e dos sorrisos que um dia me deixaram poucas emoções. Foram poucos abraços para uma mulher exagerada e intensa como eu. Não me arrependo de me resguardar e não me critique se não faço mais algo para lhe agradar. Hoje sou egoísta, traço meus caminhos e luto pelos meus sonhos. Hoje, eu sou de poucos. Hoje, eu sou minha.

Joyce Xavier.

Quer saber quem realmente é seu amigo? Realize seus sonhos e observe ao redor, muita gente que dizia ser, nunca quis o seu melhor.

Joyce Xavier.

Você merece paz. Eu mereço paz. Então, deixe-me em paz.

Joyce Xavier.

Eu tenho gargalhado muito. Meus olhos tem traduzido a alegria que habita o meu coração. É uma felicidade que não dá para explicar. Estou em paz. Estou orgulhosa de mim. Tropecei e percorri caminhos estranhos. Deixei de lado tudo aquilo que não é do meu agrado. Aprendi com meus erros, abracei as oportunidades e hoje transbordo alegria. Minhas lágrimas são felizes, meu coração bate forte por receber energias positivas. Estou enfim realizada. Não tenho mais medo de arriscar, não tenho mais vontade de desistir. Vou me aventurando enquanto a vida abraça e faz laço com o meu coração. Não me importa o que dizem. Não quero saber das pessoas que não acreditaram em mim. Estou em fogos, estou nas estrelas e minha alma está emocionada. Os raios se tornaram um lindo arco-íris.

Joyce Xavier e Marcely Pieroni Gastaldi.

Um novo tipo de Reino Encantado

Um passarinho um dia me contou que estavam falando por aí que eu tinha pirado de vez. Proclamaram-me louca porque eu falava com princesas inventadas e criava dragões de papel para que elas os derrotassem. Minhas princesas guerreiras ficaram mal faladas, coitadas, e eu ganhei status de maluca. As princesas se tornaram vilãs e os príncipes de sapos viraram ratos. Falaram tanto que cheguei a surtar. Algumas pessoas se afastaram, outras não quiseram se aproximar. Falaram até que poderia ser contagioso, alguns falaram de virose e outros cantarolavam a minha suposta neurose. O castelo virou uma selva. A Fada Madrinha se converteu à psicóloga e passou a ouvir as lamentações de todo mundo, cansada das lágrimas e reclamações, se aposentou. A magia agora corre solta, e não existe vara de condão nesse meu reino encantado. Fiquei sem rumo no meio de tantos personagens antagônicos e incompreendidos. Mas no meio deles encontrei-me, perdida no que os outros chamam de loucura. Por isso sou taxativa ao responder ao passarinho, para que ele leve esse recado às más línguas: não entendo os falatórios e aprendi a não me importar. Podem falar enquanto eu continuo a sonhar. As princesas são minhas amigas e me dão alegria. Elas não querem guerra e são felizes. Pouco se importam com o que dizem e vivem na harmonia. Bem, eu ainda não entendi o motivo de tanta confusão. Meu mundo é colorido e tudo é muito bonito. Olha passarinho, não é nada pessoal! Mas se a carapuça serviu, aproveite! É literária.

Joyce Xavier e Juliana Daglio

Cansaram de me contar e eu nunca quis acreditar, mas é só você ficar distante que a minha paz volta a reinar.

Joyce Xavier.

Hoje entendo o motivo da sua partida e fico até feliz com a ferida que me deixou. Eu achava um absurdo tudo acabar mesmo sabendo que as coisas boas poderiam me encontrar. Sangrou muito, doeu demais. Cheguei no esgoto, engoli sapos e tolerei os ratos. Subi as escadas, viu o sol nascer. Voltei ao meu lar, olhei-me no espelho e permiti o fim de um pesadelo. Acreditei em mim, joguei no mar as roupas velhas, todos os objetos e momentos que não precisam mais voltar. Desejei o novo, aceitei o meu brilhar e quero continuar com a paz que me faz melhorar.

Joyce Xavier.

Estou esgotada de tantos dizeres ao meu respeito. Quer falar sobre mim? Fale coisas verdadeiras, não precisa inventar ou dirigir uma novela onde me descrevem como antagonista. Não, eu não quero ser protagonista e nem tão pouco pretendo participar de alguma novela. Não permito isso pra mim. A vida é minha e eu mesma crio meu espetáculo, fique na plateia somente aqueles que querem meu bem, por favor. Os demais, não precisam assistir por detrás das cortinas, podem se retirar. Mas peço que escrevam a sua própria história. Percebam que no mundo em que vivemos, não existe dono algum. Não devemos ser autoritários em julgarmos o que achamos certo e não podemos julgar a forma de viver de cada um. Fiquei com preguiça de assistir tanta palhaçada. Enjoei-me de gente que diz do outro pra mim e logo depois já abraça o apontado. Percebi que ao me afastar, conquistar meus sonhos e cuidar da minha vida, eu também sou apontada, ferida e ofendida.

Joyce Xavier.

Durante um bom tempo andei triste e fui humilhada. Colocaram-me no chão e poucos foram capazes de estenderem a mão para me salvar. Meu coração estava despedaçado, disseram coisas que eu não havia feito, acusaram-me de ser uma pessoa desgraçada que estava acolhida projetando vingança. Meu humor oscilava e na maioria das vezes meu sorriso não demonstrava alegria. Fechei-me num mundo só meu. Não atendia ligações, tinha medo das pessoas, dopava-me para não sofrer... É eu desejava morrer. Distanciei-me de muita gente, uns eram inocentes e não haviam motivos, outros pelo simples fato de me jogarem no perigo e gargalharem pelo meu fracasso. Senti-me usada (na verdade, eu fui), surtei e fiz mal a mim mesma, nunca quis atingir ninguém e sempre rezava para passar. Sim, a dor deveria acabar! Eu já não aguentava mais tanto deboche, não me perdoava por ter sido fraca e aceitar a malícia de gente que não sabe o que é amor. Gente que usa os corpos para se sentir melhor, gente que tem prazer de ferir o outro, gente que faz o mal por próprio gosto. Depois da ventania e da minha estadia no CTI emocional, restaram sequelas. Sim. Não sou tão louca, ando um pouco perdida e assumo a melancolia do dia a dia. Hoje ao caminhar com os verdadeiros amigos e receber toda a energia positiva, sinto-me melhor. Sinto-me feliz, sinto-me humana e sei quem verdadeiramente me ama.

Joyce Xavier

Sou tão só para carregar meu mundo. Sou tão só para observar gestos absurdos. Sou tão só para viver feliz e tão só nos meus dias tristes. Sou só por opção, nada que vejo me chama atenção. Talvez aquele que desperta minha emoção, está tão longe que só o encontro em uma linda canção. Sou só porque cansei de me doar. Sou só porque talvez eu tenha aberto as portas do meu lar para aqueles que não souberam me amar. Sou só, mas não sou infeliz. Sou só e não concordo com o que muita gente diz. Sou só porque me respeito e não mereço um mundo desonesto onde as pessoas são más. É isso, sou só por proteção. Porque também não gosto de ser peso para ninguém. Sou só porque confio na minha capacidade de assumir minhas responsabilidades, sou só porque acredito no velho ditado que antes só do que mal acompanhado. É claro que não sou uma ilha, nem uma ilha é completamente só, tem sua fauna e flora que convivem com ela; tenho os que me amam (os melhores), que me socorrem, me apoiam e me fazem rir, mas na maioria do tempo sou mesmo só e não reclamo, é escolha minha. Sou só porque aprendi a amar a mim mesma e a viver deliciosamente assim, em minha prazerosa companhia. Eu escolhi a solidão e aceito os meus defeitos. Gosto da solidão para me sentir livre e viver no meu mundo sem cobranças e opções duvidosas. Recolho-me sempre porque gosto de paz e só a encontro dentro de mim.

Joyce Xavier e Rachel Carvalho.

Ouvindo aquela canção que não escrevi, lembrei-me de tudo que já vivi. De todos os nossos passos certos nos caminhos incertos. De toda a paixão intensa que se acabou na noite de sexta. Paixão que roubou meu sono e me trouxe lágrimas. Sentimento que abalou minha paz e me trouxe outras peles que não me emocionaram. Ouvindo a canção, revi nossas fotos. Aquelas fotos que foram amassadas e jogadas no fundo da gaveta. Perdi-me no brilho de nossos olhos e na felicidade de nossos sorrisos e por onde eu caminhar, sempre irei me perguntar o motivo de tudo terminar, até porque juramos eternidade no amor que vivíamos ao redor de tanta maldade. Maldade em nos separar, crueldade nas fofocas que muitos tinham para inventar e inveja daqueles que não tinham alguém com quem acordar. Não me culpo. Não lhe culpo. Não culpo o destino e nem os anjos. Nem tudo que chega, vem por engano. Às vezes não somos donos da gente, nem sempre dominamos aquilo que carregamos e mesmo com tantos motivos, nas noites de solidão falo no seu ouvido com a leveza da alma e você responde com o coração que não desaba.

Joyce Xavier.

Minha vida mudou e senti em mim que a vitória enfim chegou. Hoje percebo quem merece meu abraço, quem deve continuar ao meu lado e seguir meus passos. Hoje percebo que sou muito mais do que muita gente já disse por aí, hoje eu sei a mulher que sou e não me interessa saber da vida de quem não faz parte da minha. Não sou mais feliz ao fazer fofoca do outro, não tenho paz em infernizar a vida das pessoas que eu não gosto e não vou ficar mais rica em brigar. Silencio-me e deixo tudo em seu lugar, cada um no seu espaço e ofender o outro não me deixará mais livre. Eu não sou a certa, tenho milhares de defeitos, mas gosto das pessoas que assumem seus erros. Não me importo mais com as más línguas e ignoro as falsas amigas. Eu aprendi a selecionar quem deve continuar aqui comigo. Eu reconheço o carinho das pessoas que estão felizes por mim. Eu gosto de chorar abraçada com as pessoas que me amam de graça. Eu gosto da distância do mundo sujo e quem me quer por perto, sabe por onde me encontrar. Não, eu não sou boazinha, mas não planejo vingança. Distancio-me e sou guardada na lembrança de gente que eu não quero mais por perto. Aceito desculpas sinceras, peço desculpas e todas elas são sinceras, mas rejeito qualquer proximidade de gente que erra e depois quer ser certa e esperta.

Joyce Xavier.

Prefiro ficar sozinha ao invés de conviver com amizades de mentirinhas. Prefiro viver com os (meus) poucos e sinceros amigos, e descarto pessoas que querem me ver no inferno.

Joyce Xavier.

Vamos agradecer a todos que um dia nos abraçaram e estiveram prontos para nos ajudar. Vamos agradecer a todos que querem nos ver vencer e principalmente aqueles que mesmo com os nossos defeitos, surtos e mimos, não nos deixam apodrecer.

Joyce Xavier.

Tem gente que eu gosto de graça, quero por perto gente que mostra os seus defeitos, que sejam verdadeiros e não aqueles que querem me conquistar com pouco. Mereço mais do que alguns podem me oferecer. Não gosto de deslumbres, sou simples e nada me compra. Vivo feliz com o glamour do meu coração, não vou me aliar a alguém pelas oportunidades que podem me agredir, os seus deboches nunca irão me atingir. O mundo é sujo e eu não vou fazer parte da sua merda, não vou morar no esgoto e muito menos fazer parte do seu mundo maligno onde quer as pessoas por perto para atingir o seu próprio inimigo.

Joyce Xavier.

Não estou na Terra para agradar outro ser humano como eu, vim ao mundo para agradar a Deus e ser grata por tudo que ele faz por mim. Se alguns me amam, é a reciprocidade de tudo que transmito. Deus mora em mim, no meu coração e no meu viver. Encontro-me em suas orações com dobro os meus joelhos e agradeço em lágrimas por todas as vitórias que tenho conquistado e por manter distante as pessoas que na minha vida já passaram. É difícil desejar o bem para quem não me quer bem, é complicado desejar luz pra quem um dia me atingiu com chuvas de canivetes. Mas eu desejo, eu consigo! Gente do bem combate o mal desejando o bem e procurando PAZ.

Joyce Xavier.

Desejo sorte para quem um dia quis meu azar. Desejo luz para quem um dia quis me ver na escuridão. Desejo vida para quem um dia desejou a minha morte. Desejo alegria para quem se satisfez com a minha tristeza. Desejo sucesso para quem não realiza seus sonhos e não incentivou os meus. Desejo felicidades para quem um dia bateu palmas para o meu fracasso. Desejo amor para quem um dia torceu contra o meu e hoje vejo que tem o que mereceu. Desejo paz para quem ainda não encontrou a sua. Enfim, desejo todas as coisas boas do mundo. Desejo porque sou uma mulher intensa. Intensamente feliz e realizada.

Joyce Xavier.

Enquanto algumas pessoas diziam que eu não servia para nada, outras haviam perdido as esperanças em mim. Mas eu continuei com a fé em Deus e é justamente por isso que hoje eu continuo viva.

Joyce Xavier.

Já fui muito injustiçada e hoje agradeço por ser verdadeiramente amada.

Joyce Xavier.

Enquanto as pessoas sonham em ver o inimigo no chão, eu quero é conquistar os meus sonhos. Sonhos que não são ruins, sonhos que não fazem mal a ninguém e sonhos que me mantém distante de muita gente que não quer o meu bem.

Virgínia.

É, ela disse que não queria mais. Não, ela não queria mais tê-lo somente por uma noite e ter que esquece-lo no dia seguinte. Ela não queria ter que dividi-lo com outras mulheres já que ele não quer se prender. Ele quer viver e deixar o natural acontecer. Ele é aquele cara mais velho que mora com os pais, tem sua profissão e pega umas ondas no verão. Ela não gosta de academia, vive na boemia e já dançou pelas baladas da vida. Ele é um profissional, trabalha com cores e flashes, e foi nas imagens da vida que ela o conheceu. Ela acorda cedo, ganha seu dinheiro e já fez sua presença para pagar a conta do bar. Ele nunca mandou flores, nunca a agradou com bombons ou com declarações. Ele sempre foi direto e quem o conhece sabe que ele é bem discreto. Ela já vive de rodeios e não se importa em expor o seu olhar.

Ela já havia dito não diversas vezes, ele não faz seu estilo e já viveu com a galera do perigo. Ela demorou pra ceder, tudo demorou pra acontecer. Uma vez ele apareceu pela manhã na porta da sua casa com o pão e ela deitada na ressaca não foi até o portão. Alguns dizem que ela o fazia de capacho, mas talvez ela sabia que iria se envolver. É, ela sabia. Seu coração já estava arrumado, tudo já estava no lugar e ela não queria alguém para bagunçar a paz que havia recuperado. Ele insistiu, é aquele tipo de cara que batalha até conseguir. Dispensa os amigos, sai escondido e vai até onde quer chegar. Ela já deixa tudo pela metade com medo do final, seus finais não foram felizes.

Depois de alguns emails e encontros com a ajuda do destino, ela se rendeu. A noite teve bis, dias se passaram e outras mulheres estão na concorrência. Ela é única, não existe outra com o mesmo CPF e a mesma essência. Ela não admitia ter um corpo dividido, da mesma forma que diz não dividir o seu (mentira, ela mente pra ele). Ele finge que acredita, mas também não se importa. Ela se afasta. Ele não se afeta e continua com a sua vida e mulheres. Ela não aguenta de saudade e o procura mais uma vez. Ele por sua vez, não iria recusar. Eles se encontram. E se afastaram novamente.

Os trabalhos de ambos ficaram mais frequentes, não havia espaço na agenda, não sobrava tempo suficiente para matar a saudade que ela sentia. Ela se focou, esgotou-se e se organizou. Ela nunca esperou por ele, mas todos que ela conhecia não a completavam, não a entendem e não a fazem enlouquecer. As viagens de ambos eram constantes, as conversas diminuíram nas redes sociais, o telefone já não tocava mais e ela percebeu que havia se fodido. Ela não havia encontrado outro alguém para por desordem na sua ordem. Ela recusa os convites, pois nenhum traz alegria. Nenhum a beija com o calor e a chama pelo seu nome, Virgínia.

Joyce Xavier.

Eu quero um amor sincero. Quero aquele abraço apertado, aquele beijo roubado e quero todas as noites ter alguém ao meu lado. Quero um amor que me traga carinho, que me mostre a verdade e que tente me entender. Quero um amor que me leve café na cama. Quero um amor que me traga paz, que me faça feliz e que me queira bem. Quero um amor para todos os dias, cansei de paixões de mentirinhas. Quero ter com quem conversar pelo olhar. Quero um amor que me traga flores. Cansei dos amores que só me causam dores.

Joyce Xavier.

Estou com preguiça de tolerar gente chata. Estou exausta de mim mesma e nos meus momentos de impaciência tenho que respirar fundo e continuar. Às vezes quero me enganar e quase sempre vejo alguém querendo me matar.

Joyce Xavier.

Ando desanimada. Ando desapontada com o ser humano. Ando triste por assistir tanta crueldade espalhada. Frustrei-me com o amor, não vejo graça no novo e não acredito nas falsas palavras que irão me falar, logo eu que tinha o astral vivendo no alto, sobrevivo desesperançada com o mundo que pode me machucar do nada e sem motivos. Falsos amigos já traçaram trilhas enganadoras, falsos amores me deixaram desiludida e não me sinto sozinha por isso. Hoje sou mais feliz do que ontem, talvez seja apenas uma fase, talvez a alegria do passado era uma disfarce, talvez hoje eu encontrei meu próprio brilho ou aprendi a selecionar demais alguém para conviver comigo.

Joyce Xavier.

Meus ombros ainda doem. Eles latejam e estão marcados pelo peso da tristeza. Sobrevivi no costume da melancolia. Passei meses chorando com o travesseiro, pernoitei ajoelhada próxima a minha cama, deixei meus sentimentos jogados na lama e esqueci de sorrir. Meu corpo ainda dói, há marcas por todo o lugar. Sinto frio e sono, tenho febre quase todos os dias e minha cabeça explode de tanta agonia. Vejo meus passos singelos sendo descartados do paraíso, imagino-me sempre na porta do perigo mais uma vez. Não sei se eu enlouqueço ou adormeço de vez. Talvez há ainda tanta coisa pra viver ou talvez eu ainda não aprendi a crescer. Meus ouvidos foram contaminados com as suas mentiras, iludi-me com falsa vida em que vivia. Pensei em desistir, às vezes eu preciso fugir daqui, mas lembrei que existem pessoas que ainda precisam de mim por aqui.

Joyce Xavier.

Depois de tanto tempo de mágoa percebi que pessoas que um dia me fizeram mal, não devem fazer parte da minha vida. Pessoas que já me usaram, não devem ser carregadas no meu mundo de sonhos. Eu não quero ter o conhecimento dos bons dizeres que hoje espalham sobre a minha pessoa. Não acredito. Hoje consegui perdoar o passado, mas não esquecerei jamais o que fez comigo e sei que não serve para ser amigo.

Joyce Xavier.