APENAS FRASES - Roberta Lessa

FRASE SOLTAS NO AR

Ah... O que resta-me a não ser "corpoetizar" ideias que em rompantes surgem a me inculcar e desestruturar o que anda (in)certo. Coube a mim o sonhar e não o ludibriar sonhos, por isso minha sina segue sua sorte e não há quem determine que contrário fosse.

FRASES ENVOLTAS EM NUVENS

Ah... O que falta-me a não ser "insaciar" palavras que em perigos aparecem a me descontentar e aliciar o que anda (in) correto. Coube a mim o delirar e não o curar mal, por isso mina sina segue sua sorte e não há quem faça que o contrário fosse.

FRASES ABSOLTAS NA ALMA

Ah... O que ousa-me a não ser o "encandecer" corpos que sedentos chegam a me incorporar e dominar o que anda (in)perfeito. Coube a mim o encantar e não o acalantar medos, por isso minha sina que segue sua sorte e não há quem force que contrário fosse.

FRASES RESOLUTAS DE LETRAS

Ah... O que pede-me a não ser o "fluorecer" desejos que amenos deixam de me incomodar e aclamar o que anda (in) decente. Coube a mim o corroer e não o abastecer segredos, por isso minha sina que segue sua sorte e não há quem nutra que o contrário fosse.

FRASES REVOLTAS DE ECOS

Ah... O que grita-me a não ser o "umedecer" lágrimas que presentes calam a me povoar e tocar o que anda (in)finito. Coube a mim o padecer e não o esclarecer degredos, por isso minha sina que segue sua sorte e não há quem consiga que o contrário fosse.

FRASES EXPLÍCITAS DE INTENSÕES

Ah... O que cega-me a não ser o " entardecer" falas que caladas surgem a me ludibriar e completar o que anda (in) formal. Coube a mim o enrijecer e não o esmorecer talentos, por isso minha sina que segue sua sorte e não há quem realize que o contrário fosse.

FRASES DIMINUTAS EM PEQUENEZ

Ah... O que suga-me a não ser o "irromper" pessoas que ausentes apossam a me tomar e pegar o que anda (in) coerente. Coube a mim o empalidecer e não o esclarecer egos, por isso minha sina que segue sua sorte e não há quem conduza que o contrário fosse.

Ando a fiar palavras com a tecitura daquilo que cobrirá corpos poéticos com a métrica cósmica. Muitas vezes sem rimas, sem rumos ou remos, sobrevivo às duras penas das saraivadas de vácuos que mergulho em busca do que realmente me toco e inspira a permanecer na escrita.

Apenas sei que o que me resta é o ser literário no ato do fato prazeroso do escrever.

Temo jamais poder deixar de escrever, pois tenho palavras atadas à alma, feito maldição que me acompanha e nutre o sangue que viaja minhas entranhas e que habita os hiatos dessa pouca vida que me resta, essa maldição é meu mau necessário pois é ela o oásis daquilo que se torna arte.

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Roberta Lessa
Enviado por Roberta Lessa em 29/11/2014
Reeditado em 29/11/2014
Código do texto: T5052429
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