VELHICE...

Não terei velhice, o último fio de cabelo negro se perderá solitário em uma brancura qualquer, não na minha cabeça, já que sempre seremos outros para cada negrume que, fiapo por fiapo, vai recebendo a tintura alva do tempo. Tempo que não é nosso, mas que pinta muito bem.

Dilso Santos
Enviado por Dilso Santos em 29/09/2015
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