Frases reflexivas Vol.2—VI

L – Diante de Deus, o mais santo e digno dos homens sente a sua miséria, imundície e indignidade.

LXI – Sentimos nossa miséria diante de Deus porque sentimos vergonha dele, pois qualquer das nossas nobrezas ou virtudes ou bondades não são nada diante dele, e apenas são uma partícula vinda de Sua própria perfeição celeste. Sentimo-nos desvalorizados ao ver nosso Pai em Sua perfeição, e tentamos esconder-nos dele para que não nos recordemos de nossa miséria absoluta.

LXII – Há algo de diabólicamente hipnótico na voz dos esquerdistas: a irresponsabilidade, a fantasia utópica e ilusão.

LXIII – Os que não dizem a verdade aos enganados, não estão sendo bons e generosos, mas sendo maus e cruéis, pois, quando não dizem a realidade a um pobre infeliz como esse, estão confundindo sua mente, se isso é normal, todos me darão respaldo, pensa o infeliz, e quando vê isso acontecer e ninguém se posiciona contra, dão o respaldo que sua mente confusa deseja para convencê-lo. Não é bondade deixar que o sujeito se auto-engane, mas a mais clara prova de frieza e falta de caridade, pois os pais sabem que ser bom para o filho não é dizer ou fazer o que o filho quer, mas dar-lhe um banho gelado de realidade, crua e sangrenta realidade, para que ele não morra ao entrar em contato com esse mundo mal.

LXIV – O importante não é mudar o mundo, mas, antes, observá-lo e entendê-lo para que possa, se necessário, ser mudado de maneira consciente, e que tal mudança seja feita da maneira menos traumática possível. As mudanças sem a observação e compreensão prévia, resultarão, sem dúvida, em erros graves, e com danos ainda maiores.

LXV – Não há época melhor para salvação de almas que a época de desgraças, pois os homens se veem forçados a abandonar suas vaidades e inutilidades humanas, e se apegarem à salvação, a única coisa boa que se pode tirar da desgraça.

LXVI – Nenhum homem ou demônio pode destruir a Igreja, pois só Quem a criou que pode determinar seu fim, e o fará, mas em Seu tempo. Ninguém conseguiu destruir a Cristo, nem seu espírito, também não conseguirão destruir Sua esposa e corpo de Seu corpo, a Igreja.

LXVII – O problema dos governos de hoje em dia, é que eles se preocupam demais com a administração e controle dos governos alheios e com a mudança do mundo, em vez de se preocuparem com suas devidas pátrias. Desse jeito, ninguém cuida de seu próprio quintal e impede que os outros cuidem de seus próprios quintais. Se preocupando com a grama do vizinho, você não vai conseguir cuidar da sua própria grama, independente do tamanho do seu jardim.

LXVIII – O sujeito só passa a praticar o que é certo ou errado quando há algo ou alguém lhe dizendo o que é certo ou errado. O sujeito é um filho da puta, até que um dia ele descobre que existe um Ser que irá julgar suas ações, que ele, se não fizer o que é certo, ele vai para o inferno, então o sujeito, por contrição perfeita ou imperfeita, passa a fazer o que é certo, mas só porquê existe uma lei que diz a ele. Esse bando de besta acha que a moral de certo e errado surgiu por acaso e que não tem nada a ver com a cultura Judaico-cristã. Esse papinho de esperar o que o fulano acha certo ou errado, não funciona. Para uns, pedofilia é uma monstruosidade, já para outros, é “amor” às crianças. Antes de mais nada, os mandamentos presentes na bíblia são uma lei, que visam o bem-estar entre as pessoas. Não vale a pena destruir estas leis de bem-estar em nome do agnosticismo ateu, que, até hoje, não produziu nada de bom, só um bando de pessoas ignorantes, improdutivas, sem rigor, agressivas e ingratas.

LXIX – Estado laico não quer dizer estado ateu, mas sim, estado que abrange todas as religiões como iguais.

LXX – Verdade é a expressão de uma realidade e, portanto, a própria realidade a constitui. A falsidade é algo que não corresponde à realidade, e a ausência da realidade a constitui e, por isso mesmo, a verdade é superior à falsidade, uma é a expressão fiel da realidade que, mesmo com uma ou outra consideração, é sempre a realidade; a outra tem base apenas na expressão, pois o que expressa uma falsidade a expressa da própria cabeça.