Sem dizer...
"Em um depoimento em branco
Há muito do que já foi dito
Diferente do vazio, que não tem cor,
O nada no infinito."
(Em 31 de janeiro, de 2011 escrevi estes versos na primeira página de um livro que ganhei de presente: um pequeno pocket, de Fernando Pessoa. Como o amigo não havia feito dedicatória alguma, louvei o ato dedicando ao nada aquele vazio bem cheio. Obrigado, mantenho seu nome no nome que não digo, pois hoje, ao catar uns versos do tal livro, te encontrei em branco na folha de rosto que o tempo desmascarou. Ah! Ainda me lembro daquele Ninguém que existiu e existe no que não disse!).