Escolas públicas...
Historicamente estamos às margens, na periferia da sociedade autoproclamada “bem-de-vida”. Mas os ventos tortos que nos censuram os caminhos – acreditem! – não podem desnortear nossos espíritos, eles são como velas altas e confeccionadas para serem resistentes e coloridas. Ah, e sim! Não se preocupem, sabemos muito bem ajustá-las para seguirmos ‘marujando’ por este marzão turbulento junto com vocês, os deuses da sociedade pequeno-burguesa. Netuno não subestimou Ulisses? Polifemo não ousou prendê-lo numa caverna? Pois o gigante ciclope enfrentado por nós (o que é engraçado) cega-se diariamente no pensamento pontiagudo de que somos “Ninguéns”. Digo bem, no plural mesmo, já que há muitos Ulisses dentro desta nau: além dos professores, alunos e comunidade, temos mais “Alguns” – os heróis do PIBID e outros de seus irmãos. Pois é. Acho que logo chegaremos a Ítaca (aqui representada como dignidade!).