FANTASMAS!

Fantasmas!

E a máscara cai diante do espelho

Reclamam as entresses apagadas pelo tempo,

E as entranhas gritam os revezes escondidos,

Que explodem diante do encontro no espelho embaçado.

Fantasmas retornam mesclados de passado e presente.

Tomo um café sozinha no apocalipse existencial, e

No amargor negro rejeito o gole quente.

Acendo a luz e encaminho as cartas sequenciais,

Ao labor divisório, imaginário e pedinte do

Entranhar entulhado de tempo.

Amarilis Pazini Aires