DESCONHECIDO 2021
(Fr/Pns/ 481/Monólogo)


 Boas vindas!
Tenho tudo e nada para lhe confidenciar porque a razão deste bate-papo interno é o extravasamento de infortúnios e gasturas que o seu antecessor nos deixou. Embora, o futuro, a Deus pertença, coloco-me sob o seu primeiro segundo da sua existência, junto às forças da mãe terra e o raio de esplendor que desce das estrelas sob o comando de um Deus divino e onipresente aguardando que redobre as esperanças à um novo tempo, saindo do zero para o número Um. Espero por novas estações que me tragam diferenças e testar a minha sanidade para poder seguir este novo tempo que está despontando, porém, emergido, ainda, às profundezas, sem proteção e/ou cordas que possibilitem subir e garimpar a íngreme ladeira para fugir da letargia. Necessito de uma digressão, quando as amarras do sistema, fizerem a transparência ser real, quando as filas nas portas dos hospitais escassearem, quando a terra for respirar oxigênio sem abertura de novas valas e quando a tristeza e a lágrima  se revertem em esperança dando lugar ao sorriso e ao abraço.
DESCONHECIDO 2021! 
     "Peço licença, por ainda não sermos íntimos para fazer-lhe um pedido, se isso for possível: Traga de volta o mundo à normalidade e apague o insano tempo do seu antecessor, 2020. Deixe a chuva cair sobre a terra e que lágrimas, apenas, reguem as faces, de alegria."
edidanesi
Enviado por edidanesi em 01/01/2021
Reeditado em 01/01/2021
Código do texto: T7149125
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