HAI-KAIS...

Que secura na boca!

Amor é mesmo essa

coisa quente e louca?

Meu coração bate lento.

Deve ser fome de dengo

ou sede de acalento.

Pesa dentro de mim

essa ausência de você.

Peito tolo cultivando saudade.

Tantas e tantas estrelas

brancas, rosas, amarelas...

Da minha janela, princesas belas!

Um toureiro derrotado.

Sangue quente na areia fria;

pelo chifre afiado, (peixe) fisgado.

Feche os seus olhos.

Quem sabe a saudade

vai morar num outro olhar.

É bicho de casal.

é pássaro, rola, pardal.

Só meu amor é trivial.

Dê um drink pra mim!

O toque do uísque com o gelo

é que cura no peito o flagelo.

Coisa nua esse céu

sem lua; vai ver nem

é nele que flutuam as estrelas.

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 26/05/2010
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