HAIKAIS LIGEIROS
As palavras devem falar
Pela gente, não a gente
Pelas palavras
A noite morta
Segue viva, oculta
Na alma dos homens
Tudo que tiver que ser
será e está guardado
Nas vestes do meu tempo
Do firmamento
uma estrela subitamente
Se desprende
O céu escurece
Meu coração triste
contudo, se acende
A noite mansa caia
Nos subúrbios da alma
Som de um bandeneon
Sobre a terra ainda fria
O sol lançou seu olhar
Na manha recém-nascida!