Escravo da Lua

Hoje ao olhar ao lua

a vi

Nua...uau !!!

tão sensual ,

não me cobrara nada

enquanto deleitava suas formas

Ao mesmo tempo era tão pura

só brancura

e eu em meu recanto

embebido de malícia

desarmava-me sem perceber

Já era dela

o Lua que paira sobre mim

agora me prendeste em teu encanto

humano , livre dos aspectos [espectros]

mundanos

Que veneno usastes

para assim me

abduzir em teus deleites ?

Então a lua lá de cima disse:

Nada meu caro poeta

e talvez seja essa

a razão de me querer!

[Nada]

Mas talvez seja o meu verso puro

sem formas e nem muros

apenas

[brancura]

que de tão branco

transparece em ti ....

Lucas Borges
Enviado por Lucas Borges em 23/08/2007
Reeditado em 23/08/2007
Código do texto: T619712
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