Sombras

A agonia das trevas nos trás,

No detrás dos anelos que até,

Ter tripés por degelo mui ás,

Esse antraz que releva seu é.

E sem pressa não queira filó,

És avó preste céu noutro Alá.

Num juá buscar mel brilho só,

Qual jaó cantou rei lambda à.

O seu mar brusca lua sangria,

Em meu dia tecido nas brumas.

Não nos una dorido que adias,

Esta via que encrua por suma.

E tem uma rês branca que dói,

No uso sói que talvez foi aí.

Ao pessoal que curte a arte das sombras. Um domínio carregado de excelentes escritores.

Amargo
Enviado por Amargo em 09/09/2008
Código do texto: T1169603
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