Ruiva
Espaça-te
Aparta-te de mim
Angustiante tormento
Elevo os suspiros ao alto
Na espera de uma possível intervenção
De tudo o que não é compreensível
Pois esmaga-me o que seria natural
Desfaleço em meio ao que não me ocorreu
Ao que me é se foi se ao me é possível se irei
Aonde?
A quem?
Ah, o acaso que maltrata agora meu coração
E onde estás? Por que não vê-la nunca mais?
Por que não ver o sorriso e escutar a gargalhada tão singular?
Na espera de uma possível intervenção
Ao que me não é possível
Espaça-te de mim
Aparta os maus sonhos as más impressões
Eleva o meu espírito ao alto para o tranqüilizar
Ao talvez perceber um sorrir a me alcançar
Aonde? A quem?
A quem foste tão inquietante, tão rapidamente?
Aonde foi entregar-se o teu belo semblante
A tua expressiva alma?
Porque não vê-la nunca mais?
Dor,
Espaça-te
Aparta-te de mim
Cale-se!
06/01/2009
Para Tay Chagas