Ruiva

Espaça-te

Aparta-te de mim

Angustiante tormento

Elevo os suspiros ao alto

Na espera de uma possível intervenção

De tudo o que não é compreensível

Pois esmaga-me o que seria natural

Desfaleço em meio ao que não me ocorreu

Ao que me é se foi se ao me é possível se irei

Aonde?

A quem?

Ah, o acaso que maltrata agora meu coração

E onde estás? Por que não vê-la nunca mais?

Por que não ver o sorriso e escutar a gargalhada tão singular?

Na espera de uma possível intervenção

Ao que me não é possível

Espaça-te de mim

Aparta os maus sonhos as más impressões

Eleva o meu espírito ao alto para o tranqüilizar

Ao talvez perceber um sorrir a me alcançar

Aonde? A quem?

A quem foste tão inquietante, tão rapidamente?

Aonde foi entregar-se o teu belo semblante

A tua expressiva alma?

Porque não vê-la nunca mais?

Dor,

Espaça-te

Aparta-te de mim

Cale-se!

06/01/2009

Para Tay Chagas

Andréa Nogueira
Enviado por Andréa Nogueira em 06/01/2009
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