Desvio da Partida

Navega acuada entre rumos incertos

A morte peleja enfeitada no Porto que a aguarda

Os marujos contentes cantam suas alegrias

E o tempo passa, os homens bebem as tristezas.

Os pássaros voam diretos aos frutos do norte

No barco que flutua, rodopiam mares e destinos.

Os corpos vivem lembranças eternas conjugadas

O amor cobiça beijos e carícias, desfilam na mão.

Há posse na observação da paisagem e mulheres choram.

O córrego do amor transpassa por florestas e montanhas.

E ao atracar, cede à imagem, na cega visão.

O corpo tomba entre os arbustos e sossegos eternos.

Vejo-a como estrela cadente que brilha colorida.

Poema em homenagem a minha cunhada Elizabeth

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 13/06/2009
Reeditado em 13/06/2009
Código do texto: T1646525
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