Portugal em mim
Me resta o total enfado
tipicamente lusitano
e o choro triste do fado.
Visto tola sobriedade,
algo assim alentejano
e bebo à saciedade.
Me agora águas do Tejo
e meu olhar é algo grave.
Algarve, assim te invejo.
As velhas tristes nas cadeiras,
olhar de luto permanente
atrás dos montes e ladeiras.
E meu curto tempo se escoa
neste canto impertinente
pura inveja à Pessoa...