Ezeiza

Ezeiza

Sobre asas de aço voei

Aonde somente com olhos fechados se chega.

Queria paz, descobri que a paz é encontrar um sorriso tranqüilo e uma verdade pura de se contar.

Chegando lá, fui rebatido pelo instinto, e com os olhos vivos observei a coragem dos jovens.

A paz morre dentro do homem e fica a esperança de se abraçar por abraçar.

Prédios históricos afastam as historias de ontem com as de hoje, refugiando o homem ao querer.

Em um cruzamento singelo contrastava o asfalto cinzento meio azulado com o grafite no muro.

Ao fundo, um musico lúdico disputava espaço com os sons dos carros que expeliam fumaça.

E eu em apego, desapegando chorando por dentro, ao mesmo contagiado por tudo, ia vivendo aos poucos e aos poucos ia morrendo.

Deu à hora de vir embora.

guido campos
Enviado por guido campos em 01/09/2010
Código do texto: T2472802
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