Filha

Filha!

Como num sonho...,

Sempre te imaginei pequenina.

Desabrochaste e eu não vi,

Cresses-te, ausente permaneci.

A primeira coisa que me lembraria,

Seu rosto infantil,

Inocente, alegre, sinônimos.

Palavras alegres falou..., quantas foram?

Eu distante imaginava...,

As engraçadas que repetidas vezes..., dissestes.

Os primeiros passos, os tombinhos...,

O joelho ralado, as pernas ansiosas.

Vieram os acertos, firmes passadas,

Você cresceu...

Na distância eu permanecia,

Em silêncio me fazia,

Foi assim.

Foi assim..., em vontade finita,

Até que o destino se fez envolto.

Envolto por uma vontade...,

Uma dúvida! Como fazer?

Um olhar...

Um aperto de mãos...

Um abraço...

Um beijo carinhoso? Ou...,

Apenas um oi!

Em fim sonhei a vida com você.

À minha filha “Gabriela”

pela nossa história

Gilmar Antonio
Enviado por Gilmar Antonio em 24/09/2010
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