Filha
Filha!
Como num sonho...,
Sempre te imaginei pequenina.
Desabrochaste e eu não vi,
Cresses-te, ausente permaneci.
A primeira coisa que me lembraria,
Seu rosto infantil,
Inocente, alegre, sinônimos.
Palavras alegres falou..., quantas foram?
Eu distante imaginava...,
As engraçadas que repetidas vezes..., dissestes.
Os primeiros passos, os tombinhos...,
O joelho ralado, as pernas ansiosas.
Vieram os acertos, firmes passadas,
Você cresceu...
Na distância eu permanecia,
Em silêncio me fazia,
Foi assim.
Foi assim..., em vontade finita,
Até que o destino se fez envolto.
Envolto por uma vontade...,
Uma dúvida! Como fazer?
Um olhar...
Um aperto de mãos...
Um abraço...
Um beijo carinhoso? Ou...,
Apenas um oi!
Em fim sonhei a vida com você.
À minha filha “Gabriela”
pela nossa história