CARTA DE ALFORRIA

A delicadeza, é graxa que lubrifica as nossas sensibilidades, sem danificar o parafuso que delineia a nossa razão.

MJ.

O que tu paristes foi fruto de uma relação,

Mas não indicas que foi feito com amor,

E pode até ter lhe trazido imensa dor,

Nas entranhas desta intensa confusão.

Ser mãe nem sempre é carta de alforria,

Para que os filhos debochem da sua matriz,

É tão desejável que se viva com alegrias,

Mas infelizmente temos contextos infelizes.

Nunca te julgues como uma peça mal fadada,

Mas seja apenas recorrente aos bons costumes,

Pois estas brigas muitas vezes são por ciúmes.

Nós aprendemos sempre mais com o existir,

Nunca desista por ser frágil mais relutante,

Pois esta vida em conseqüências é abundante.

(Miguel Jacó)

17/12/2010 08:10 - nana okida

"Formas de amor existem de montão,

A ternura, a compreenção e o respeito,

Podem bem compor no lar a intenção,

Na aparência somos todos direitos...

Gerar filhos amados e bem criados,

Como lema, ter com eles boa conduta,

Mostrando sempre o quanto são amados,

Nunca desconfiar que são filhos da puta...

Até com o casamento desfeito,

Para eles pode-se dar a ilusão,

Que tudo continua igual, perfeito...

Seguir a vida sem muita ilusão,

Sonhando ter com Deus a liberdade,

Alforriada, voar em busca da paixão...

"Bom Dia Miguel, não sei se entendi bem o teu soneto. Tentei fazer uma interação/resposta meio maluca...rs...ficou assim! Beijos, garoto!

Para o texto: CARTA DE ALFORRIA (T2676645)

Oi Nana Okida, muito obrigado pela sua eximia interação.