À SILVIA REGINA - para seu texto "Espírito de Natal"

Oh! Querida Silvia! Que beleza de soneto! Nas poucas palavras de: "ESPÍRITO DE NATAL" colocaste as maravilhas da Criação, de forma que minha meditação entrasse em reação com minha ciência de crer em Deus (A CONVICÇÃO), avivando a chama da minha esperança, de participar de uma festa eterna. Natal! Pra nós, aqui nesse mundo, é uma data marcada com a glória da estrela que guiou os magos até o mísero e modesto local onde nascera, por mistérios incompreensíveis, o ENVIADO de Deus. Na verdade era o Próprio Deus que aqui nascia, para nos revelar a maneira de como participar, no futuro, da festa do Natal da Eternidade. Oh! Silvia! Foi bom você se lembrar do peregrino mais uma vez. Diante de seu grande carinho, não só para comigo, mas para com todos os poetas do Recanto, vou publicar este comentário, agregado à parte de alguma literatura minha. Aguarde e busque em meus textos. Abraços natalinos a você e a seus entes queridos.

O NATAL DAS PRINCESAS DA PLANÍCIE

POR: LUZIRMIL

Havia, numa região muito distante em uma extensa planície, um reino, cujas terras eram compostas de cerrados, mas contendo casas aqui, ali e acolá.

Para quem chegasse naquele país ficava admirado por ver as *cordas de areia. Nome dado por Peregrino às trilhas ou parcas vias que ligavam as habitações, que mesmo sendo circundadas por densos cerrados, contudo as comunidades se entrelaçavam, através dos caminhos arenosos, na amizade e consideração ao próximo.

Numa das residências em meio ao cerrado da planície havia cinco pessoas: um casal e três filhas menores. As meninas eram lindas. Chamavam-se Nábila, Nádila e Pâmela, respectivamente.

Tudo era belo onde moravam. Na verdade tal beleza provinha da maravilhosa natureza, composta de uma flora exuberante e de uma magnífica fauna, onde os gafanhotos gigantes pareciam pássaros. Devido ser um reino distante, os visitantes eram raros, mesmo por que, era necessário que alguém que pretendesse conhecer aquelas plagas tivesse a coragem necessária para empreender tal viagem.

Havia muita paz naquele reino. Os poucos habitantes que lá residiam, se entrelaçavam na convivência e sentiam-se felizes quando recebiam visitas de portentosos viajantes que levavam às comunidades, além de alguns bens, muitas instruções, sempre gratuitamente, pois os moradores eram pobres e mal conseguiam sobreviver.

Dentre os arrojados viajantes havia um, conhecido por Peregrino que sempre visitava os sertões, num dos quais havia aquele reino, cujo nome era Planície das Orlas Floridas.

O nome do lugar era caracterizado pela existência de uma grande chapada com veredas de estradas cercada de flores, quase todo o ano. Tal, era uma faixa existente entre as regiões baixas do rio Karinhanha, a oeste, e as barrancas das terras degradadas da Serra das Aráras, ao leste. A queda abrupta do terreno era demarcada por uma orla de árvores, que certamente a cada cem anos mudavam de formato, pelo desmoronamento de terras desprendidas em razão das ações das chuvas.

Bem... Nossa história começa (e acaba) com a visita do Peregrino. Ele partira da cidade onde residia, cujo nome era São Sebastião do Ribeirão Preto, na madrugada de uma quinta feira. Um camelo, cujo nome era Analec, levava uma carga contendo uma infinidade de presentes para crianças

Teriam que viajar muitas horas. Peregrino ia a pé, acompanhando o dromedário. Vale dizer que o reino da Planície das Orlas Floridas ficava algumas léguas além.

A primeira residência que Peregrino visitou foi a das três jovenzinhas, Nábila, Nádila e Pâmela, onde lhes foram doados lindos presente, o que as deixaram felizes, pois era a primeira vez que um mercador lhes levava presentes. O acontecimento maravilhoso daquele ano foi a grande festa de natal nos povoados da Planície das Orlas Floridas, proporcionada pela visita do Peregrino. O *espírito de natal tomou todos os corações

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Bem, por enquanto a historinha para por aqui. Compus para ser agregada ao comentário de “ESPÍRITO DE NATAL” da poetisa *Silvia Regina, a grande sonetista do Recanto das Letras.

SILVIA DESEJO-LHE REALIZAÇÕES E PAZ EM 2011 E PORVIR