LÁS E NÓS DESTOANTES

No gargalho de vinhos sem rolhas

desvendamos o mais alto ar rarefeito

na insignificância de nossas tristezas

Nos deleitamos com a felicidade de nossa embriaguez

e em corda bambas ,

cambaleamos entre antenas parabólicas e caixa d'agua

Gritamos na selva de pedra

ecoamos os sons mais desesperadores

e em acorde de um violão desafinado

Harmonizamos nossa voz em um coro tórrido.

A fumaça entoando o frio de uma cidade quente

alimenta a afeição que une a imperfeição da nossa amizade

Somos poucos... entre muitos...

Desacreditados somos...

Acreditando em sonhos distantes

dormimos na ultima gota

que umedeci nossas bocas secas.

Yana Moura
Enviado por Yana Moura em 07/02/2011
Reeditado em 08/02/2011
Código do texto: T2778235