LÁS E NÓS DESTOANTES
No gargalho de vinhos sem rolhas
desvendamos o mais alto ar rarefeito
na insignificância de nossas tristezas
Nos deleitamos com a felicidade de nossa embriaguez
e em corda bambas ,
cambaleamos entre antenas parabólicas e caixa d'agua
Gritamos na selva de pedra
ecoamos os sons mais desesperadores
e em acorde de um violão desafinado
Harmonizamos nossa voz em um coro tórrido.
A fumaça entoando o frio de uma cidade quente
alimenta a afeição que une a imperfeição da nossa amizade
Somos poucos... entre muitos...
Desacreditados somos...
Acreditando em sonhos distantes
dormimos na ultima gota
que umedeci nossas bocas secas.