A minha tia Delfina

Tenho uma tia por nome Delfina - É descrita sendo um monstro com língua de serpente, algumas vezes dita ser o próprio monstro um dragão. Ela é conhecida por guardar os tendões de Zeus numa caverna, que haviam sido arrancados por Tifão. Foi ludibriada por Hermes e Pã, que restauraram os tendões a Zeus.

Que em sua trajetória de vida é interessante pelo menos pra mim como escritor. Tinha uma avó que na época era casada com um português que era alucinado pela linda morena chamada de Maria minha linda avó, que Deus a tenha... Da qual teria três filhas, donde uma das três antes dele morrer, havia batizado como sua três “Marias” aquelas mesmas que no mesmo céu de hoje a vemos cortando no céu unidas, uma das quais é minha mãe.

Sendo que por motivos de força maior, meu avô até então esposo de minha avó, havia contraído tuberculose, era um português de quase dois metros de altura, com mãos enormes e que segundo dizem “pegava touro às unhas” e se apaixonara por Maria minha avó, até que o destino ingrato, ou mesmo uma parodia de alguns deuses insanos, o fez contrair a tal da tuberculose, haja visto que isto , pra sociedade da época era como a AIDS nos dias de hoje, e minha avó com medo da doença dele, o havia internado num hospital que dado á escassez diante dos fatos não possuía de recursos necessários para o seu devido repouso, até porque na época não havia sequer cura pra o bacilo de Koch, que foi quem descobriu a sua cura,. Neste ínterim minha avó conheceu por força de uma paixão, um senhor de nome Antonio., da qual havia se apaixonado completamente por motivos de forças maiores, uma vez que no hospital de loucos do qual meu avô fora internado que era o hospital “JULIANO MOREIRA” ao qual o mesmo dera a “causa-mortis” de meu avô que estava cada vez mais desesperado e tomava remédios como quem tomava água, louco pra se ver livre dali, só que ele dizia que as doses eram pequenas e por desespero os liquidava em vidros maiores, porque ao meu ver sabia que sua mulher o estava traindo, haja visto que deste relacionamento novo de minha avó com o amante, nascia Delfina, que era então por parte de mãe, irmãs das três estrelas com Antonio 44

Da qual meu avô colocaria antes de sua morte, o nome de Maria de Nazaré, Maria José e Maria Emilia (minha mãe)... e assim com a morte de meu avô, minha avó, por ironia do destino sofria muito com Antonio pai de Delfina, da qual passou a se chamar Antonio 44 sabe-se lá por que razão (mas sabendo aqui corrijo), do qual consta segundo informações que batia muito na minha avó, devido a vir se tornar um alcoólatra. Vejam o destino! E então meu avô tinha uma cozinheira que enquanto viva se chamara de Maria cinza, que meu avô também ainda vivo a apelidara carinhosamente, já que os portugueses na época ainda sofriam de um preconceito racial e ela fazia homéricos jantares as filhas e ao casal antes de haver quebrado literalmente á queda da Bastilha (A Tuberculose)....da qual tudo feneceu, e tudo virou fofoca!

Acontece que meu avô tinha também uma ama (governanta) que a tudo o servia ás três filhas

Do Antonio de Castro que se chamava Dindinha Brígida

Só que com o advento da morte do Antonio de Castro, então a dindinha, passara a cuidar das quatro o que incluía a Delfina a esta mesma senhora DINDINHA BRÍGIDA que passou a cuidar das estrelas de Antonio de Castro, acontece que por motivos de força maior, quer seja por desigualdade ou por maldade se sentira inferior Pois que dias destes, me confidenciara que se sentira sempre pra esquerda, principalmente quando a “dindinha “ como era chamada pelas três meninas do meu avô repartia o pão e sempre o menor pedaço era o dela....e isso a magoava muito, hoje por incrível que possa parecer até porque aquele ser que sofre é o mesmo que renasce como é o caso de minha querida Tia Delfina. Hoje é uma bela mulher que soube fugir do preconceito e conseguira ver no céu brilhar no lado das três Marias o seu belo porta estandarte “ pirilampando “ no céu!

As quatro irmãs estão vivas, com netos, são amigas, e já se foram meu avô, minha avó, dindinha, o Antonio 44, e assim é a vida por um pedaço de pão a vida se multiplica seja em raiva seja em contentamento. Lindos beijos Tia Delfina.

Com amor Jasper