O fruto amado

Que saudade sinto

Do fruto do meu ventre

Do amor interligado

De pai, mãe e filhos amados.

Que falta sinto dos dias

Dos risos e brincadeiras

Das reclamações e zoeiras

Que em todo seio há.

Precisando de descanso

Da vida cruel e dura

Que ás vezes trás amarguras

Querendo me dominar

Descansada não sei

Menos estressada talvez

Sinto alivio interior

Também sinto doer

Não sei ao certo explicar,

De que forma é essa dor

Que é doce no pensar,

E amargo no sentir

Tamanho é o amor

Que penso me sufocar

Mais que só quer te ouvir

Saudade bicho ruim

Que todos sem querer sente,

Pior quando essa saudade,

É dos frutos do seu ventre.

graça Noronha
Enviado por graça Noronha em 16/05/2011
Código do texto: T2974002
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