Pai

Pai, felizes das pessoas que ainda o tem

Tive um alagoaninho muito quengueiro

Qual deles não namora mulher também

Eu, como filho, não teria nascido faceiro.

Pai, aquele que não é e nunca foi padastro

Estou falando do meu, do seu, do nosso Deus

Sou pai de dois jovens, cada um bem criado,

Tenho consciência que são Dele, não meus.

Pai, cresci muito precisando de seu amor caro

Ainda pequeno prometi ao vovô, o seu pai,

Um par de botas quando vimos pra São Paulo

Ficastes no norte, a vida fora era boa demais!

Pai, onde estiveres, saiba que te perdoei a tempo

Aprendi muito com as pessoas que fizeram a vez

Também a ser pai, com os meus filhos, a contento,

E o maior presente é um abraço, fica-se freguês.

Dos meus pais que considerei em toda minha vida

Porque não homenageá-los mais uma vez, oh meu:

Azambuja, Darcy, Ágide, Walter, alguém duvida?

No Dia dos Pais, visitem os do asilo, beije o seu.

Autor: Adiones Gomes da Silva – Conselheiro da SPJ

Doc.nº 35 - Jandaia do Sul-Pr, Agosto de 2008.