À MEU PAI!

Pai, eu te agradeço, o que tens feito por mim.

Sei bem e reconheço, não fui tão grato enfim!

Às vezes fico pensando na atenção que não te dou

Porém, logo imaginando: que ele já me perdoou.

Meu pai te peço perdão por um dia ter te julgado.

Não ter tido compreensão, e às vezes te magoado.

Teus atos, tua cabeça, quem sou eu para julgar.

Hoje sei, e reconheço, sempre pensou acertar.

Traumas de infância eu sei, trazes bem dentro de ti.

Demonstrar quis a ninguém, para “pena” não sentirem.

“Durão” por todos é tido. Sofreste e fizeste sofrer.

Por todos mal compreendido. Hoje sei te compreender!

Infância dura tiveste. Vejo em ti um vencedor!

Tristezas de infância trouxeste. Faltou para ti muito amor!

Porém pai, hoje sei, que és muito para mim.

Se muito na vida errei, não me ensinaste assim...

Obrigado, pai, te sou grato,

[Pois tu és meu melhor amigo.

Embora sei, sou ingrato, por estar pouco contigo!

O autor é membro Efetivo da Academia Cachoeirense de Letras, fundador e primeiro Presidente eleito da Casa da Cultura de Cachoeiro de Itapemirim.