Esse texto eu havia escrito antes de conhecer os textos de nossa querida recantista Ana Flor do Lácio. Resolvi então republicá-lo como forma de homenagear essa GRANDE alma de poesia rica e bela que transita entre nossos olhos.
DO LÁCIO
30.08.2011.
Sou voz de falas vagas e inócuas em divagares afônicos e
Gritos abstratos
Sou voz sem razão de falas inventivas daquilo que não sinto e
Sinto muito
Paranóia crepuscular de idéias dissipadas que confunde leitores e
Devaneios
Meu espírito é distraído e desocupado no canto do fado
Enfados
Minha reflexão é tardia, sem matures e introspectiva
Lucubrações
Penso mergulhado em minhas mediocridades desatenciosas e
Pretensiosas
Indisciplinadamente dou golfadas de um abismo cerebral e
Incógnitas aflitivas
Sou voz filosófica, ébria, que monopoliza minhas várias amplitudes de
Imersões
Sou aquilo que chamam de latinidade
Eu Marcelo e eu a Língua Portuguesa!