Esse texto eu havia escrito antes de conhecer os textos de nossa querida recantista Ana Flor do Lácio. Resolvi então republicá-lo como forma de homenagear essa GRANDE alma de poesia rica e bela que transita entre nossos olhos.
 

DO LÁCIO
30.08.2011.
 
 
Sou voz de falas vagas e inócuas em divagares afônicos e
Gritos abstratos
 
Sou voz sem razão de falas inventivas daquilo que não sinto e
Sinto muito
 
Paranóia crepuscular de idéias dissipadas que confunde leitores e
Devaneios
 
Meu espírito é distraído e desocupado no canto do fado
Enfados
 
Minha reflexão é tardia, sem matures e introspectiva
Lucubrações
 
Penso mergulhado em minhas mediocridades desatenciosas e
Pretensiosas
 
Indisciplinadamente dou golfadas de um abismo cerebral e
Incógnitas aflitivas
 
Sou voz filosófica, ébria, que monopoliza minhas várias amplitudes de
Imersões
 
Sou aquilo que chamam de latinidade

Eu Marcelo e eu a Língua Portuguesa!
 

 
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 01/11/2011
Código do texto: T3310768
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