Menina Mariângela

Nos versos que faz, seu vôo é alto,

Tão longe deste mundo prevísivel, descalça sem salto.

A encantar se dedica, não por hipocrisia,

É que seus pensamentos se convertem em sublime poesia.

Mariângela, onde estás? Esta aqui no meu cantinho,

Mariângela, doce é você que aqui me trouxe com carinho.

Seus dedos estarão dormindo?

Ou estão correndo livres, prenchendo lacunas com o que está sentindo?

Às vezes é mulher que seduz,

Com inteligência tamanha, em meio tanto cinza, é pura luz.

Mas...

Também é peralta menina,

Que com seu riso tão doce tenta encobrir o quanto é traquina.

Tão jovem, tão bela, tão minha tia sem ser.

Sou sua sobrinha por que quero, Shakespeare já brincava de ser ou não ser...

Sua missão é tão grande, psico-poetisa, menina-mulher.

Não sei se me encanto com seus versos ou com tudo que disser.

Conhece o arco-íris? Em relação a você é tão sem cor...

Nele existem sete cores e em você todas decoradas com florzinhas de amor...

Linda, menina, é assim que eu a vejo.

E neste coração tão bom deposito um carinhoso beijo.

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 02/01/2007
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