MINHA AMADA, TIA LÚCIA VILELA! 


Tia, nos teus olhos, um dia,
vi nascer a alegria, ao me levar, ainda, criança, à padaria... !
Era a padaria do Ruy! Ele te atendia todo faceiro! Era, só, sorriso!
Você comprava o pão quentinho e dava a entender: tenha juizo!
Voltava rindo, sozinha, mas não contava pra vizinha,
pois a fofoca é a erva daninha que se alastra desde pequenininha!
Eu ficava, meio que espantado, com tudo aquilo,
pois já era seu pupilo, deveras, amado!
Ah! Bons tempos de criança que não voltam mais!
Você se lembra, tia? Intensamente, se vivia, aqueles tempos, em Padre Miguel! 
Pique esconde, amarelinha, pular corda, passar o chapéu! 
A Mocidade desfilava no Ponto Chique!
O Carnaval já era ali e ninguém perdia o pique!
Tia! Minha amada Tia!
Eternamente, vou te ver, em minhas recordações!
Para caber todo o amor que sinto por você é preciso muitos corações!


 


 

 
André Passos
Enviado por André Passos em 28/01/2012
Reeditado em 28/02/2014
Código do texto: T3466721
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