A garçonete.

Seja servindo uma iguaria

Ou o trivial simplesmente

Trata muito bem a freguesia

Que do restaurante é cliente.

Um sorriso bonito nos lábios

Atenta preenche a comanda

De pedidos simples e mais sábios

Conforme a diplomácia manda.

Atenciosa e com delicadeza

Atendendo a cada pedido

Retirando ou pondo a mesa

Sem nem um detalhe esquecido.

Com estalar de dedos a chamam

A tão exigente clientela

Os mais alterados reclamam

Mas não tiram o charme dela.

As vezes ouve o que não quer

Sabe,revidar não lhe compete

É assim o dia dessa mulher

Que todos chamam de garçonete.

Seja na hora do almoço

Ou então na do jantar

Acostumada com alvoroço

De tantos querendo se alimentar

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 11/03/2012
Código do texto: T3548842
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.