Rio Branco (Acre)

Quando aqui cheguei pela primeira vez,

do céu te enxerguei, toda brilhante, reluzente

como um diamante.

Suas curvas de rios e igarapés,

adornada pelo seu verde esmeralda,

misturando tua flora e tua fauna.

Caminhei por suas avenidas, conheci tuas esquinas,

a gameleira, tuas praças e jardins.

Atravessei a sua passarela, nunca vi uma mais bela,

o mercado velho e o novo, unindo-se num contraponto,

o palácio que arquitetura, o chafariz uma formosura,

o canal da maternidade, um grande espaço, raridade.

Provei da tua água Rio Acre,

experimentei tacacá, tapioca, bolo de fubá,

outro melhor não há.

Rio Branco hoje você é minha família,

que chora unida, mais que também é alegria,

adotou a mim e a outros paulistas que vieram pra cá,

e aos poucos apreenderam a te amar,

agora não querem mais voltar.

Você é o ar que respiro,

juro não agüento ficar um só momento, distante de ti,

o teu cheiro o teu sabor, parece um licor que o Criador

fez só para ti.

José do Carmo
Enviado por José do Carmo em 10/05/2012
Reeditado em 28/12/2020
Código do texto: T3659990
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.